A Eletrobras realiza hoje (5) a primeira assembleia depois de ter sido capitalizada. Na pauta da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que começa às 13h30 e será realizada digitalmente, está a escolha do novo Conselho de Administração da companhia e a definição de duração de seu mandato.
O Estatuto Social da empresa estabelece o prazo de gestão unificado de dois anos, sendo permitidas, no máximo, três reconduções consecutivas. Acionistas que representam mais de 5% do capital social da empresa, porém, requisitaram que fosse incluída na ordem do dia a seguinte deliberação: “Fixar prazo para o mandato unificado do Conselho de Administração, excepcionalmente até a assembleia geral ordinária a ser realizada em 2025”.
A medida é autorizada por regulamento da B3 que permite, excepcionalmente, para fins de transição, que quando deixar de existir acionista controlador titular de mais de 50% do capital votante da empresa, os membros do conselho de administração possam ser eleitos, uma única vez, com mandato unificado de até três anos.
Chapa única
O colegiado será formado por 11 integrantes, sendo um pelos acionistas titulares de ações preferenciais, três membros independentes, um eleito pelos empregados e os demais eleitos pelos titulares de ações ordinárias.
Uma única chapa foi apresentada com os seguintes nomes: Carlos Augusto Leone Piani, Daniel Alves Ferreira, Felipe Vilela Dias, Ivan de Souza Monteiro, Marcelo de Siqueira Freitas, Marcelo Gasparino da Silva, Marisete Fatima Dadald Pereira, Octavio Cortes Pereira Lopes e Vicente Falconi Campos.
Para representar os titulares de ações preferenciais o nome apresentado é Pedro Batista de Lima Filho.
Definição de diretor-presidente
Embora não esteja nominalmente na pauta da reunião, o novo Conselho pode optar por já anunciar o novo diretor-presidente da companhia. Segundo apurou o Estadão, o ex-presidente da elétrica Wilson Ferreira Jr. deverá ser indicado para o cargo.
No dia 20, a Vibra Energia comunicou ao mercado a saída de Ferreira do comando da companhia. Ele foi um dos responsáveis pelo choque de governança realizado na Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) após 2016 e é citado, inclusive por membros do governo federal, como um dos responsáveis pela capitalização da companhia.
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