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Semana terá política como destaque com processo contra Temer e reforma trabalhista

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O calendário político continuará no centro das atenções do cenário local, tanto por conta da votação das reformas quanto pela crise política envolvendo o presidente Michel Temer, acusado de corrupção pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal. No Câmara, será escolhido o relator do processo contra o presidente da república na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Cada passo desse processo, até a decisão no Plenário autorizando ou não o andamento da denúncia, serão fundamentais para o futuro do governo temer e serão acompanhados de perto pelo mercado.

No Senado, a reforma trabalhista poderá ser votada na quarta-feira, outro assunto que também pode mexer com a bolsa, o dólar e os juros. Se não for aprovada a reforma, os mercados reagirão muito negativamente. E há ainda os desdobramentos da indicação da nova procuradora-geral da República, a liberação do deputado Rodrigo Rocha Loures, ligado ao presidente Temer, a volta de Aécio Neves ao Senado, a saída de Renan Calheiros da liderança do PMDB e sua oposição cada vez mais forte ao governo e possíveis novas delações contra políticos do governo.

No campo econômico, os destaques serão a produção industrial de maio e o IPCA de junho, que deve ter deflação. Será importante por isso acompanhar o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira com as projeções do mercado na semana passada. Também serão divulgados números de produção e vendas de veículos e da balança comercial, todos de junho.

Reforma trabalhista, nova batalha

A votação da Reforma Trabalhista no plenário do Senado deverá ser o principal tema a movimentar a Casa nesta semana que se inicia. Os senadores deverão primeiro analisar o requerimento de urgência do projeto, na terça-feira (4), e depois votar a reforma, prevista para quarta-feira (5). Para que a reforma seja aprovada é necessária apenas a maioria simples dos senadores presentes.

Outra matéria que está pronta para ser votada pelos senadores há várias semanas e pode ser finalmente concluída é a proposta de emenda à Constituição que torna estupro crime imprescritível. A PEC já foi aprovada em primeiro turno e precisa ser votado em segundo turno.

Dinheiro para os passaportes

Na próxima terça-feira (4), ainda, o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Dário Berger (PMDB-SC) colocará em votação o projeto de lei que libera crédito suplementar ao Ministério da Justiça, da ordem de R$ 102 milhões, para a confecção de passaportes. O serviço está suspenso pela Polícia Federal porque o dinheiro previsto para este fim acabou na última semana. Depois que for votado pela CMO, o projeto ainda precisa ser votado no plenário do Congresso Nacional, que está com a pauta trancada por vetos presidenciais.

Orçamento

Ainda se tratando de orçamento, esta semana será a última para que as comissões temáticas do Senado definem as emendas que pretendem apresentar à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018. Cada uma das 13 comissões permanentes tem direito a apresentar até duas emendas ao anexo de metas e prioridades, que lista as ações prioritárias para o próximo ano. Elas serão encaminhadas à CMO até quarta-feira à noite.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência também deverá manter sua agenda de reuniões às segundas e quintas-feiras. A próxima audiência pública deverão falar os representantes dos maiores devedores da Previdência no setor comercial. Já foram ouvidos representantes das empresas nas áreas de educação, bancos e indústria.

No exterior, feriado nos EUA e preocupação com BCs

Os comentários dos principais bancos centrais elevaram a volatilidade dos mercados na semana passada. Os presidentes dos Bancos Centrais da Europa e Reino Unido fizeram discursos mais duros, preparando o terreno para a redução dos estímulos monetários. Com isso, os juros dos títulos americanos tiveram o maior salto desde março e o dólar global recuou para níveis anteriores à eleição presidencial, observa o Banco Votorantim.

Já os mercados emergentes, incluindo o local, foram favorecidos pela recuperação dos preços das commodities, especialmente o petróleo.

Os números de mercado de trabalho nos EUA e de atividade na zona do euro serão os principais destaques. O feriado de 4 de julho nos EUA deve manter a liquidez reduzida no início da semana.

Primeiros indicadores de atividade de junho

Os primeiros indicadores de atividade de junho, a serem divulgados esta semana, devem apontar para arrefecimento da economia no fechamento do segundo trimestre, avalia o Departamento Econômico do Bradesco. O banco espera continuidade de desinflação e moderação da atividade econômica no final deste trimestre, cenário que deverá ser confirmado com os indicadores desta semana. “Destacamos o resultado da indústria de maio, os primeiros indicadores de junho e o IPCA fechado de junho”, diz o banco.

Na terça-feira, a Pesquisa Mensal da Indústria deve mostrar que a produção industrial ficou estável na passagem de abril para maio. Além disso, conheceremos os dados da indústria automobilística referentes a junho: (i) emplacamentos, na segunda-feira, divulgados pela Fenabrave e (ii) produção, na quinta-feira, pela Anfavea.

Os dados de inflação, por sua vez, devem confirmar a tendência desinflacionária. Na sexta-feira, sai o resultado do IPCA, para o qual o Bradesco projeta queda de 0,23%, refletindo o recuo das tarifas de energia elétrica e do preço dos combustíveis. Com isso, a variação da inflação em doze meses passará de 3,60% em maio para 3,00% em junho.

Já o IGP-M, que será conhecido no mesmo dia, deve mostrar deflação mais intensa, de 0,85%, puxada pela retração dos preços dos produtos agropecuários no atacado. Por fim, conheceremos os dados da balança comercial de junho, para os quais projetamos superávit de US$ 7,1 bilhões.

No exterior, mercado de trabalho nos EUA

Na agenda externa, o destaque da semana será a divulgação dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos referentes a junho, na sexta-feira. Na quarta-feira será divulgada a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que decidiu elevar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual. Na zona do euro, saem os resultados das vendas do varejo do bloco em maio e da produção industrial da Alemanha relativa ao mesmo período. Ao longo da semana, ainda, teremos a divulgação dos índices PMI de junho das principais economias, que devem apontar para leve desaceleração da economia mundial no fechamento do segundo trimestre.

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