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Ex-Cesp, atual Auren Energia (AURE3): prejuízo líquido de R$ 52,1 milhões no 4T21, revertendo lucro

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A Cesp, que passa a adotar o nome de Auren Energia, registrou prejuízo líquido de R$ 52,1 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo o lucro líquido de R$ 1,59 bilhão de um ano antes. As novas ações ordinárias da empresa, sob o código AURE3, começam a ser negociadas hoje na B3.

A empresa explica que o resultado foi impactado pela “maior compra de energia no período e impacto trazido pela atualização de provisão do contencioso passivo e do passivo atuarial na despesa financeira”.

A receita líquida somou R$ 638,7 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 28% na comparação com igual etapa de 2020, motivado principalmente pelo crescimento das operações de trading pela CESP Comercializadora e melhores preços médios de venda no mercado livre.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 25% no último trimestre do ano passado, totalizando R$ 194,1 milhões. Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustado atingiu 30% no período, uma redução de 1 p.p. frente a margem registrada em 4T20.

“A variação do Ebitda ajustado no trimestre pode ser explicada, principalmente pela reversão das provisões para litígios, no valor R$ 112 milhões (constituição de provisão no valor de R$ 25 milhões no 4T21 vs. reversão de provisão no valor de R$ 137 milhões no 4T20), compensada parcialmente pela revisão anual do teste de impairment (R$ 51 milhões no 4T21 vs. R$ 8 milhões no 4T20)”, explica a Cesp.

O lucro bruto totalizou R$ 111,4 milhões no 4T21, uma retração de 15% em relação ao mesmo trimestre de 2020. A margem bruta atingiu % no último trimestre de 2021, de p.p. na comparação anual.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 166,2 milhões no quarto trimestre de 2021, uma redução de 3% sobre as perdas financeiras do mesmo trimestre de 2020.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 1,508 bilhão no final de dezembro de 2021, crescimento de 24% em relação ao mesmo período de 2020. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,8 vez em dezembro/21, elevação de 0,6 vez em relação ao mesmo período de 2020.

O capex da CESP foi de R$ 3 milhões no quarto trimestre de 2021, totalizando R$ 8 milhões em 2021 (R$ 16 milhões em 2020), destinado majoritariamente para modernização e manutenção das usinas hidrelétricas.

Segundo a empresa, a redução do CAPEX entre os períodos de 2020 e 2021 deve-se a ações de priorização da companhia para mitigar os efeitos financeiros da crise hídrica em seu resultado.

A empresa gerou 797 megawatts médios (MWm), queda de 22% na comparação anual. Em 2021, a geração de energia alcançou 786 MWm, queda de 23% ante 2020. A usina de Porto Primavera contribuiu com produção de 766 MWm no quarto trimestre, queda de 21% ante um ano antes.

Os resultados da Cesp (BOV:AURE3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 28/03/2022.

VISÃO DO MERCADO

XP

Cesp reportou resultados neutros no quarto trimestre do ano passado, de acordo com a XP, refletindo indicadores como receita acima das projeções e Ebitda aquém do esperado.

Os analistas Herbert Suede e Maíra Maldonado apontam que o prejuízo líquido no último trimestre ficou dentro do esperado, enquanto o

Ebitda ajustado veio 9,9% aquém das estimativas da XP. Já a receita líquida superou as projeções em 24,4%.

De acordo com o banco, os custos com aquisição de energia foram maiores no último trimestre como forma de equalizar o balanço energético diante do cenário hidrológico “adverso” no ano. Apesar do desempenho entre outubro e dezembro, os analistas reiteram a Cesp como papel preferido no setor, destacando a reversão da situação crítica.

“A Cesp ainda conseguiu entregar uma geração de caixa operacional de R$ 181 milhões no trimestre mesmo com um cenário hidrológico desafiador”, afirmam os analistas.

Credit Suisse

Os resultados da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), agora Auren Energia, no quarto trimestre vieram piores que o esperado, diz o Credit Suisse, mesmo retirando efeitos não recorrentes.

Os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano escrevem que os números foram impactados por maiores custos de energia e gastos gerenciáveis. No entanto, houve efeitos positivos de reversão de provisões e ajustes contratuais.

“Acreditamos que os principais gatilhos para as ações são alocação de capital futura e desenvolvimento do portfólio de energia renovável da Auren”, comenta o banco suíço.

Credit Suisse mantém recomendação de compra com preço-alvo a R$ 27,90…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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