A Oi apresentou à Justiça uma resposta ao pedido da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o adiamento da assembleia de credores (AGC), recomendando manter a reunião marcada para 5 de março, quando seria analisado o plano de recuperação judicial da empresa.

O pedido da Anatel, ao qual o Broadcast teve acesso, é motivado por uma negociação em andamento entre a companhia e o Tribunal de Contas da União (TCU), na qual as partes discutem o futuro da concessão de telefonia fixa.

Na opinião da agência, seria prudente que os credores aguardassem o desfecho antes de seguir para a assembleia. Na manifestação obtida pela reportagem, a Oi argumenta que a pendência no TCU não impede a realização da AGC e aponta entre os motivos para manter a assembleia o iminente encerramento do stay period, que ocorrerá no dia 13 de março, o que abre o risco de prosseguimento de todas as execuções contra a companhia.

A OI (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) diz também que sua situação financeira demanda a “imediata aprovação do plano” para implementação das medidas de reestruturação e que as preocupações da Anatel já foram endereçadas no plano a ser votado, como o tópico em que condiciona a alienação de ativos à anuência prévia da agência.

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