O IIF diz que o Brasil possui o maior déficit fiscal entre os emergentes no quadro atual, mas com emissões de bônus modestas até agora. “Depósitos do governo no Banco Central financiam o déficit, e o BC esteriliza a operação com o uso de acordos de recompra”, aponta. O IIF afirma que essas operações de recompra são “muito mais baratas do que a emissão” de bônus, mas também diminuem o vencimento médio da dívida pública.
Segundo o IIF, o aumento de gastos públicos do País foi similar ao de nações desenvolvidas para lidar com a pandemia, mas em breve serão necessários cortes para atender à regra fiscal. Para o instituto, essa operação será “dura”, em um momento de pressão por mais gastos sociais.
O IIF comenta que a amortização do Brasil prevista para o próximo ano deve ficar em nível similar ao do início dos anos 2000, com uma série de vencimentos “por volta de abril”.