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Biocombustíveis. Qual A Opinião Sua ? (SLCE3)

hugomsl
  • Dono
  • 7
  • 04/07/2007

Bom dia,

Abaixo segue uma entrevista do diretor de finanças e relações com investidores da empresa, Laurence Gomes. Importante empresa no setor de commodities agrícola.
O que vocês acham dessa empresa e desse ramo agora pra frente?

Biocombustíveis
A euforia em torno dos biocombustíveis, principalmente em relação ao etanol produzido a partir do milho nos EUA, abre uma oportunidade muito importante de crescimento para a SLC.

Com uma disponibilidade única de terras e um clima muito favorável, o Brasil tende a preencher uma lacuna nesta demanda, explica o diretor.

"O Brasil começa a se colocar como um substituto no mercado interno para os EUA. As exportações de milho vêm ganhando espaço", diz. Acompanhe a íntegra da entrevista:

InfoMoney - O crescimento da demanda por biocombustíveis pode influenciar os resultados da companhia?

Laurence Gomes - Sim, isso afeta na medida em que há uma pressão na demanda por grãos nos EUA, principalmente com o milho. Para atender a demanda, os produtores reduziram a área de soja e algodão, aumentando os preços das commodities agrícolas em geral.

Passado o auge da crise do subprime, os preços caíram, mas já se recuperaram. O trigo, por exemplo, chegou a bater o recorde histórico.

''Nós vamos aumentar a área plantada em algodão, soja e milho. O crescimento será agressivo''

IM - A empresa planeja aumentar a área plantada para aproveitar este momento?

Gomes - Sim, nós vamos aumentar a área plantada em algodão, soja e milho. O cenário para as commodities agrícolas está bastante positivo com a demanda pelo milho para a fabricação do etanol e da soja para o biocombustível.

Além disso, com o alto nível dos preços do petróleo, usado na fabricação de fibras sintéticas, a demanda por algodão tem crescido, principalmente na Ásia, onde a população está consumindo mais carne, elevando a demanda por rações.

IM - O Brasil pode atender a todo este aumento de demanda por commodities agrícolas?

Gomes - O Brasil começa a se colocar como um substituto no mercado interno para os EUA. As exportações de milho vem ganhando espaço e o fato do grão brasileiro não ser transgênico também beneficia.

Nesta safra 07/08, o Brasil provavelmente será o maior exportador do mundo. As condições de clima, reserva de áreas, tecnologia, topografia, altitude e outros fatores tornam o país muito competitivo.

O caso do algodão no cerrado mostra bem isso. É a única região do mundo que chove quando precisa e cessa quando está na hora de colher. Outros países precisam de irrigação, o que eleva os custos.

''Com o alto nível dos preços do petróleo, usado na fabricação de fibras sintéticas, a demanda por algodão tem crescido''

IM - O interesse de investidores estrangeiros e das empresas especializadas na aquisição de terrenos aumentou. Os preços das terras têm crescido?

Gomes - Os preços foram pressionados pelo cenário favorável no mercado internacional. Porém, como o Brasil possui muitas áreas, ainda há um estoque de terrenos interessante.

Ainda haverá um intervalo de tempo para que possa ocorrer um maior efeito da entrada dos estrangeiros como o que já é sentido nas áreas produtoras de cana-de-açúcar.

A SLC tem uma grande expertise em adentrar novas regiões para desenvolver plantações inexploradas devido à alta tecnologia aplicada, aumentando a eficiência. Poucas empresas dominam esta tecnologia.

IM - Dentre as commodities agrícolas comercializadas pela SLC, qual tem o maior potencial de crescimento?

Gomes - O algodão é o que tem maior potencial pelo cenário favorável para o produto e pelas condições do Brasil. A nossa gestão experiente no agronegócio propícia um algodão de alta qualidade, com ótima aceitação internacional.

''O algodão é o que tem maior potencial pelo cenário favorável para o produto e pelas condições do Brasil.''

IM - Depois da IPO, qual é o maior objetivo?

Gomes - Nós arrecadamos R$ 307 milhões com a oferta primária e o foco agora é adquirir fazendas e arrendar terras para aumentar a área plantada. Para a safra 07/08, já temos garantido um aumento de 43% da área plantada, que chegará a 168 mil hectares.

No período de 06/07, a área foi de 117 mil hectares. O crescimento será agressivo. Este, inclusive, foi o objetivo da IPO: colocar em ação o plano de expansão traçado em 2003. As próximas aquisições já serão para a safra 08/09. A expectativa é de que a área plantada aumente em 153 mil hectares.

IM - Esta expansão precisará de uma logística maior. Como a empresa trabalha com os problemas de infra-estrutura do país?

Gomes - É verdade. Qualquer desenvolvimento de logística nos impacta positivamente porque produzimos longe dos portos. Assim, nós amenizamos o custo logístico com o algodão, que tem um maior valor agregado.

Além disso, quando adquirimos uma fazenda, avaliamos o potencial de desenvolvimento logístico da região, o que ajuda a encontrar terrenos mais baratos, que depois podem se valorizar.

IM - Qual o principal diferencial da SLC em relação às outras companhias do setor?

Gomes - Primeiro, a gestão muito bem organizada, moderna e avançada. A joint venture do grupo SLC com a John Deere elevou muito o conhecimento de gestão.

As fazendas da empresa são padronizadas e distribuídas geograficamente, minimizando os impactos climáticos e aumentando os ganhos de frete e logística.

  • 14 Set 2007, 09:21
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Ativos Discutidos
BOV:SLCE3 18.29 -0.7%
Slc Agricola Sa
Slc Agricola Sa
Slc Agricola Sa
Índices Mundiais
Alemanha 0.0%
Austrália 0.8%
Brasil -0.3%
Canadá 0.5%
EUA (Dow Jones) 0.0%
EUA (NASDAQ) 1.1%
França -0.1%
Grécia -0.3%
Holanda 0.1%
Inglaterra -0.3%
Itália 0.1%
Portugal -0.4%
Maiores Altas (%)
BOV:EQTL1 1.10 103.7%
BOV:MWET4 8.23 26.6%
BOV:IFCM11 0.06 20.0%
BOV:DESK3 15.87 16.3%
BOV:CLSA3 7.10 12.2%
BOV:DASA3 4.25 11.8%
BOV:GOLL4 1.40 10.2%
BOV:GOLL13 0.22 10.0%
BOV:RPMG3 2.52 9.1%
BOV:ENGI3 14.85 7.0%