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IGP-M despenca, cai 0,74% na primeira prévia de abril; atacado recua 1,21%

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de -0,74% na primeira prévia de abril. A queda foi muito superior à esperada pelo mercado, que trabalhava com 0,42% de deflação para o período. No mesmo período de apuração do mês anterior, este índice registrou alta de 0,25%, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). A apuração se refere aos dias 21 e 31 do mês de março. Os dados reforçam os números do mercado financeiro, que trabalha com uma queda da inflação do IPCA para 4,09%, segundo o boletim Focus, e a expectativa de corte maior dos juros baixos.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, que representa 60% do IGP) registrou deflação de -1,21% na primeira prévia de abril. No mesmo período do mês de março, o índice variou 0,23%. A variação referente a Bens Finais passou de 0,03% para 0,27%. Contribuiu para este movimento o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -2,81% para 0,33%.

O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,79%, ante -0,02%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,24% para -0,90%.

Minério de ferro, milho e mandioca em baixa

Já o índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -3,32%. No mês anterior, a taxa foi de 0,71%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: minério de ferro (5,84% para -1,60%), milho (em grão) (-2,62% para -11,04%) e mandioca (aipim) (-2,61% para -13,74%). Em sentido oposto, vale mencionar: cacau (-10,10% para 4,32%), carvão mineral (-3,80% para 0,00%) e trigo (em grão) (-1,85% para 0,31%).

IPC-M sobe 0,30%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, que representa 30% do IGP) apresentou alta de 0,30% na primeira prévia deste mês. No mesmo período do mês anterior, a taxa havia sido de 0,17%.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,19% para 0,41%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -0,87% para 5,21%.

Também apresentaram acréscimo os grupos: Habitação (0,27% para 0,68%), Educação, Leitura e Recreação (-0,44% para 0,13%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,75%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,50%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de eletricidade residencial (0,12% para 3,02%), passagem aérea (-20,37% para 9,66%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,21% para 1,56%) e despesas com animais domésticos (0,63% para 1,17%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas variações os grupos: Transportes (0,64% para -0,39%), Vestuário (0,14% para -0,40%) e Comunicação (-0,01% para -0,25%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: gasolina (0,33% para -2,33%), roupas (0,17% para -0,41%) e tarifa de telefone residencial (-0,23% para -0,87%), respectivamente.

INCC cai 0,14% com materiais

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, que corresponde a 10% do IGP) registrou variação de -0,14%, no primeiro decêndio de abril. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,54%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,31%. No mês anterior, este índice variou 0,23%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice variou 0,80%.

Consultoria revê para baixo estimativas

Para a MCM Consultores, a queda surpreendeu, já que a consultoria trabalhava com uma deflação de 0,35%. As surpresas foram as quedas mais acentuadas dos grãos e aves no campo e derivados de soja e metalurgia ao produtor industrial, além da reversão de sinal do minério de ferro antes do que se esperava.

Para abril, tendo em vista a surpresa com as retrações mais intensas no preço ao produtor, a MCM revisou novamente para baixo as projeções do IGP-M. As coletas de preços agropecuários indicam retrações relevantes de soja, milho, bovinos e suínos, compensadas por elevações em produtos in natura.

No cenário industrial, a consultoria espera uma reversão do sinal do minério de ferro e os reflexos da queda dos grãos ao longo da cadeia de produtos derivados industrializados.

No varejo, o IPC deve desacelerar ao longo do mês diante do impacto baixista da redução tarifária extraordinária promovida pela Aneel para devolver a cobrança indevida por Angra 3. No INCC, a MCM considera apenas a influência do ajuste salarial em Salvador, uma vez que as negociações no Rio devem demorar até o fim de abril.

A MCM agora trabalha com uma queda de 0,70% no IGP-10 de abril, 0,75% para o IGP-M e 0,50% para o IGP-DI. O IPA-10 deve cair 1,20%, o IPA-M, 1,26% e o IPA-DI, 0,96%.

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