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  • 12/07/2007



Entrevista: Banco da Amazônia arruma a casa para elevar rentabilidade

Por: Gustavo Kahil
26/07/07 - 10h10
InfoMoney


SÃO PAULO - Arrumar a casa e crescer em rentabilidade, esta é a síntese do programa de crescimento do Banco da Amazônia para os próximos anos, afirmou o presidente da instituição, Abidias José de Sousa Júnior, em entrevista exclusiva para a InfoMoney.

Com perfil técnico e funcionário de carreira do Banco do Brasil, o executivo afirmou que espera um forte crescimento da área comercial, decorrente da maior eficiência da estrutura já existente. "Queremos uma rentabilidade da empresa ao nível de 12% do PL com o trabalho focado na formação de pessoal, revolução tecnológica e redesenho de processos".

A expectativa do Banco, segundo Sousa Júnior, é de que a carteira de crédito apresente um crescimento de 30% em 2007. "Esse número, contudo, pode até ser superado porque o banco recebe o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) que, apenas neste ano, já liberou algo em torno de R$ 800 milhões".

Novos produtos e incorporação
Focado em elevar a rentabilidade da carteira já existente, o Banco da Amazônia prepara para os próximos 30 dias o lançamento de um programa de micro-crédito, o "Amazônia Florescer", utilizando recursos próprios.

Sousa Júnior também falou sobre a expressiva valorização das ações ordinárias do banco (BAZA3) em 2007, que já supera a casa dos 300% e descartou a correlação deste fato com uma eventual incorporação do Banco da Amazônia pelo Banco do Brasil.

"(...)eu pessoalmente já conversei com os principais responsáveis pelo acompanhamento da nossa empresa no Governo e não existe nenhuma possibilidade em estudo a respeito da incorporação do Banco da Amazônia pelo Banco do Brasil". Confira a íntegra da entrevista:

InfoMoney - Recentemente, o banco informou ao mercado que desconhecia qualquer fato extraordinário às suas operações que pudesse justificar a oscilação dos preços de suas ações. Tal movimento dos papéis gera grande expectativa sobre uma possível incorporação ou venda do banco. Tais especulações têm algum fundamento?

Abidias José de Sousa Júnior - Eu tomei posse no dia 24 de abril e tive que comprar uma ação porque também faço parte do Conselho de Administração. Desde então tenho acompanhado a evolução dos papéis e este foi o momento em que a valorização começou com força.

Agora, nesse período aconteceram alguns fatos que merecem destaque. A Fitch Ratings classificou o banco com a nota BB+, o Governo decidiu escolher uma pessoa técnica para fazer a administração da empresa com o foco em resultado sem abrir mão do trabalho na parte social.

O resultado projetado para o primeiro semestre vai ser mais de 100% superior ao resultado do mesmo período do ano anterior. Isso vem sendo publicado em projeção mês a mês, e quem acompanha vê isso.

Além disso, também foi divulgado recentemente um ranking de rentabilidade dos bancos brasileiros que posiciona o Banco da Amazônia na 13º posição em PL, 17º em lucro líquido e 16º em ranking de Basiléia, ou seja, podemos alavancar mais de R$ 10 bilhões em crédito.

Quanto à incorporação, eu pessoalmente já conversei com os principais responsáveis pelo acompanhamento da nossa empresa no Governo e não existe nenhuma possibilidade em estudo a respeito da incorporação do Banco da Amazônia pelo Banco do Brasil.

''Não existe nenhuma possibilidade em estudo a respeito da incorporação do Banco da Amazônia pelo Banco do Brasil''
Muita gente, em função do Banco do Brasil estar incorporando o BESC, que é uma situação totalmente diferenciada, já que é um banco federalizado, começou a especular, mas eu entendo que a valorização das nossas ações não tem esta correlação. Existe também um outro fator interessante que foi o fato do Banco ter optado pelo grupamento das ações, o que deu mais visibilidade para as unidades.

IM - A carteira de operações de crédito encerrou 2006 com R$ 1,2 bilhão, resultado 37,6% superior ao registrado no ano anterior. Qual é a expectativa de crescimento para este ano? Quais modalidades de crédito têm apresentado maior crescimento e rentabilidade?

Sousa Júnior -Nós esperamos um crescimento em torno de 30% para 2007. Esse número, contudo, pode até ser superado porque o banco recebe o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) que, apenas neste ano, já liberou algo em torno de R$ 800 milhões.

Essas aplicações foram todas realizadas em projetos estruturais, totalmente aderentes ao PAC. Além de tudo, o FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte) para este ano teve uma elevação substancial, o que acredito que será preponderante na alavancagem da carteira.

Existe também a área comercial que não tinha uma relevância muito forte na formação do resultado, mas nós estamos trabalhando para começar a elevar, juntamente com o repasse de outras linhas de crédito, outras partes para serem contempladas pela carteira própria comercial.

IM - O banco estuda o lançamento de novos produtos?

Sousa Júnior -Nós estamos otimizando a carteira comercial e devemos lançar dois produtos voltados para a pequena empresa e o informal, que é o sistema de capital de giro com investimento para micro e pequena empresa, de acordo com a Lei Geral.

Além disso, devemos lançar em até 30 dias o programa de micro-crédito do Banco da Amazônia, o "Amazônia Florescer", com recursos próprios. O programa é inédito na região e faz parte de um convênio que o banco assinou com os ministérios do Meio Ambiente, Integração e do Trabalho e Emprego em outubro de 2006.

''(...) o Banco tem uma sobra de depósitos à vista forte e passível de fazer alavancagem de crédito''
O projeto tem como objeto o desenvolvimento e a implementação de um programa de micro-finanças sustentáveis, voltado para os empreendedores de baixa renda e para as populações tradicionais do segmento urbano e rural da Amazônia. Vale destacar também que já temos uma linha de micro-crédito urbano e rural com a utilização do FNO, e as principais fontes do FAT e do Orçamento Geral da União.

IM - O banco tem tido facilidade para adquirir recursos para financiar estes projetos que são realizados com recursos próprios?

Sousa Júnior -Na verdade, o Banco tem uma sobra de depósitos à vista forte e passível de fazer alavancagem de crédito, além da captação natural.

IM - Quais são as principais estratégias para preservar a rentabilidade em um cenário de queda nas taxas de juros e com campanhas agressivas dos bancos privados?

Sousa Júnior -A possibilidade de repassar o FNO nos traz atrativos em função do custo do recurso, além da possibilidade que nós temos para trabalhar com o cliente no todo. Nós queremos fazer a assistência creditícia para o cliente com o Fundo, que é a questão do fomento, mas também entrar efetivamente no trabalho deste cliente com todos os produtos bancários que ele possa necessitar.

Desta forma, hoje nós temos estruturado a nossa equipe para que ela possa abordar na plenitude o cliente. Feito isto, aí sim nós começaremos a fazer a abordagem de mercado, mas, no momento, iremos trabalhar a carteira própria porque ela ainda tem um espaço muito grande para crescimento e a oferta de produtos para clientes que trabalham com outras instituições.

IM - Podemos então esperar a estratégia de aumento de agências?

Sousa Júnior -Nós já temos aprovada para este ano a abertura de 6 agências e para o próximo ano já estamos com o desenho de mais 8. Agora, quem trabalha fomento não tem a necessidade de capilaridade. Assim, continuaremos trabalhando o cliente, mas, caso apareçam praças com potencial em que o payback destas unidades recompense de imediato, nós poderemos estudar a possibilidade de mais agências.

Por enquanto, temos alguns pontos para potencializar as agências que já possuímos. Nós estamos convictos que, com a modernização tecnológica, redesenho de processo, política de pessoal, busca incessante de rentabilidade, rígidas ferramentas de controle e a sustentabilidade, por si só, iremos alavancar em muito o resultado da empresa, ganhando em escala e classificação.

''Queremos uma rentabilidade da empresa ao nível de 12% do P/L (até 2008)''
IM - Qual é o principal objetivo da empresa para este ano e para 2008?

Sousa Júnior -Nós temos um plano estratégico para o período de 2007 até 2012, mas, até 2008, nós queremos que todas as nossas unidades trabalhem dentro do processo sustentável, ou seja, todos os créditos deverão ser analisados considerando a variável ambiental. Queremos uma rentabilidade da empresa ao nível de 12% do PL com o trabalho focado na formação de pessoal, revolução tecnológica e redesenho de processos.

Além de tudo, nós queremos continuar com este crescimento exponencial da agricultura familiar que, entre 2002 e 2006, dobrou o crédito, como também ampliar o papel da empresa junto aos programas do Governo Federal, seja no Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Plano da Amazônia Sustentável (PAS) e as demais linhas de aderência com o Governo Federal.

Vale destacar também que o Banco é o principal agente de desenvolvimento da Amazônia, seja na alocação de crédito, como também nos principais projetos de pesquisa, como também no desenvolvimento social, cultural e econômico da região. Lançamos em 2006 o Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente, que traz a oportunidade de apresentar técnicas de desenvolvimento da Amazônia que sejam compatíveis com o meio ambiente.

IM - O Banco estuda a captação por meio de uma oferta de ações preferenciais?

Sousa Júnior -Não, até porque nós hoje estamos com 97% do capital nas mãos do Governo Federal, só existe um free float de 3%, muito baixo, e o Governo não sinalizou nenhuma vontade de colocar as ações em curso para fazer captação de recursos.


Eu estou comprando mais !!! ...... quem esta vendido o vai perder !!!!

  • 26 Jul 2007, 10:38
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Ativos Discutidos
BOV:BAZA3 98.88 -1.1%
Bco Amazonia Sa
Bco Amazonia Sa
Bco Amazonia Sa
Índices Mundiais
Alemanha -0.6%
Austrália -0.9%
Brasil 0.8%
Canadá 0.5%
EUA (Dow Jones) 0.6%
EUA (NASDAQ) -2.1%
França -0.0%
Grécia 0.9%
Holanda -0.6%
Inglaterra 0.2%
Itália 0.1%
Portugal -0.5%
Maiores Altas (%)
BOV:PETZ3 4.80 37.1%
BOV:RSID3 5.29 12.8%
BOV:KRSA3 0.76 10.1%
BOV:QUAL3 1.47 8.9%
BOV:PPLA11 3.75 8.7%
BOV:TECN3 4.59 8.5%
BOV:ZAMP3 3.51 8.0%
BOV:CVCB3 1.92 7.9%
BOV:CEAB3 10.72 7.4%
BOV:SEQL3 0.45 7.1%