☕ Esse é o Bom dia, Investidor! 12 de dezembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam em baixa, com os dados de inflação ao produtor (PPI) em destaque hoje. As ações na Europa operam em leve queda apesar de os investidores acreditarem que haverá um corte na taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) nesta quinta. O Ministério do Comércio da China declarou que está aberto a negociações com os EUA.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo negativo. Ontem, Nasdaq Composite, focado principalmente em ações de tecnologia, fechou acima do nível de 20.000 pontos pela primeira vez.
Os dados de negociação de futuros de fundos do Fed refletem uma probabilidade de quase 99% de que os formuladores de política monetária do banco central americano reduzirão as taxas de juros, de acordo com a ferramenta CME FedWatch. Na temporada de balanços, a Broadcom, a empresa de móveis para casa RH e varejista Costco Wholesale devem publicar seus resultados após o fechamento dos mercados.
Na agenda dos EUA, as atenções se voltam para a leitura de novembro da inflação ao produtor (PPI) nos EUA. Pedidos semanais de auxílio-desemprego também são esperados na sessão de hoje.
Apple lança iOS 18.2, iPadOS 18.2 e macOS Sequoia 15.2. As atualizações trazem recursos como Image Playground, Genmoji e integração com ChatGPT. Ferramentas incluem geração de imagens, emojis personalizados e suporte expandido a idiomas. Disponível agora, mas nem todos os dispositivos receberam ainda.
Na Europa, os índices operam sem sentido único, em compasso de espera pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e após o BC da Suíça surpreender com um corte de 50 pontos-base nos juros. O índice Stoxx 600 caía 0,10%, a 519,64 pontos.
O BCE deve reduzir a taxa básica em 25 pontos-base, mas analistas não descartam completamente a possibilidade de uma redução de meio ponto porcentual. Para o ING, a autoridade monetária deve revisar para baixo as projeções para inflação e atividade, o que pode pavimentar o caminho para um relaxamento mais agressivo em 2025.
Investidores vão monitorar os comentários da presidente do BCE, Christine Lagarde, após a decisão, em busca de pistas sobre os próximos passos da instituição.
O SNB, como é conhecido o banco central suíço, reduziu os juros para 0,50%, em ritmo mais forte que o esperado pelo mercado. O anúncio reduziu as perdas do dólar no exterior, inclusive na comparação com euro e libra, mas o sinal negativo ainda prevalece para a moeda americana.
Os mercados aguardam ainda a indicação do novo primeiro-ministro da França pelo presidente do país, Emmanuel Macron, diante do impasse na aprovação do orçamento do ano que vem.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta, em meio ao otimismo de que a China adotará novos estímulos para revigorar a economia. As ações de tecnologia emergiram como destaque da sessão, após os ganhos em Wall Street levarem o índice Nasdaq ao nível recorde acima de 20 mil pontos ontem.
O mercado aguarda a conclusão da Conferência Central de Trabalho Econômico, que reúne as principais autoridades chinesas em discussões sobre o crescimento da atividade. No começo da semana, o Politburo indicou intenção de implementar política fiscal “mais proativa” e postura monetária “moderadamente relaxada”. O índice Hang Seng, em Hong Kong, encerrou a sessão com valorização de 1,20%, a 20.397,05 pontos. O Xangai Composto avançou 0,85%, a 3.461,50 pontos, enquanto o Shenzhen Composto subiu 1,05%, a 2.112,90 pontos. Os investidores reagiram também ao índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA em linha com o esperado, o que consolidou aposta em corte de 25 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed) na semana que vem.
Em Tóquio, as ações de Advantest e Tokyo Electron subiram 5,10% e 0,59%, respectivamente. Assim, o índice Nikkei se elevou 1,21%, a 39.849,14 pontos. Em Taiwan, o Taiex ganhou 0,63%, a 23.046,80 pontos, sob apoio de TSMC (+1,83%). Na Coreia do Sul, o recrudescimento da crise política passou ao segundo plano, apesar de novo esforço por impeachment do presidente Yoon Suk Yeol. O índice Kospi, de Seul, avançou 1,62%, a 2.482,12 pontos, e continuou a recuperação do baque causado pela decisão de Yoon de decretar a lei marcial temporariamente na semana passada.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,55 (+0,37%).
O Brent é negociado a US$ 73,88 (+0,49%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 100.991,00 (-0,50%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.714,86 a onça-troy (-0,19%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,25%, a 812,50 iuanes (US$ 111,87).
Brasil:
Copom: Em sua última reunião de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central apertou o passo e anunciou alta de 1 ponto porcentual para a Selic, que pulou de 11,25% para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime. Em comunicado, o colegiado já antecipou a previsão de mais dois aumentos “de mesma magnitude” nas reuniões de janeiro e de março de 2025 – o que levaria a taxa básica de juros para 14,25%, superando a máxima observada no governo Jair Bolsonaro (13,75%).
O comunicado voltou a citar a existência de um ambiente externo “desafiador” . Em relação ao cenário doméstico, repetiu que existe “uma assimetria altista no balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação” (ou seja, os riscos de elevação de preços são maiores). O tom mais crítico foi reservado para avaliar o pacote fiscal apresentado pelo governo – considerado aquém do necessário no mercado e que tem enfrentado dificuldades para avançar no Congresso.
Foi a última reunião presidida por Roberto Campos Neto. A partir de janeiro, o BC será comandado pelo atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Indicado por Bolsonaro, Campos Neto foi alvo constante de críticas do presidente Lula por conta da Selic em patamares elevados. Com a entrada de três novos diretores – Nilton David (Política Monetária, no lugar de Galípolo), Gilneu Vivan (Regulação) e Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) -, o Copom passará a ter maioria de indicados pelo governo: sete dos nove integrantes.
Economia:
Selic: O Brasil se consolidou no segundo lugar no ranking dos maiores juros reais após decisão do Banco Central (BC) em elevar a taxa Selic para 12,25%, segundo o relatório do MoneYou. O atual patamar de juros reais é de 9,48% com alta de 1 ponto percentual, atrás apenas da Turquia, com 13,33%. A Rússia passa para terceira posição com juros reais de 8,29%.
O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 1,1% em relação a setembro e teve alta de 6,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil deverá crescer 5% em 2025, em uma recuperação impulsionada pela expectativa de aumento da produção de grãos, e com alta na atividade da indústria de insumos agropecuários, além do setor agroexportador, estimou nesta quarta-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Bancos suspendem crédito consignado do INSS para novos clientes via correspondentes. Instituições como Itaú, Banco Pan, Mercantil e BMG interromperam a oferta de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS por meio de correspondentes bancários, alegando que o teto de juros atual não cobre os custos de captação, enquanto a Associação Brasileira de Bancos questiona a fixação dos juros no STF.
CVM: Dez entidades do setor de mercado de capitais assinaram uma carta aberta pedindo o fortalecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com aumento de recursos, expansão do quadro de pessoal e atualização tecnológica. A carta destaca o crescimento do mercado, mas alerta que a CVM enfrenta desafios devido à falta de recursos e estrutura para supervisionar o setor, propondo a readequação das taxas de fiscalização, concursos para ampliar o quadro e modernização dos processos.
Cenário: A força da economia americana – agora impulsionada pela agenda de incentivo aos investimentos do próximo Governo Trump – deve manter a tendência internacional de alta do dólar. Enquanto isso, no Brasil o mercado continuará pedindo mais juros até que a cotação do dólar se estabilize e as expectativas de inflação parem de se distanciar da meta de 3%.Este será o ambiente econômico no início de 2025, estima o time do UBS Global Wealth Management. Traduzindo esse cenário para a decisão de investimentos, o UBS está sugerindo aos clientes que apliquem em renda fixa pós-fixada no Brasil e ampliem suas posições em dólar e ações dos EUA – mesmo as negociadas em real, no mercado brasileiro.
Agenda Econômica:
🇬🇧 04h00 – Reino Unido: PIB do 3Tri
🇫🇷 06h00 – França/AIE: Relatório mensal de petróleo
🌎 08h00 – OCDE: PIB do 3Tri do G20
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: Vendas no varejo em outubro
🇧🇷 10h00 – Brasil/Anfavea: Produção e vendas de veículos
🇧🇷 10h20 – Brasil: BC faz dois leilões de linha, no total de US$ 4 bi
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: PPI de novembro ⚠️
🇪🇺 10h15 – Zona do Euro: BCE anuncia decisão sobre juros ⚠️
🇪🇺 10h45 – Christine Lagarde (BCE) concede coletiva sobre juros
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,06%, aos 129.593 pontos.
Maiores altas do Ibovespa
TOTS3 |
+7.36%
|
R$ 31,04
|
CYRE3 |
+6.71%
|
R$ 19,88
|
LWSA3 |
+6.58%
|
R$ 3,89
|
PETZ3 |
+6.34%
|
R$ 4,36
|
HAPV3 |
+5.95%
|
R$ 2,67
|
Maiores baixas do Ibovespa
ABEV3 |
-3.29%
|
R$ 13,80
|
AZUL4 |
-1.55%
|
R$ 4,44
|
BRAV3 |
-1.42%
|
R$ 21,49
|
VALE3 |
-1.12%
|
R$ 59,10
|
CSNA3 |
-1.11%
|
R$ 11,58
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 1,53%, a R$ 5,9557.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,61%, aos 2.947,01 pontos. A mínima foi de 2.935,20 pontos e a máxima de 2.977,18 pontos.
Siga-nos nas redes sociais