Os Estados Unidos estão finalizando novas restrições à exportação de equipamentos de semicondutores para a China, em uma tentativa de conter as ambições tecnológicas de Pequim. As medidas, que podem ser anunciadas na próxima semana, resultam de meses de negociações entre EUA, Japão e Holanda, além de pressões de fabricantes americanos preocupados com prejuízos a seus negócios caso regras mais rígidas sejam impostas.
Embora menos severas do que propostas anteriores, as restrições incluem a inclusão de algumas empresas chinesas na lista de sanções, mas excluem notavelmente a ChangXin Memory Technologies. Além disso, duas fábricas da Semiconductor Manufacturing International Corp., parceira da Huawei, também podem ser alvo. Porém, as medidas priorizam restringir fabricantes de equipamentos em vez de produtores de chips.
As ações de empresas como ASML, Tokyo Electron e Kokusai Electric subiram com a notícia, indicando um alívio do mercado frente a um cenário mais brando. Contudo, Japão e Holanda ainda resistem a ampliar restrições unilaterais.
As novas regras também afetam categorias específicas de chips usados na inteligência artificial, impactando empresas como Samsung, SK Hynix e Micron Technology. Apesar das tensões, EUA tentam evitar desvantagens competitivas para aliados em relação ao mercado chinês.