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CCR investe R$ 75 milhões para a inauguração de oficina de revisão geral de truques

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Administradora de duas linhas de trens e duas linhas do metrô em São Paulo, a CCR investiu R$ 75 milhões para a inauguração de uma oficina de revisão geral de truques, localizada em Osasco, região metropolitana de São Paulo. O projeto teve sua primeira fase inaugurada na terça-feira (26) e, com ele, a empresa pretende reduzir custos de operação e internalizar o processo de manutenção dos 1,7 mil truques ferroviários de sua frota no Estado. O retorno do investimento é estimado em seis anos.

“Com essa internalização, eu garanto a qualidade e a segurança desse equipamento. E também consigo uma redução de custo, já que esse serviço hoje é terceirizado e prestado por três empresas parceiras”, diz Márcio Hannas, presidente da divisão de mobilidade da CCR (BOV:CCRO3).

Composto por elementos de rolamento, suspensão, tração e frenagem, o truque é um dos responsáveis por garantir que as composições se movam pelos trilhos e parem com segurança. Localizada no Pátio Presidente Altino, a oficina fica próxima à estação Presidente Altino das linhas de trens 8 e 9 e abrigará os processos de limpeza, inspeção, reparos, trocas de peças e ensaios de qualidade dos truques. A tendência é que, no futuro, a empresa preste serviço para concorrentes no espaço. “Eventualmente, no futuro, vamos oferecer esse serviço para terceiros”, complementa Hannas.

A ViaMobilidade, empresa subsidiária da CCR, assumiu as operações das linhas 8 e 9 de São Paulo em 2021. Desde então, já investiu R$ 2,9 bilhões em obras e melhorias, como a aquisição de novos trens, a modernização do sistema e da rede de energia, e a reforma de estações. O contrato de concessão firmado com o estado de São Paulo prevê um volume de investimentos de R$ 4,1 bilhões nos três primeiros anos de operação. A empresa estima já ter transportado mais de 450 milhões de passageiros nos dois primeiros anos de operação e realizou a compra de 36 novos trens da empresa Alstom, que reativou sua fábrica brasileira, localizada em Taubaté, diante da demanda.

Mesmo assim, a companhia já foi alvo de críticas da população por falhas no sistema. Hannas reconhece que a empresa talvez tenha “subestimado” a operação, mas diz que hoje as melhorias nos serviços prestados já são perceptíveis.

“Nós tivemos muitos problemas no início da operação que vão desde a gente talvez ter subestimado um pouco o desafio e as condições da linha quando nós a recebemos. Mas também porque nós assumimos essa linha num período pós-pandemia onde toda a cadeia de suprimentos internacional estava desorganizada. Quando nós fomos ao mercado alugar ou comprar os equipamentos necessários, o tempo de entrega dos fornecedores estava mais alto. A gente passou praticamente um ano dando manutenção nas linhas 8 e 9 sem ter os equipamentos necessários”, reconhece o executivo.

A empresa também tem sofrido com recorrentes furtos de cabos na rede de energia dos trens metropolitanos, o que acaba afetando o funcionamento das linhas.

“Com toda essa questão da eletrificação, o cobre virou um metal muito valioso, o que se tornou um problema para nós. E o que acontece é que muitas vezes as pessoas roubam os nossos cabos, mas cortam cabos que não são de cobre, que são fibras óticas usadas para a sinalização. Para soldar isso é um trabalho demorado e cuidadoso que precisa ser feito e que acaba paralisando a nossa operação”, aponta ele.

A CCR diz estar atenta ao processo de concessão de novas linhas do transporte metropolitano em São Paulo. Em 2023, o governo de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) deu vazão a estudos para a privatização da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM.

“A gente vai sempre buscar as oportunidades que gerem valor para o nosso acionista, que sejam sustentáveis, importantes para a sociedade e que tenham segurança jurídica”, diz Hannas. Fora o estado paulista, também há operações de mobilidade urbana da CCR na Bahia e no Rio de Janeiro.

“Nós temos quase 3 milhões de passageiros por dia útil, somando esses três estados. São 128 estações operadas seja de trilhos ou de barcas”, conclui.

informações Infomoney

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