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B3 lucra R$ 445 milhões no 3º tri, queda de 27%; receita cresce 20%

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A B3 (BOV:BVMF) (Brasil, Bolsa, Balcão) encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido recorrente de R$ 445,3 milhões, o representa queda de 26,8% sobre o mesmo período do ano passado. Fusão da BM&FBovespa com a Cetip, a empresa apresenta números ajustados para a comparação. A receita total, de R$ 1,17 bilhão no terceiro trimestre deste ano, foi 20% maior em relação ao mesmo período do ano passado. A queda no lucro veio principalmente do resultado financeiro, que caiu 91,6%, de R$ 225,8 milhões para R$ 19 milhões. As despesas cresceram 4,4%, ligeiramente acima da inflação. No acumulado do ano, o lucro da B3 atingiu R$ 1,448 bilhão, 15,3% inferior ao do mesmo período do ano passado. Já a receita líquida no ano cresceu 12,2%, para R$ 2,973 bilhões.

Além de registrar crescimento nas receitas, a B3 concluiu projetos importantes no terceiro trimestre, informou a bolsa em comunicado. A B3 alcançou um grande marco em sua história com a conclusão da segunda fase da integração de nossas clearings, migrando os mercados de ações e renda fixa corporativa para uma nova infraestrutura integrada aos mercados de derivativos financeiros e de commodities, disse seu presidente, Gilson Finkelsztain. “A nova clearing utiliza nosso sistema proprietário de risco CORE, que traz ganhos de eficiência para a gestão de colateral (garantias) por considerar o portfólio de cada cliente como um todo”, explica. “Como resultado desta entrega, R$ 21 bilhões em garantias foram devolvidos aos nossos clientes, melhorando o uso de capital para o mercado”.

Todas as áreas de negócios da empresa registraram crescimento de receita na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, diz a empresa. O segmento BM&F, teve alta de 19,9%; segmento Bovespa, aumento de 18,7%; Cetip UTVM (título e valores mobiliários), 5,1% de alta; e Cetip UFIN (unidade financiamento), crescimento de 17,3%. Já as receitas não ligadas a volumes negociados tiveram crescimento de 52,4%. “Este crescimento é sustentado pelas plataformas tecnológicas nas quais investimos ao longo dos últimos anos”, afirma Daniel Sonder, vice-presidente Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores da B3.

No período, as despesas ajustadas cresceram 2,2%, abaixo da inflação e totalizaram R$ 252,1 milhões. “A gestão de despesas continua a ser uma de nossas prioridades e estamos capturando as sinergias da combinação com Cetip conforme planejado, o que fortalece ainda mais a alavancagem operacional de nosso negócio”, disse Sonder.

A Companhia também deu continuidade no processo de redução de sua dívida, com o resgate de uma emissão de debêntures de R$ 500 milhões, o que terá um impacto positivo no resultado da companhia nos próximos trimestres. “Continuamos a trabalhar para alcançar nossa meta de alavancagem de uma vez a relação dívida bruta/ Ebitda até o fim de 2019. Também pretendemos continuar a retornar o caixa excedente aos nossos acionistas, distribuindo 50% do lucro líquido contábil trimestralmente e, potencialmente, fazendo uma distribuição adicional no final do ano”, explicou  Sonder.

O processo de integração pós-fusão segue avançando. “Completamos a reestruturação de nossa área de produtos e clientes, buscando aprimorar o desenvolvimento de soluções e a experiência de nossos clientes”, disse Finkelsztain. A B3 encerrou o período com valor de mercado de R$ 49,3 bilhões.

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