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Mangels - "No Processo De Aumentar A Rentabilidade" Discussão! (MGEL4)

RUMBORA
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  • 14728
  • 23/02/2009
História da Mangels

1928
Em São Paulo, Max Mangels Junior e Heinrich Kreutzberg fundam a Mangels & Kreutzberg Ltda. e iniciam a produção de baldes galvanizados em uma pequena fábrica no bairro da Moóca.
1938
Atendendo ao pedido da Cia. Ultragaz, a Mangels & Kreutzberg inicia a produção de botijões para gás liquefeito de petróleo (GLP).
1949 a 1951
Filhos de Max Mangels Junior assumem cargos na diretoria da Empresa. Max Ernst fica à frente das áreas técnica e industrial da Empresa, e seu irmão Peter das áreas comercial, administrativa e financeira. Nesse período também é desenvolvido o P13 – botijão com capacidade para 13kg de gás, que se tornou modelo oficial de vasilhame para GLP de uso doméstico no Brasil.
1958
Tem início a produção de rodas de aço para veículos.
1959 a 1961
Mangels passa a ser comandada pela 2ª geração da família, representada pelos irmãos Max Ernst Mangels e Peter Mangels.
1963
Mangels & Kreutzberg adota a denominação de Mangels Industrial S/A.
1966
Mangels adquire a Bratal Ferro e Aço S/A, um Centro de Serviço de Aço. Com isso, a Mangels passa a ser também uma empresa de processamento de aço.
1968
Inaugurada a nova fábrica de aços relaminados em São Bernardo do Campo (SP).
1969
A Mangels inicia suas exportações, com rodas de aço para os Estados Unidos.
1971
Abertura de capital da Mangels na Bolsa de Valores de São Paulo.
1975
Inaugurada fábrica de cilindros para GLP em Três Corações (MG).
1989
Tem início a produção de rodas de alumínio na unidade industrial de Três Corações.
1994
Mangels inicia um programa de modernização fabril das suas três principais Unidades: Aços, Rodas e Cilindros.
1998
Início da produção de rodas de alumínio como equipamento original.
2003
Mangels adere ao “nível 1” de Governança Corporativa da Bovespa.
2004
É aprovado e iniciado um plano de investimentos de cinco anos para o aumento de produtividade e de capacidade de produção das Unidades Aços e Rodas.
2005
Fábricas de Três Corações (MG) e de São Bernardo do Campo (SP) são certificadas pelo Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001.
2006
Mangels redefine sua estratégia, focalizando os investimentos nas Unidades de Aço e de Rodas de Alumínio.
2007
Unidade Aços recebe certificação OHSAS 18001 (Sistema de Gestão para Segurança e Saúde Ocupacional).
2008
Em implementação o plano de investimentos para ampliações fabris e aumento de capacidade de produção nos próximos anos. A Mangels completa 80 anos de crescimento, determinação, perseverança, competitividade, gestão ética, responsabilidade social e ambiental, focada no atendimento aos seus clientes.
17/12/2008 Inauguração da Unidade CSA (Centro de Serviços de Aços) Manaus
2012 Venda do negócio de Galvanização e encerramento das atividades na planta de São Bernardo do Campo.

 

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Comunicado para Imprensa
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Comunicado para Imprensa
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11/12/2012
Mangels avança no processo de aumentar sua rentabilidade
http://www.mangels.com.br/dynfiles/ComunicadoaImprensaMangels.pdf

 

 

ENTREVISTA

 

"Tenho pressa para crescer"


Com reestruturação, Mangels foca os negócios nas rodas de alumínio projetando produzir 30% a mais em quatro anos e até inaugurar nova fábrica



Carolina Cassiano
Estamos muito animados”, avalia Robert Mangels, CEO da Mangels. Mesmo logo após fechar uma fábrica de processamento de aço, em São Bernardo do Campo (SP) e antever uma queda na receita líquida anual este ano, nem de longe o executivo traz um tom de crise. Isso porque a mudança já revela uma guinada na estratégia: “A partir de hoje, rodas são o carrochefe da empresa”.
Líder em participação em rodas de alumínio no eixo Brasil-Argentina, a Mangels hoje consome 35 a 40 mil toneladas de alumínio primário nacional. Com eles, produz 2,6 milhões de rodas, o que corresponde a cerca de metade do consumo nacional de rodas originais (as chamadas OEMs, fornecidas para cerca de 20 montadoras de veículos).

Em 2009, rodas de alumínio representavam 34% dos negócios da Mangels. O reposicionamento dará impulso ao número: “As rodas representarão 60% dos negócios”. Em volume produzido, o crescimento será de 30%, em quatro anos, com perspectiva de nova fábrica e foco em melhoria de processos e da produtividade. Confira a entrevista.

A Mangels acaba de fazer um reposicionamento estratégico fechando a fábrica de São Bernardo do Campo. O que isso representa?


Fechamos a planta de processamento de chapa, bobinas e relaminação de aço e o centro de serviço de aço, transferindo apenas a produção dos eixos traseiros da Volkswagen para a planta de cilindros em Minas Gerais. Chegamos a faturar, em 2010, R$ 800 milhões líquido. Este ano, esperamos faturar R$ 540 milhões. O faturamento caiu bastante principalmente pela redução do nosso negócio de chapa de aço. Ainda manteremos um centro de serviço de aço em Manaus e produção de botijões de gás e tanques de ar comprimido para caminhões e ônibus. Com a mudança estratégica, rodas representarão 60% dos negócios e produtos em aço, 40%. Agora, rodas são o carro- chefe da empresa. Estamos animados com as possibilidades.

Vocês estão fechando uma fábrica, mas planejando crescimento. Ouvi falar em uma nova fábrica, de rodas. Qual é o plano?


Nesse exato momento, começaremos um novo ciclo de planejamento estratégico, com um plano agressivo de investimento em rodas. Neste ano, aumentaremos a produção em até 10%, faremos cerca de 2,8 milhões de unidades. No ano que vem, serão pouco mais de 3 milhões – apenas aumentando a capacidade da planta. Em quatro anos, a fábrica de Minas Gerais produzirá 3,5 milhões de rodas. Feito isso, partiremos para outra planta, talvez fora de Minas Gerais, porque hoje já buscamos funcionários a 80 km da planta de Minas Gerais.

Dez anos atrás, cerca de 20% dos carros nacionais saíam de fábrica com rodas de alumínio; hoje, superaram os 35%. esse movimento é que justifica a estratégia?


A demanda de rodas de alumínio, mesmo para carros menores, aumentou muito nos últimos três anos. O consumidor está preferindo mesmo roda de alumínio em vez de aço. Nosso cliente pede 10 mil rodas por mês, mas eu só consigo fornecer 8 mil, por exemplo. Isso me dói. Meu market share Brasil-Argentina, que já foi de 50%, caiu para 39%, porque cresceu muito esse mercado e eu não consegui fornecer.

“O consumidor está preferindo roda de alumínio em vez de aço. O cliente pede 10 mil rodas/mês, mas eu só consigo fornecer 8 mil. Isso me dói”


Já há demanda reprimida por rodas? Que percentual é importado?


Digamos que está muito justa a capacidade nacional em relação ao mercado. As montadoras preferem as rodas fabricadas localmente, até por causa da logística complexa. Mas quando não conseguem ser abastecidas no país, importam. Há de 10% a 15% de importação. O Brasil hoje é o quarto ou quinto mercado de veículos do mundo, então o país se tornou estratégico para multinacionais de veículos e autopeças. Sabemos que a demanda vai crescer, com novas montadoras, como a Hyundai, a Mercedes e até a BMW, além das tradicionais.

Diante desse crescimento, há futuro para o aftermarket [rodas de reposição]?


Há 20 anos, rodas de alumínio feitas no Brasil eram praticamente apenas para o aftermarket. Aos poucos, a montadora percebeu que o consumidor estava preferindo colocar roda de alumínio, então o item passou a sair de fábrica, o que forçou o encolhimento do mercado de aftermarket. Nós resistimos a entrar no mercado de montadoras, porque tivemos uma experiência ruim com elas já nos anos 50, quando começamos a fazer rodas de aço. Lembro do meu pai resmungando com os preços baixos e a exigência alta das montadoras. Percebemos, nos anos 80, que o pessoal estava preferindo roda esportiva de alumínio e não de aço. Por isso, em 1989, importamos uma fábrica usada de rodas de alumínio da Alemanha, por US$1 milhão e entramos no aftermarket. E nos tornamos conhecidos no mercado mundial por esse tipo de roda de alumínio. Anos depois, metade do aftermarket eram cópias de montadoras. Esse segmento hoje está focando no tunning, de carros personalizados. Está vivo, mas virou nicho.

Como a Mangels migrou para o OEM?


Em 1998, a participação da Mangels no mercado de montadoras era zero. Fabricávamos somente roda esportiva e exportávamos. Com o Plano Real, aumentaram os custos em dólar das rodas e tivemos de achar um mercado local que compensasse parte da perda das exportações. Entramos no mercado de montadoras, mas muito mais com a cara e a coragem do que com know-how. Assinamos um acordo com uma empresa alemã e eles nos ajudaram a entrar no mercado das montadoras, começando com a Mercedes, com o Classe A, e a Audi, com o A3, que estavam iniciando a produção no Brasil.

Começou com alto padrão de exigência...


Pois é, eles nos ensinaram a fazer uma boa roda e, ao mesmo tempo, buscamos no mercado executivos e equipe que conheciam muito sobre roda de alumínio. Em 1999, quando a Toyota entrou no Brasil fazendo o primeiro Corolla, escolheram um modelo nosso, já descontinuado, para o carro. Fizemos ajustes na roda, originalmente de aftermarket, que virou a primeira original da Toyota aqui. E fomos crescendo.

Mangels quer crescer para eliminar importações, o que motiva chegada de concorrentes externos. Dentro de dez anos, CEO projeta exportar


A Mangels participa do design e sugere adaptações nos originais. Como funciona isso?


A gente procurou preservar o nosso know-how de desenho de rodas da época do aftermarket. Às vezes a montadora nos pede para ajudar a desenhar a roda. Oferecemos uma parceria integral, que inclui o trabalho do nosso laboratório de testes mecânico, de impacto e outros, que certifica a qualidade. Isso dá muita segurança ao cliente. Várias montadoras mandam as nossas rodas para o Japão, para a Alemanha, para testar. Sabemos que elas são tão boas quanto qualquer roda feita lá fora.

Há alguma prática para fazer o produto fundido ganhar mais resistência hoje em dia, se aproximando do forjado?


Tanto o fundido como o forjado precisam passar pelos mesmos testes. No forjado você consegue mais resistência pelo mesmo peso. Em termos de roda de caminhão e veículos leves, existe a roda fundida de liga 11, ou seja, 11% de silício. Nessa, você coloca um pouco mais de alumínio, fica mais pesada, e não exige tratamento térmico especial para que fique mais resistente. Há 20 anos, ela dominava o mercado. Buscando carros mais leves, a montadora tem migrado para liga 7, que leva tratamento térmico. Esse produto corresponde a dois terços da produção atual.

A portaria do Inmetro que traz parâmetros para a qualidade dos importados não entrou em vigor. o que justifica?


Para seguir as regras, as montadoras teriam que parar de importar, porque as rodas importadas não tinham essa homologação do Inmetro. Seria um pandemônio, então o governo deu um novo prazo. Houve uma abertura para continuar importando simplesmente por falta de capacidade no Brasil de atender a demanda.

O que o sr. vislumbra para dez anos?


O plano é crescer – e muito rápido, inclusive – para ganhar dos concorrentes internos e, principalmente, para eliminar as importações. Enquanto existirem, motivarão a chegada de novas fábricas de rodas vindas do exterior. Ou a montadora vai exigir que uma fornecedora venha para o Brasil. Então, tenho pressa para crescer. Em dez anos, visualizo uma Mangels mais forte em rodas de alumínio, quem sabe até fora do país. Porém, não vamos sair do Brasil ou da América do Sul enquanto não tivermos certeza de que estamos atendendo bem nossos clientes nessa região.
http://www.revistaaluminio.com.br/recicla-inovacao/34/artigo279597-2.asp



  • 19 Jul 2013, 12:52
  • 25 Jul 2013, 14:38
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