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Índice de preços, confiança dos mercados e Anbang

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Mercados Globais

O mercado acionário da Ásia fechou em alta forte, acompanhando a tendência das outras regiões. Na China, a empresa de seguros gigante Anbang sofreu intervenção do governo e teve sua direção afastada. Apesar de ser manchete nos principais sites financeiros globais, esse evento não foi suficiente para abalar a confiança dos mercados.

Na Europa, a inflação ao consumidor divulgada para a Zona do Euro, de janeiro, veio em forte queda, de 0,9%, acumulando 1,3% em doze meses. O núcleo da inflação, que retira os efeitos das variações de preços de energia e alimentos, veio em 1,3% em doze meses, muito abaixo da meta do Banco Central Europeu, de 2%. Essa inflação baixa contrasta com a o nível de atividade, que vem sinalizando redução do desemprego e alta do PIB.

Veja o gráfico da inflação ao consumidor da Zona do Euro:

A manutenção da inflação muito baixa, abaixo das metas, tem suscitado muitas dúvidas entre acadêmicos, formuladores de política e analistas de mercado. Apesar de todos os incentivos monetários realizados ao longo dos últimos cinco ou seis anos, a inflação não subiu, mesmo que a economia tenha mostrado melhoras substanciais.

São poucos os economistas que mostram receio de que a inflação possa subir no futuro e isso é notado no nível dos juros dos títulos de dez anos, que continua mostrando inflação e juros básicos muito baixos. As inflações anuais dos países mais endividados da Europa, e que foram protagonistas na crise de 2011/2012, continuam baixíssimas: Itália, 1,2%, Espanha, 0,7%, Grécia, 0,2%, Irlanda, 0,3% e Portugal, 1,1%.

Levando em conta que os juros de dez anos desses países são de cerca de 1,9 %, na média, os juros reais estão ao redor de 0,8% ou 0,9% ao ano. Com esses juros reais bem baixos, há um impulso muito forte na direção de uma atividade econômica mais forte e preços dos ativos reais, como imóveis e ações, mais altos. O valuation, análise do valor de mercado das empresas, sofre um impacto significativo, levando as bolsas a altas consideráveis.

Nesse caso, saber se as bolsas estão caras demais ou não dependerá de como vemos o comportamento da inflação e dos juros reais ao longo da próxima década. Se considerarmos que os juros subirão com a inflação nos próximos anos, talvez as bolsas devam cair para tornar seu valor compatível com esse novo cenário, Mas se, ao contrário, a inflação e os juros reais continuarem baixos, as bolsas ainda têm espaço para novas altas.

O fato é que não há certeza em relação a esse cenário para os próximos anos. Os resultados corporativos, os índices de preços, a atividade econômica e os juros mais longos tendem a mostrar que o cenário mais otimista deve prevalecer.

Brasil

No Brasil a inflação do mês de fevereiro voltou a despencar, devolvendo as altas ocorridas em dezembro e janeiro. Alimentos e energia elétrica voltaram a cair, acompanhados pelo vestuário. O único item que continua a castigar o orçamento das famílias brasileiras é o transporte, impulsionado pelas tarifas do transporte público e pelo combustível. O IPC-S, índice semanal calculado pela FGV, caiu de 0,69%, no final de janeiro, para 0,26%, na semana terminada ontem, dia 22. Os alimentos acumulam queda de 0,07% no mês.  Já o IBGE divulgou o IPCA-15, que mediu a inflação de 15 de janeiro a 15 de fevereiro, que ficou em 0,38%. Essa taxa é a menor para o mês desde o plano real e mostra a mesma tendência do índice da FGV.

Veja o gráfico do IPCA-15 acumulado em doze meses:

Ele está em 2,86%, bem abaixo da meta de 4,5% do Banco Central e voltou a cair, após quatro meses subindo. Esse cenário reforça o otimismo com a bolsa brasileira.

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