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Bitcoin e Ethereum caem hoje, mas sobem em outubro; MicroStrategy planeja $42 bilhões em BTC; Crypto.com adquire Watchdog Capital

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Bitcoin cai abaixo de US$ 71.000 após dados do PCE, enquanto Ethereum sofre queda acentuada

O Bitcoin (COIN:BTCUSD) caiu abaixo de US$ 71.000 no final da manhã de quinta-feira, negociado a US$ 70.360 , uma queda de 2,8% nas últimas 24 horas. O movimento foi uma resposta a dados do índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de setembro, que não geraram expectativa de alta no mercado cripto.

A inflação nos EUA aumentou ligeiramente em setembro, com o índice PCE subindo 0,2% e a taxa anual em 2,1%, alinhando-se às metas do Federal Reserve. Os preços de serviços cresceram 0,3%, enquanto os bens caíram 0,1%. A taxa básica excluindo alimentos e energia foi de 2,7%. O pedido de seguro-desemprego nos EUA caiu para 216.000, com uma redução de 12.000 em relação à semana anterior, alinhando-se aos níveis de maio e ficando abaixo das expectativas de 230.000.

Apesar da queda, o Bitcoin ainda registra um aumento de 16,3% em outubro. Enquanto isso, o Ethereum (COIN:ETHUSD) teve um aumento 7,2% em outubro. Apesar da falta de interesse em ETFs, analistas acreditam que o ETH já passou por sua “queda final” e pode se recuperar, especialmente se mantiver os níveis atuais.

O Ethereum, que superou o desempenho do Bitcoin na quarta-feira, hoje marca uma queda mais acentuada que a principal criptomoeda. O Ether apresenta queda de -5,1% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 2.523.

Crescimento dos ETFs de Bitcoin e Ethereum em 30 de outubro

Em 30 de outubro, os ETFs de Bitcoin tiveram mais um dia expressivo de entradas, somando US$ 893,21 milhões. O iShares Bitcoin Trust (NASDAQ:IBIT) da BlackRock foi o principal destaque, com US$ 872,04 milhões, seguido pelo Wise Origin Bitcoin Fund (AMEX:FBTC) da Fidelity, com US$ 12,57 milhões. Enquanto isso, os ETFs de Ethereum tiveram entradas menores, totalizando US$ 4,36 milhões.

MicroStrategy relata prejuízo no terceiro trimestre e plano de aquisição de Bitcoin de US$ 42 bilhões

A MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) registrou um prejuízo de US$ 1,56 por ação no terceiro trimestre, maior do que a expectativa de US$ 0,12, com receita de US$ 116,1 milhões, abaixo dos US$ 121,45 milhões previstos. A receita total caiu 10,3% ano a ano, impactada por uma queda de 53,9% nas licenças de produtos. O retorno em suas participações em Bitcoin foi de 5,1%.

A MicroStrategy também anunciou um plano, chamado “plano 21/21”, para arrecadar US$ 42 bilhões nos próximos três anos, com a intenção de adquirir mais Bitcoin. O plano incluirá US$ 21 bilhões em ações e US$ 21 bilhões em títulos de renda fixa.

Em 21 de outubro, comentários de Michael Saylor, cofundador da MicroStrategy, sobre a custódia de Bitcoin geraram polêmica, dividindo a comunidade cripto entre defensores da autocustódia e apoiadores da custódia institucional. Saylor sugeriu confiar ativos a bancos “grandes demais para falir”, provocando reações negativas, incluindo críticas de Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum.

O debate reflete uma tensão maior sobre como equilibrar a descentralização do Bitcoin com o crescente interesse institucional. Especialistas alertam que a custódia institucional pode ameaçar a filosofia autossoberana, mas também pode coexistir com opções de autocustódia.

Tron muda para Chainlink para impulsionar seu ecossistema DeFi

A Tron DAO anunciou a migração de seu provedor de oráculos, descontinuando o suporte ao WinkLink e adotando os Feed de Dados da Chainlink para suas aplicações DeFi. Isso permitirá que plataformas como JustLend e JustStable, que acumulam mais de US$ 6,5 bilhões em valor total bloqueado, acessem dados de preços mais confiáveis. A parceria visa acelerar o crescimento do ecossistema DeFi da Tron, cobrindo inicialmente algumas taxas operacionais da Chainlink, enquanto o fundador Justin Sun vê oportunidades significativas para ativos e stablecoins baseados na Tron.

Crypto.com adquire a Watchdog Capital para expandir serviços financeiros

A Crypto.com anunciou a aquisição da Watchdog Capital, uma corretora registrada na SEC, permitindo que ofereça ações e opções de ações a traders qualificados nos EUA. A Watchdog, fundada por Bruce Fenton, é membro da FINRA e da SIPC. Kris Marszalek, CEO da Crypto.com, destacou a intenção de integrar ferramentas financeiras tradicionais com ativos digitais. A aquisição vem após a bolsa iniciar um processo contra a SEC, desafiando a expansão de sua jurisdição. A Crypto.com, com mais de 100 milhões de usuários, busca diversificar seus serviços após suspender operações nos EUA em junho.

Bitget Wallet Lite conquista milhões de usuários no Telegram

A Bitget Wallet, da exchange Bitget, lançou oficialmente sua carteira multichain, o Bitget Wallet Lite, integrada ao Telegram, atraindo rapidamente seis milhões de usuários em apenas três dias. O crescimento é impulsionado por campanhas de recompensas e parcerias estratégicas. Apesar da popularidade, a Bitget alerta os usuários sobre os riscos de phishing em Mini Apps no Telegram, recomendando a verificação de contas oficiais com a etiqueta azul de verificação.

Changpeng Zhao recebe acolhida calorosa; Binance se une à AWS para aprimorar experiência do usuário

Changpeng Zhao, ex-CEO da Binance, foi ovacionado ao retornar ao cenário das criptomoedas após sua libertação da prisão. Durante a Binance Blockchain Week em Dubai, ele compartilhou sua experiência na prisão, enfatizando as reflexões sobre liberdade e conexões pessoais. Embora não tenha planos imediatos de retomar o comando de uma exchange, Zhao anunciou sua dedicação ao projeto educacional Giggle Academy, que visa fornecer acesso a recursos educacionais.

Na última atualização da Binance, a exchange anunciou que está utilizando a Amazon Web Services (AWS) e suas ferramentas de inteligência artificial generativa para otimizar a experiência do usuário. Através dessa parceria, a exchange busca simplificar o processo de integração, melhorar o suporte ao cliente e automatizar diagnósticos internos. Com foco em processos de Know Your Customer (KYC) e soluções de problemas, a Binance destacou melhorias significativas em suas operações, incluindo um aumento de 95% na taxa de reconhecimento de informações do usuário.

Riot Platforms busca parcerias com empresas de renome em IA

Jason Les, CEO da Riot Platforms (NASDAQ:RIOT), revelou um crescente interesse de empresas “blue-chip” em parcerias com o minerador de Bitcoin para projetos de inteligência artificial (IA) e computação de alto desempenho. Durante a teleconferência de resultados, Les mencionou que a Riot recebeu várias ofertas para garantir grande capacidade energética. Ele destacou que a reputação e a capacidade energética da empresa atraem essas propostas. Além disso, a Riot enfrentou um aumento no prejuízo líquido no terceiro trimestre, apesar de uma receita recorde de US$ 80 milhões.

Eleição de 2024 nos EUA e o setor de criptomoedas

As eleições presidenciais dos EUA em 2024 podem ter um impacto significativo no mercado de criptomoedas. A vitória da vice-presidente Kamala Harris gera preocupações, mas também algumas expectativas de mudanças positivas. Embora alguns analistas acreditem que sua administração possa impulsionar o Bitcoin, outros temem a falta de clareza regulatória. A abordagem de “regulamentação por aplicação” da SEC sob o governo Biden tem gerado incertezas, levando muitos na indústria a considerar a migração para países com regulamentações mais favoráveis.

Enquanto isso, a empresa de criptomoedas de Donald Trump, World Liberty Financial, diminuiu sua meta de arrecadação de fundos de US$ 300 milhões para até US$ 30 milhões, após as vendas de seu token WLFI não atingirem as expectativas. Desde seu lançamento, a empresa arrecadou pouco mais de US$ 14 milhões. Além disso, a DT Marks DEFI LLC, de propriedade de Trump, só receberá receitas após a World Liberty alcançar a nova meta. O token WLFI, que não possui mecanismos de valorização, enfrenta fraca demanda, levantando preocupações sobre sua viabilidade no mercado.

Ásia supera América do Norte em talentos de desenvolvimento em criptomoedas

Um relatório recente revela que a Ásia ultrapassou a América do Norte como líder em talentos de desenvolvimento de criptomoedas e blockchain, sugerindo uma adoção crescente da tecnologia blockchain na região. A participação de desenvolvedores na Ásia cresceu para 32% em 2024, em comparação com 13% em 2015, enquanto a América do Norte viu sua participação cair de 44% para 24%. Apesar disso, os EUA ainda têm o maior número absoluto de desenvolvedores, com 18,8%, seguidos pela Índia e Reino Unido.

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