A Embraer registrou lucro líquido de R$ 65,8 milhões no 2o tri/07, abaixo do verificado em igual período de 2006, quando havia contabilizado lucro líquido de R$ 160,8 milhões. O pior resultado está associado, sobretudo, à forte desvalorização cambial no 2o tri/07 e elevação dos custos de produção.
No 2o tri/07 foram entregues 36 aeronaves, mesma quantidade verificada no 2o tri/06. Para a aviação comercial foram entregues 27 aeronaves no 2o tri/07 (30 aeronaves no 2o tri/06): 3 Embraer 170, 8 Embraer 175, 14 Embraer 190 e 2 Embraer 195. O segmento da aviação executiva faturou...
A Embraer registrou lucro líquido de R$ 65,8 milhões no 2o tri/07, abaixo do verificado em igual período de 2006, quando havia contabilizado lucro líquido de R$ 160,8 milhões. O pior resultado está associado, sobretudo, à forte desvalorização cambial no 2o tri/07 e elevação dos custos de produção.
No 2o tri/07 foram entregues 36 aeronaves, mesma quantidade verificada no 2o tri/06. Para a aviação comercial foram entregues 27 aeronaves no 2o tri/07 (30 aeronaves no 2o tri/06): 3 Embraer 170, 8 Embraer 175, 14 Embraer 190 e 2 Embraer 195. O segmento da aviação executiva faturou 7 jatos e o de defesa e governo 2. A receita líquida apresentou queda de 2,5% ante o 2o tri/06, diante do menor dólar médio e compensada, parcialmente, pelo mix de entregas de maior valor agregado, face às maiores entregas das famílias 170 e 190. Já a margem bruta foi 7 p.p. menor, impactada negativamente pelos elevados custos industriais, com aumento dos ciclos de produção e horas trabalhadas, além do incremento do número de funcionários. Neste contexto, o Ebitda apresentou forte queda, para R$ 62,0 milhões no 2o tri/07, com redução de 10,1 p.p. na margem, em função, ainda, das maiores despesas comerciais, que passaram de R$ 140,7 milhões no 2o tri/06 para R$ 168 milhões no 2o tri/07. Cabe notar que este aumento está relacionado ao incremento das despesas com as campanhas de comercialização e esforços de vendas na área executiva. O resultado financeiro positivo em R$ 142,2 milhões, ante negativo em R$ 38,7 milhões no 2o tri/07, deve-se, principalmente, à maior apreciação do real frente ao dólar sobre a dívida líquida em moeda estrangeira.
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