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Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam em baixa, mas caminham para encerrar a semana no campo positivo, em mais uma sessão marcada por uma agenda esvaziada e baixa liquidez.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo negativo. Ontem, os pedidos recorrentes de seguro-desemprego nos EUA atingiram o maior nível em mais de três anos, aumentando os sinais de que está demorando mais para que pessoas desempregadas encontrem um emprego. Os pedidos iniciais, enquanto isso, caíram para 219.000 na semana encerrada em 21 de dezembro.
Os três principais índices americanos apresentam ganhos semanais até o momento, após registrarem fortes altas consecutivas no início da semana. O S&P 500 acumula alta de 1,8% nesta semana, enquanto o Dow Jones avança 1,1%. O Nasdaq Composite, impulsionado por valorização de ações de tecnologia de megacapitalização, sobe 2,3%.
Na Europa, os índices operam com pequena alta, após retornarem de dois dias de feriados nesta semana de Natal, com os negócios limitados pela típica liquidez restrita de fim de ano. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,25%, a 505,06 pontos. Apenas o subíndice do setor petrolífero e de gás subia 0,34%, em meio a uma leve tendência de alta do petróleo.
Com agenda vazia na Europa e bastante limitada nos Estados Unidos, investidores observam dados da China que mostraram queda mais lenta no lucro industrial da segunda maior economia do mundo. O indicador veio um dia após o Banco Mundial elevar suas projeções para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) chinês em 2024 e 2025.
Na Ásia, as bolsas encerraram majoritariamente em alta, com alguns mercados voltando dos feriados desta semana de Natal, mas com negócios limitados pela reduzida liquidez de fim de ano. Na China continental, o índice Xangai Composto teve ganho de 0,06%, a 3.400,14 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,20%, a 2.014,96 pontos, após dados mostrarem que o lucro industrial chinês caiu em novembro, mas em ritmo mais lento, refletindo medidas de incentivo ao consumo anunciadas por Pequim nos últimos meses.
Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei subiu 1,8% em Tóquio, a 40.281,16 pontos, impulsionado por ações de eletrônicos favorecidas pela fraqueza do iene, enquanto o Hang Seng ficou praticamente estável, em 20.090,46 pontos, à medida que o mercado de Hong Kong voltou a operar, e o Taiex registrou modesta alta de 0,12% em Taiwan, a 23.275,68 pontos. O Kospi caiu 1,02% em Seul, a 2.404,77 pontos, acumulando perdas pelo terceiro pregão seguido em meio à crise política na Coreia do Sul.
China: O lucro industrial na China caiu 7,3% em novembro ante igual mês do ano passado, segundo o NBS, como é conhecido o escritório de estatísticas do país. O resultado, porém, apresentou sinais de melhora em relação a outubro, quando o lucro das principais empresas industriais chinesas teve queda anual de 10%. Entre janeiro e novembro, o lucro do setor industrial chinês mostrou redução de 4,7% ante o período equivalente de 2023. No acumulado de janeiro a outubro, o recuo havia sido menor, de 4,3%.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 69,83 (+0,30%).
O Brent é negociado a US$ 73,42 (+0,25%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 96.622,40 (+1,20%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.626,30 a onça-troy (-0,26%).
Minério de ferro:
O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, –2,63%, a 759,50 iuanes (US$ 104,05)
Brasil:
Dólar: Em 2024, o Banco Central vendeu US$ 33,3 bilhões em leilões de câmbio, com destaque para os US$ 27,8 bilhões leiloados em dezembro. As intervenções visam controlar a cotação do dólar, que permaneceu acima de R$ 6 na maior parte do mês. Essas vendas impactaram as reservas internacionais, que caíram de US$ 372 bilhões em setembro para US$ 347,6 bilhões em dezembro.
Economia:
Dólar: a Morning Star, empresa que fornece dados ao Google sobre a cotação do dólar, admitiu na quinta-feira (26) erro na coleta de informações. A companhia afirmou ter resolvido o problema que levou à divulgação do valor errado da moeda norte-americana, atribuindo o ocorrido à “imprecisão de um contribuidor”.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,94% em dezembro, apresentando desaceleração em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 1,30%. Com esse resultado, o índice encerra o ano de 2024 com alta acumulada de 6,54%. Em dezembro de 2023, o IGP-M havia apresentado aumento de 0,74% no mês e acumulava queda de 3,18% em 12 meses.
Comércio: o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE avançou 0,6 ponto em dezembro, para 93,3 pontos, maior nível desde abril deste ano (95,5 pontos). Em médias móveis trimestrais houve alta de 1,1 ponto, para 91,7 pontos.
Serviço: o Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE caiu 0,6 ponto em dezembro, segunda queda consecutiva, para 94,3 pontos, menor nível desde setembro de 2024 (93,8 pontos). Na média móvel trimestral, o índice avançou 0,2 ponto.
Suzano: A Suzano negou que estaria avaliando aquisição da empresa americana Clearwater Paper. Após notícias sobre a possível aquisição circularem na imprensa, a companhia foi notificada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a publicar esclarecimentos até quinta-feira, 26.
Petrobras: A Petrobras informou que recebeu uma demanda societária, solicitando a suspensão da distribuição de dividendos antecipados no ano de 2022 ou, alternativamente, para condicioná-la ao mínimo de 25% previsto no Estatuto Social da Petrobras. O pedido foi registrado como ação popular e seus autores são Jean Paul Prates, ex-presidente da companhia, e Mario Alberto Dal Zot, gerente setorial da Araucária Nitrogenados (Ansa), fábrica da Petrobras no Paraná.
A Comissão de Ética da Presidência (CEP) impôs uma quarentena de seis meses para Daniel Maeda, atual diretor da CVM, antes de assumir um cargo na B3, alegando conflito de interesses. A B3 é regulada pela CVM, e Maeda só poderá se transferir para a bolsa após cumprir a quarentena, conforme estabelecido pela CEP.
Agenda Econômica:
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IGP-M de dezembro ⚠️
🇧🇷 08h30 – Brasil/BC: Nota de crédito – novembro
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: IPCA-15 de dezembro ⚠️
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: Pnad Contínua – trimestre até novembro
🇧🇷 10h00 – Brasil/MTE: Caged de novembro ⚠️
🇺🇸 13h00 – EUA/DoE: Estoques semanais de petróleo
🇺🇸 15h00 – EUA/Baker Hughes: Poços e plataformas em operação
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,26%, aos 121.077 pontos.
Maiores altas do Ibovespa
IRBR3 |
+11.29%
|
R$ 42,85
|
BRAV3 |
+6.63%
|
R$ 20,40
|
PCAR3 |
+5.34%
|
R$ 2,56
|
ALPA4 |
+3.23%
|
R$ 6,38
|
ASAI3 |
+2.07%
|
R$ 5,91
|
Maiores baixas do Ibovespa
CVCB3 |
-7.74%
|
R$ 1,43
|
MGLU3 |
-6.44%
|
R$ 6,53
|
BEEF3 |
-4.04%
|
R$ 5,22
|
VIVA3 |
-3.65%
|
R$ 19,23
|
CXSE3 |
-3.27%
|
R$ 14,46
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 6,177.
IFIX:
O índice fechou em alta de 1,60%, aos 3.068,92 pontos, a máxima do dia foi de 3.071,87 pontos e a mínima do dia foi de 3.020,61 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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