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IPP: Apenas 10 das 24 atividades industriais brasileiras apresentaram aumento de preços em Janeiro de 2017

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Em janeiro de 2017, apenas dez das vinte e quatro atividades industriais avaliadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior.

As quatro maiores variações observadas em janeiro de 2017 se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: refino de petróleo e produtos de álcool (5,54%), fumo (-3,47%), metalurgia (3,28%) e impressão (3,22%).

Em termos de influência, na comparação entre janeiro de 2017 e dezembro de 2016 (0,35%), sobressaíram refino de petróleo e produtos de álcool (0,56 ponto percentual), alimentos (-0,48 ponto percentual), metalurgia (0,24 ponto percentual) e outros produtos químicos (0,14 ponto percentual).

Clique aqui para saber mais detalhes sobre a performance do IPP em janeiro de 2017.

No acumulado em 12 meses, a variação de preços ocorrida foi de 1,38%, contra 1,71% em dezembro de 2016. As quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (60,34%), fumo (-14,13%), outros equipamentos de transporte (-13,87%) e impressão (13,66%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: indústrias extrativas (1,42 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,19 ponto percentual), alimentos (0,94 ponto percentual) e metalurgia (0,54 ponto percentual).

Confira a seguir, os setores que estavam entre as sete maiores influências em janeiro de 2017, nas comparações mensal e acumulada em 12 meses.

Indústrias extrativas

Em janeiro de 2017, os preços da atividade tiveram variação positiva de 2,06%, em relação a dezembro do ano anterior. No acumulado em 12 meses, os preços das indústrias extrativas variaram positivamente em 60,34%, sendo a principal variação observada nesta comparação da indústria geral, com influência de 1,42 ponto percentual. Com exceção dos “óleos brutos de petróleo”, todos os produtos analisados na atividade apresentaram variação positiva em relação ao mês imediatamente anterior.

Alimentos

Os preços dos alimentos, na passagem de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, tiveram variação média de -2,23%, primeiro resultado negativo desde agosto de 2016 (-0,69%). Com isso, o setor teve a segunda maior influência, respondendo por -0,48 ponto percentual no resultado de 0,35% das indústrias extrativas e de transformação. No acumulado em 12 meses, o aumento foi de 4,67%, menor desde junho de 2015 (3,91%).

Os quatro produtos (“resíduos da extração de soja”, “açúcar cristal”, “carnes e miudezas de aves congeladas” e “carnes de bovinos frescas ou refrigeradas”) destacados em termos de influência no mês responderam por -1,40 ponto percentual (em -2,23%). Dentre estes produtos, apenas “carnes e miudezas de aves congeladas” não figura entre as maiores contribuições, ou seja, não está entre os produtos de maior peso no cálculo do mês (em seu lugar aparece “sucos concentrados de laranja”).

No cenário em que os preços sofreram o ajuste anteriormente exposto, deve-se ter em mente que o real teve uma apreciação, frente ao dólar, de um pouco mais de 4,5%, uma pressão baixista nos produtos exportados (os quatro de maior influência têm esse perfil). Ao lado disso, uma série de outros fatores também influenciou o comportamento observado, entre os quais, podem ser salientados: a safra (no caso do açúcar e dos derivados da soja) e a retração da demanda (importante no caso da carne bovina).

Refino de petróleo e produtos de álcool

A variação média dos preços do setor em janeiro de 2017 contra dezembro de 2016 foi de 5,54%, maior variação entre todos os setores levantados pela pesquisa. Esse comportamento fez com que o setor fosse o mais influente no resultado das indústrias extrativas e de transformação, respondendo por 0,56 ponto percentual em 0,35%. Vale frisar, ainda, que é o pico da série (iniciada em janeiro de 2010). No acumulado em 12 meses, os preços estiveram 3,57% maiores, resultado positivo que não acontecia desde julho de 2016 (0,09%).

Entre os produtos que têm maior influência no resultado mensal está “óleo diesel e outros óleos combustíveis”, o de maior peso no cálculo (aproximadamente 53%), além de “naftas” e “querosenes de avião”, no grupo dos derivados de petróleo, e “álcool etílico (anidro ou hidratado)”. Os quatro produtos em destaque tiveram influência de 5,23 ponto percentual na variação de 5,54%.

Outros produtos químicos

A indústria química no mês de janeiro apresentou uma variação média de preços de 1,48% em relação a dezembro, o que resultou em um acumulado nos últimos 12 meses de -11,15%.

Os quatro produtos destacados em termos de variação no mês contra o mês imediatamente anterior são: “borracha de estireno-butadieno” e “propeno (propileno) não-saturado“ com variação positiva de preços além de “cloro” e “resina poliéster insaturada”, com variações negativas.

Os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior (“adubos ou fertilizantes à base de NPK”, “propeno (propileno) não-saturado”, “polipropileno” e “borracha de estireno-butadieno”) representaram um resultado líquido positivo em 1,32 ponto percentual no resultado de variação de 1,48% no mês, ou seja, os demais 28 produtos contribuíram positivamente com 0,16 ponto percentual.

Metalurgia

Ao comparar os preços do setor em janeiro de 2017 contra dezembro de 2016 pode-se reparar a continuidade de reversão das quedas registradas em outubro e setembro, alcançando uma variação média de preços positiva em 3,28% (segunda maior variação da indústria de transformação no mês) e, desta forma, acumulando nos últimos 12 meses uma variação positiva de 7,62%.

Entre os produtos em destaques, em temos de variação, na comparação com dezembro de 2016, estão: “bobinas a frio de aços ao carbono, não revestidos”, “bobinas ou chapas de aços inoxidáveis, inclusive tiras”, “chapas grossas de aços ao carbono, não revestidos” e “folhas-de-flandres”.

Em relação aos produtos que mais influenciaram os resultados no mês contra o mês imediatamente anterior, “bobinas a quente e a frio de aços ao carbono, não revestidos” e “alumínio não ligado em formas brutas”, “bobinas ou chapas de aços ao carbono, não revestidos” e “lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono” representaram 1,99 ponto percentual dos 3,28% de variação no mês contra o mês anterior.

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