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Mais um empurrãozinho com a barriga

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O que significa mais um empurrãozinho para algo que está rolando há tempos? O clima para aprovação da reforma da previdência no mês de fevereiro, para variar, azedou novamente. A fala de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, nesta quinta-feira, foi desanimadora. Meirelles disse acreditar que a reforma será aprovada, mas a questão é quando isso vai acontecer.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, também sinalizou que a reforma da previdência está prestes a ser adiada novamente. Durante uma conferência do banco Santander em Cancun, Maia afirmou que o Legislativo não pode ter seus trabalhos paralisados caso o governo não consiga os votos necessários para aprovar a reforma em fevereiro. De acordo com os cálculos do presidente da Câmara, o número de aliados do governo caiu para cerca de 260 deputados após as denúncias contra o presidente no ano passado.

Corre rumores no mercado de que o governo pensa em suspender a votação da reforma da previdência no mês de fevereiro e retomar o assunto somente em outubro, após as eleições. Deputados que temem o efeito negativo da votação na eleição deste ano teriam mais conforto para aprovar a reforma após uma vitória nas urnas.

Não parece ser uma decisão bem pensada colocar em votação uma reforma altamente impopular justamente no momento em que a população está mais engajada politicamente, seja pela própria disputa e consequente resultado das eleições, que normalmente deixam as pessoas mais exaltadas, seja pelo discurso de campanha “paz e amor” comumente utilizado ainda na memória do povo, configurando quadro de estelionato político numa votação de ”medidas duras”, um belo impulso aos protestos de massa.

O fato é que o governo está perdido há muito tempo e não sabe o que fazer para colocar a casa em ordem, principalmente na parte fiscal. Reforça o quadro político negativo o diagnóstico da agência de classificação de risco Moody’s em relação à possibilidade de privatização da Eletrobras em 2018. Segundo relatório da Moody’s, a evolução do cenário político brasileiro pode dificultar a execução da proposta (privatização) no prazo previsto para até o fim deste ano.

Global 2047

Segundo informações do Tesouro Nacional, o governo brasileiro conseguiu captar 1,5 bilhão de dólares nesta quinta-feira na reabertura do título Global 2047. A taxa ficou em 5,600% ao ano, com um spread de 271 pontos básicos acima da referência de mercado (Treasurys – títulos do tesouro norte-americano).

Essa foi a primeira emissão externa desde o justificado rebaixamento proporcionado pela Standard & Poor’s. O Tesouro avaliou que a influência do rebaixamento na emissão do Global 2047 foi quase nula, com razão. O clima eufórico do mercado financeiro mundial é bastante favorável para captações neste momento, proporcionando taxas atrativas para os emissores de dívida. Outros países e empresas têm feito o mesmo movimento, aproveitando a janela de oportunidade criada pelo ambiente positivo.

Na emissão desta quinta-feira a taxa de 5,600% ao ano ficou menor do que a taxa praticada em 2016, aos 5,875% ao ano, quando o Global 2047 foi lançado. O spread da operação também ficou mais baixo comparado à emissão de 2016, onde o spread havia fechado em 357 pontos base acima da referência.

Novo método de cálculo na TBF

O CMN (Conselho Monetário Nacional) alterou o método de cálculo da TBF (Taba Básica Financeira), que compõe a TR (Taxa Referencial), deixando de seguir as taxas prefixadas de CDBs e RDBs, passando a seguir, a partir de 1 de fevereiro, as taxas das LTNs praticadas no mercado secundário.

Segundo o chefe do Departamento de Estatística do Banco Central, Fernando Rocha, a alteração na fórmula de cálculo da TBF não vai provocar mudança na remuneração da poupança. Atualmente, a poupança rende 70% da taxa Selic mais a TR. Na verdade a nova TR não será exatamente igual a TR antiga, pois os títulos privados precisam apresentar prêmio minimamente superior aos títulos soberanos. Mas como são títulos de curtíssimo prazo, a diferença da antiga TR para a nova TR será muito pequena.

Liquidação Extrajudicial

A agenda foi movimentada no Banco Central. Ainda nesta quinta-feira, foi decretada liquidação extrajudicial da Crediserv (Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Municipais de Bauru).  A autoridade monetária justificou sua decisão devido ao quadro de insolvência patrimonial, violações a normas legais e riscos anormais submetidos aos credores da instituição.

China

A economia chinesa surpreendeu no quarto trimestre do ano passado ao registrar crescimento de 6,8% sobre o mesmo período do ano anterior, acima das expectativas de 6,7%. No acumulado de 2017, a China registrou PIB de 6,9% ante 2016, primeira aceleração anual desde 2010, fechando bem acima da meta de 6,5%.

Embora o ritmo da atividade tenha surpreendido em 2017, é amplamente esperado pelo mercado uma desaceleração neste ano, já que o governo está aumentando os esforços para conter riscos ao sistema financeiro e desacelerar o crescimento do endividamento.

SARB

O SARB (South Africa Reserve Bank) manteve inalterada a taxa básica de juros aos 6,75% ao ano na reunião de Comitê encerrada nesta quinta-feira. A decisão foi justificada por uma expectativa de crescimento revisada para cima em 1,4% para 2018 e 1,6% para 2019, ao mesmo tempo em que a projeção de inflação para este ano foi alterada de 5,2% para 4,9%, mostrando cenário favorável para manutenção dos juros.

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