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Como o mercado brasileiro de criptomoedas reagiu à nova máxima histórica do Bitcoin

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Nesta quarta-feira, o Bitcoin chegou a uma nova máxima histórica, ultrapassando os US$ 66.000 nos mercados globais e os US$ 367.000 no Brasil.

Sem resistências pelo caminho, já há traders que esperam por um novo alvo de preços do BTC em US$ 72 mil; outra aposta é o BTC chegar em US$ 100 mil.

O mercado brasileiro de criptomoedas ficou em alvoroço diante da máxima histórica atingida pelo Bitcoin (COIN:BTCUSD) nesta quarta-feira (20), com a maior criptomoeda vencendo os recordes anteriores de US$ 65 mil, ou mais de R$ 365 mil.

Diante da nova façanha do Bitcoin, o mercado comemorou. Rodrigo Miranda, da Universidade do Bitcoin, mostrou em seu canal do Youtube um brinde ao vivo com companheiros de escritório para comemorar o topo histórico.

Uma das pessoas que acompanhava a transmissão perguntou se “dava para comprar Bitcoin agora [com o BTC em alta]”. Rodrigo respondeu que sim.

“Dá pra comprar um pouquinho.”

Outro internauta perguntou: “Dá pra vender agora?”. Rodrigo riu e comentou:

“Acabou de romper o topo histórico e já quer vender… esse é o problema do amador. Neste momento em que ele tem que deixar a operação andar, o amador fica tão ansioso que ele quer vender…”

Miranda falou, ainda, sobre a expectativa para que o BTC continue subindo.

“O alvo agora está em US$ 72 mil e US$ 73 mil.”

Outro trader que falou sobre o assunto foi Pablo Granier, do canal Investidor Moderno, que ressaltou a importância da nova máxima do BTC:

“Quando a gente rompe a máxima histórica, não há resistências acima desse preço. E com as pessoas comprando e vendendo, o BTC vai começar a criar suas novas resistências e suportes ao longo do tempo.”

Já Diego Consimo, do canal Crypto Investidor, acredita em disparada de preços diante da máxima:

“Esse rompimento de topo histórico foi uma confirmação de nossa análise sobre o Bitcoin onde defendíamos que o esse ciclo de alta ainda não tinha finalizado, muito pelo contrário, acreditamos que esse movimento deve buscar entre $180.000 a $260.000. Podem parecer valores astronômicos, mas a adoção em massa do mercado está a todo vapor e, cada vez, mais o interesse e a procura crescerão exponencialmente.”

Cazou Vilela, CMO do banco digital cripto-fiat Zro Bank avaliou que a nova máxima consolida o Bitcoin como importante ativo na defesa contra a inflação:

“Esta máxima histórica puxada pelo lançamento da ETF na bolsa americana é emblemática por 2 motivos: primeiro por ser uma uma demonstração clara que o mercado financeiro tradicional (tão resistente às cryptos no início) vem aceitando mais e mais a mudança do paradigma financeiro para o universo crypto, e segundo e mais importante é que a retomada do preço, a este patamar, consolida o Bitcoin como importante ativo de defesa contra a inflação que o mundo sabe que virá nos próximos meses.”

Quem também comentou o novo ATH (sigla em inglês que significa máxima de todos os tempos, em tradução livre) do Bitcoin foi João Canhada, da Foxbit:

“Estou muito feliz com o novo ATH e esse novo patamar de preço abre as portas para um caminho mais claro até os US$ 100 mil. Continuo otimista e acredito que o preço tem boa chance de ir muito além dos US$ 100 mil e, quem sabe, superar a marca de R$ 1 mi no Brasil ainda esse ano.”

Sobre os impactos dessa corrida de alta, Bruno Milanello, executivo de novos negócios da exchange Mercado Bitcoin, disse que os efeitos podem ser vistos diferentes situações:

“Os impactos podem ser observados em diversas frentes, desde efeitos mais diretos como preço e volume e/ou os indiretos tais quais “validação” ou “aprovação” de determinado ativo ou classe de ativo como consequência do produto e/ou do uso institucional. O Efeito Manada, ou FOMO – Fear of Missing Out em inglês, aparece, nesse contexto, com bastante frequência, uma vez que há a percepção de que os movimentos dos investidores institucionais tem uma magnitude bem grande com significativo impacto nos preços.”

Bruno diz também que é possível que a disparada de preços desbloqueie uma maior oferta de produtos no criptomercado:

“Podemos ter ainda um aumento na oferta de produtos ligados diretamente às negociações dos ativos e àqueles ligados indiretamente na cadeia, como serviços de custódia, pesquisas, análise de dados, dentre tantos outros. Por fim, vale ainda citar que é possível um aumento da regulamentação ao redor do segmento. Com a entrada de agentes relevantes surge, quase que automaticamente, mais interesse de órgãos reguladores em supervisionar e  (tentar) “proteger” o investidor de varejo.”

Sobre os impactos dessa aceleração do Bitcoin na própria corretora, Bruno afirmou:

“No caso do Mercado Bitcoin, a maior plataforma de negociação de criptomoedas e ativos alternativos da América Latina (temos em nossa base de mais de 3 milhões de clientes diversos investidores institucionais), é nítido mês a mês, uma forte aceleração desde o segundo semestre de 2020, quando um grande movimento de investidores institucionais não financeiros liderados pela empresa MicroStrategy (e seu CEO Michael Saylor) anunciou publicamente a inclusão de Bitcoin em suas tesourarias. Estamos só no começo.”

Para Henrique Teixeira, country manager do Grupo Ripio, o preço do Bitcoin continua demonstrando sinais de força com valorização de aproximadamente 5% nas últimas 24hrs e um novo ATH após a recente decisão da SEC (CVM americana), aprovando ETFs atrelados a futuros de Bitcoin. O preço à vista vem subindo fortemente nos últimos dias, o que demonstra um sinal de maior demanda.

Henrique afirma que é preciso manter a cautela, mas que o mercado está de olho nos US$ 70 mil:

“Por um lado é importante se manter cauteloso pois existe um risco de liquidação no curto prazo a ser considerável e neste caso poderá recuar rapidamente. Porém, por outro lado, os estudos de casos e a utilidade vem se expandindo rapidamente e existe uma possibilidade de uma pressão de compra que poderia funcionar como um catalisador para as próximas altas atingindo novos patamares. O mercado todo está de olho em quando será atingida a nova marca de US$ 70 mil, que pode acontecer bem antes do que se previa no inicio de outubro.”

Rodrigo Batista, da exchange Digitra.com:

“Sendo bem sincero, a qualquer preço menor que US$ 500 mil, o Bitcoin está barato em minha opinião. Com essa convicção fiz minha primeira compra a US$ 4, fundei empresas de criptomoedas para atender o Brasil. Com a mesma certeza estou fundando a Digitra.com para atender o mundo todo. A grande dificuldade dos investidores é suportar as baixas bruscas que fazem parte do caminho até chegarmos lá, mas vale a pena.”

Alfredo Luz, diretor de Novos Negócios da UZZO:

“O ATH nesse momento para o Bitcoin é muito importante pois existem vários fatores positivos no momento que podem levar o preço do Bticoin a superar a marca de US$ 100 mil, que vem de encontro com algumas das previsões mais aguardadas para este ano.Um dos fatores mais importantes iniciou-se há 2 semanas com a notícia especulativa da aprovação da ETF de Bitcoin na bolsa americana, o mercado se animou e os institucionais retomaram as compras. Colaboraram para a alta o fato de a China ter parado de falar de bloqueios na tentativa de manipular o mercado para baixo e também um dos influenciadores da manada, Elon Musk, parou de fazer comentários sobre o Bitcoin. Agora, com a efetividade da aprovação do ETF de Bitcoin, o ativo digital só tende a elevar sua cotação para chegar aos US$ 100 mil. Um dos fatores que podem impedir que isto aconteça ainda este ano seria uma pressão regulatória por parte dos EUA que atualmente possuem a maior quantidade de mineradores no mundo, uma vez que a China baniu os mineradores. Esperamos que esta alta continue e que as notícias continuem contribuindo para uma alta no preço do Bitcoin como nunca vimos antes.”

Por Rafael Chinaglia

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