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Em um dia de grande volatilidade no mercado de ações, o Ibovespa emendou seu quarto pregão consecutivo de baixa nesta quinta-feira, com investidores evitando realizar grandes apostas antes da divulgação dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e à espera de novidades no campo político local.
Ibovespa Hoje
O Ibovespa fechou em baixa de 0,21% nesta quinta-feira, 09 de março de 2017, cotado em 64.585,23 pontos. Foi a quarta queda seguida e o menor nível desde 07 de fevereiro (64.198,90).
Ibovespa em Março
Em março, após sete pregões, o principal índice de ações brasileiro acumula uma desvalorização de 3,12%. Ao longo do mês, foram realizados dois pregões de alta contra cinco de baixa. No pregão do dia 24 de fevereiro, o indicador encerrou cotado em 66.662,10 pontos.
Ibovespa em 2017
Em 2017, após quarenta e seis pregões, o Ibovespa acumula uma valorização de 7,24%. No último pregão de 2016, o principal índice acionário do país fechou cotado em 60.227,29 pontos. Ao longo do ano, foram registrados vinte e um pregões de baixa contra vinte e cinco de alta.
Cenário Externo
O mercado de ações monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investimentos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil, motivando assim uma tendência de queda do Ibovespa.
Na véspera, foi divulgado dado sobre emprego privado nos Estados Unidos muito acima do esperado, o que alimentou de vez as apostas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, elevará os juros na sua reunião dos próximos dias 14 e 15.
Para amanhã, são esperados novos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, o que pode reforçar ainda mais as especulações no mercado financeiro.
Cenário Interno
Internamente, o mercado de ações segue atento aos desdobramentos políticos, com expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, planeja pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar ministros de Michel Temer e senadores do seu partido PMDB por corrupção. Esse cenário pode comprometer o andamento das reformas cruciais para acertar as contas públicas e que estão em tramitação no Congresso, como a da Previdência.
Os investidores também monitoraram a votação do projeto de regularização de ativos não declarados mantidos no exterior pelo Senado, que deve ocorrer nesta quarta-feira. Se aprovado, deve gerar nova onda de ingresso de recursos no país.
