artuso
- Dono
- 153
- 22/02/2007
Acho que há explicação p/ a expressiva alta da ação. Vamos ficar atentos, pois o futuro nos parece promissor.
http://www.paginarural.com.br/noticias_detalhes.asp?subcategoriaid=39&id=65164
São Paulo: venda de adubo no país no trimestre cresce 34%
São Paulo/SP - A agricultura brasileira já consumiu neste primeiro trimestre 34% mais fertilizantes que no mesmo período do ano passado. Até março, foram 4,2 milhões de toneladas, segundo estimativas do mercado. A demanda da cana-de-açúcar e a antecipação das compras para safrinha de milho foram as principais razões. A partir do bom desempenho do trimestre, o setor projeta atingir este ano vendas semelhantes as de 2004, quando o mercado brasileiro absorveu 22,7 milhões de toneladas de adubo, segundo informações da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). O volume é 8,5% maior que o de 2006.
Apesar das boas vendas, a alta de preços fez o produtor retrair compras em meados de março, segundo o diretor-executivo da Anda, Eduardo Daher. Estimativa da Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil (AMA Brasil) é de que o produto teve preço elevado em até 50% desde dezembro. "A demanda, que vinha embalada desde outubro, com entregas recordes, encontrou preços muito altos e arrefeceu", conta Daher. Ele explica que o motivo da alta se deve ao aquecimento da demanda mundial pelo produto em outros países grandes produtores, como Estados Unidos, China e Índia.
Os volumes movimentados até agora ainda não incluem a safra de soja, maior consumidora de adubos, com 34% da demanda do setor. Assim, o primeiro semestre, que concentra 35% do faturamento desse mercado, deve aumentar sua participação por conta dos grãos e da agroenergia, que inclui além da cana-de-açúcar, também mamona, girassol e outras matérias-primas.
Em 2007, a soja deve continuar liderando a demanda por fertilizantes no Brasil. Mas, a segunda posição, até então ocupada pelo milho, deverá ser da cana-de-açúcar, segundo Daher. Em 2006, ambos as culturas registraram aumento de 13% no consumo de fertilizantes. "Mas, os preços do grão no segundo semestre podem desestimular novas áreas de plantio".
Fabiana Batista
Data: 3/4/2007 - 09:50
Fonte: Gazeta Mercantil