A Aura Minerals anunciou a prévia dos resultados de produção do quarto trimestre de 2023, referente às suas quatro minas operacionais: Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas.

O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:AURA33) nesta quarta-feira (10). Confira o comunicado na íntegra.

No 4T23, a produção total atingiu 69.194 onças equivalentes de ouro (GEO), acima do realizado no 3T23, devido a melhora no desempenho operacional das minas de Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, a produção foi 2% superior, devido principalmente ao início da produção comercial de Almas, o qual ocorreu em agosto de 2023.

A produção total de 2023 foi de 235.856 GEO a preços correntes, dentro do guidance de produção divulgado no terceiro trimestre de 2023, cuja estimativa era ter um volume produzido entre 231.000 – 253.000 GEO para o ano.

Em Aranzazu, a produção foi de 26.532 GEO, 2% menor que o 3T23 e 1% acima do 4T22 a preços constantes, dentro do previsto no programa de sequenciamento de mina e no guidance da Companhia.

Em Apoena (EPP), a produção trimestral foi de 15.217 GEO, 36% acima do trimestre anterior, resultado do avanço na produção de alto teor da mina de Ernesto e do menor processamento de estoques de baixo teor. Apesar desse aumento, a produção ainda foi impactada pelos efeitos adversos das chuvas ocorridas no 3T23; com isso, a cava de Ernesto deverá continuar produzindo ao longo do primeiro trimestre de 2024. Quando comparado com o 4T22, trimestre esse recorde de produção de Apoena devido ao acesso a fase II da mina de Ernesto, o volume de produção apresentou queda de 43%.

Em Minosa (San Andrés), a produção trimestral foi de 17.854 GEO, representando um aumento de 2% em comparação com o trimestre anterior e de 47% em relação ao 4T22. Com este resultado, Minosa alcança o quarto aumento consecutivo na produção trimestral, devido a maior quantidade de mineiro empilhado decorrente das melhorias feitas no sistema de empilhamento ao longo do 3T23.

Em Almas, a produção trimestral foi de 9.591 GEO, sendo este o primeiro trimestre completo de produção. Apesar do volume menor do que o esperado, o desempenho da mina melhorou em 93% entre outubro e dezembro, com 584 mil toneladas movidas em outubro, 731 mil toneladas em novembro e 1.128 mil toneladas em dezembro, atingindo níveis de desempenho estáveis e dentro do esperado para operar em 2024.

Desde o início da produção comercial em agosto de 2023, os resultados têm superado os benchmarks de mercado. Além disso, melhorias na infraestrutura estão em andamento para aumentar a capacidade de processamento da planta nos próximos trimestres.

Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura, comentou: “Fizemos progressos significativos no 4T 2023, com melhorias de produção em diversas operações alcançando o melhor trimestre do ano de 2023, com 69 mil GEO produzidas. Em Apoena, conseguimos melhorar significativamente a produção com o avanço na cava de Ernesto e a postergação de parte dos teores mais altos para o início de 2024. Já em Minosa, conseguimos estabilizar a operação da mina e alcançar o quatro trimestre consecutivo de aumento de produção. Enquanto em Aranzazu, seguimos operando com alto nível de desempenho, com os níveis de produção estáveis. Em Almas, mesmo em meio aos desafios impostos pelo início de produção em regiões de fresh rock, conseguimos encerrar dezembro com a produtividade da mina dentro do nosso objetivo, o que nos deixa confiantes para o desempenho esperado para 2024. Com isso, finalizamos 2023 preparados para seguir aprimorando nossas operações, alcançando os melhores resultados de cada uma, ao mesmo tempo em que avançamos na construção do projeto Borborema e no processo de licenciamento de Matupá”.

A produção nos últimos doze meses até 31 de dezembro de 2023 foi de 235.856 GEO, sendo o segundo trimestre consecutivo de aumento e tendência para o ano de 2024, graças à entrada de produção e estabilização de Almas.

Aura Minerals (BOV:AURA33)
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