Segundo o Tesouro Nacional, a vida média da Dívida Pública Federal (DFP) brasileira passou de 6,07 anos, em agosto, para 6,04 anos, em setembro. Em dezembro de 2016, a vida média dos títulos públicos brasileiros era de 6,38 anos.

A vida média é calculada por meio da média ponderada do tempo restante até o vencimento de cada um do títulos que compõem a DPF, considerando apenas o principal. A ponderação ocorre pelo valor de cada título, utilizando-se o seu valor de face. Essa metodologia de cálculo é vastamente encontrada na literatura internacional e, portanto, permite uma maior comparabilidade do Brasil com outros países no que se refere à maturidade da dívida pública.

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) brasileira apresentou no nono mês de 2017 uma vida média de 5,86 anos. Dentre os títulos que compõem a dívida interna, os prefixados são os que possuem menor tempo de vida média (2,64 anos), enquanto os indexados por índices de preços são os que possuem a vida média mais longa (12,75 anos). Os títulos indexados por taxa flutuante fecharam agosto com vida média de 3,51 anos.

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe), por sua vez, é mais longa, apresentando uma vida média de 11,28 anos. A parcela mobiliária da dívida externa tem vida média de 11,81 anos. Já a parcela contratual da mesma apresenta uma vida média mais curta: 6,48 anos.

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Dívida Pública Federal Interna

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna teve seu estoque ampliado em 0,78%, ao passar de R$ 3.286,43 bilhões para R$ 3.311,95 bilhões, devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 25,98 bilhões, compensado, em parte, pelo resgate líquido, no valor de R$ 0,46 bilhão.

Vida Média da Dívida Pública Brasileira em Setembro de 2017

A tabela abaixo descreve a vida média (em anos) de cada um dos componentes da dívida pública federal brasileira no último mês do ano anterior, no mês anterior e no mês atual.