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Nos Estados Unidos, os bolsas operam horário reduzido.
Homenagem: A associação que representa o mercado financeiro nos Estados Unidos (Sifma, na sigla em inglês) decidiu se juntar às manifestações de respeito ao ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, diante da sua importância para o país e seus esforços para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais. A Sifma recomendou um fechamento antecipado do mercado às 14h00 eastern time (16h00 em Brasília) no dia 9 de janeiro de 2025, para todos os mercados à vista de renda fixa. A recomendação se aplica à negociação de títulos do governo denominados em dólares americanos, títulos lastreados em hipotecas e ativos, títulos corporativos de rendimento elevado e grau de investimento de balcão, títulos municipais e negociação no mercado monetário secundário de aceites bancários, títulos comerciais e certificados de depósito.
A Casa Branca, por sua vez, divulgou um decreto executivo determinando que todos os departamentos e agências do governo federal também ficarão fechados em sinal de respeito a Carter, que faleceu no domingo. A Bolsa de NY e a Nasdaq também anunciaram o fechamento dos respectivos mercados.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,30 (+0,38%).
O Brent é negociado a US$ 74,40 (+0,41%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 94.029,06 (+1,46%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.613,04 a onça-troy (+0,22%).
Minério de ferro:
Brasil:
Feriado: Bancos, nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro não haverá expediente e as compensações bancárias não serão efetivadas. A Bolsa de Valores de São Paulo, como de costume, o último dia de pregão de ações também será nesta segunda-feira, 30.
Salário mínimo: O presidente Lula (PT) assinou na segunda-feira (30) o decreto que define o novo valor do salário mínimo, que será de R$ 1.518 em 2025, segundo o governo federal. O novo valor começa a valer em 1º de janeiro, impactando os salários recebidos pelos trabalhadores a partir de fevereiro. O reajuste de 7,5% considera a inflação de 2024 e o crescimento da economia brasileira, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Economia:
Dólar: O dólar já está mais caro, ajustado pela inflação, do que nos picos registrados durante a crise de 2015-2016, que culminou no impeachment de Dilma Rousseff. Atualmente cotado a R$ 6,19, o dólar supera os valores corrigidos pela inflação dos momentos críticos daquele período, como os R$ 5,08 de setembro de 2015. Especialistas atribuem a alta a fatores domésticos e ao fortalecimento global da moeda americana, em um cenário marcado por incertezas fiscais e políticas.
Estatais: As empresas estatais brasileiras registraram um déficit de R$ 9,108 bilhões no acumulado de 2024 até novembro, o maior valor da série histórica do Banco Central (BC) iniciada em 2002. Os dados, divulgados na segunda-feira (30), consideram o resultado das empresas federais, estaduais e municipais, com exceção das integrantes do grupo Petrobras e de instituições financeiras, como Banco do Brasil e Caixa. No mesmo período de 2023, o déficit foi de R$ 3,211 bilhões, evidenciando um aumento significativo neste ano.
Allos: Dois anos após a fusão que a tornou a maior empresa de shoppings do Brasil, a ALLOS aposta na distribuição de dividendos e no crescimento orgânico como estratégias principais, segundo o CEO Rafael Sales. Com lucro em alta de 37%, baixo endividamento e foco na geração de caixa, a companhia busca devolver capital aos acionistas enquanto enfrenta um mercado impactado por juros elevados e volatilidade econômica.
Plano de saúde: O setor de saúde suplementar no Brasil deve alcançar 865 mil novos beneficiários em 2024, totalizando 51,7 milhões de vidas cobertas na modalidade médico-hospitalar, segundo a FenaSaúde. Se confirmada, será a maior marca desde o início da série histórica em 2000. O crescimento é impulsionado pela recuperação econômica e redução do desemprego, enquanto o setor intensifica o combate a fraudes que geram prejuízos de R$ 34 bilhões anuais.
A partir de 2025, o Brasil iniciará concessões inéditas de canais de acesso aos portos, com dragagem obrigatória para receber navios modernos. O primeiro leilão, em Paranaguá (R$ 1,07 bilhão), integra um pacote de projetos que prevê R$ 14,5 bilhões em investimentos até 2026, incluindo a ampliação do porto de Santos e o novo terminal STS 10.
Agenda Econômica:
🇩🇪 Alemanha: Feriado do Ano Novo – Bolsas não abrem
🇧🇷 Brasil: Feriado do Ano Novo – Bolsas não abrem
🇯🇵 Japão: Feriado do Ano Novo – Bolsas não abrem
🇭🇰 Hong Kong: Feriado do Ano Novo – Bolsa fecha mais cedo (12h)
🇬🇧 Reino Unido: Feriado do Ano Novo – Bolsa fecha mais cedo (12h30)
🇺🇸 EUA: horário reduzido
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,01%, aos 120.283 pontos. O volume de negócios foi de R$ 17,6 bilhões, abaixo da média móvel dos últimos 50 pregões. No mês, o Ibovespa acumulou queda de 4,28%, pior desempenho desde janeiro deste ano. Já no ano, o Ibovespa acumulou queda de 10,36%, pior desempenho na base anual desde 2021.
Maiores altas do Ibovespa
AZUL4 |
+5.35%
|
R$ 3,54
|
BRAV3 |
+4.20%
|
R$ 23,52
|
LWSA3 |
+3.10%
|
R$ 3,32
|
COGN3 |
+2.83%
|
R$ 1,09
|
CMIN3 |
+2.79%
|
R$ 5,15
|
Maiores baixas do Ibovespa
AMOB3 |
-2.85%
|
R$ 0,34
|
ABEV3 |
-2.73%
|
R$ 11,74
|
IRBR3 |
-2.07%
|
R$ 42,45
|
CXSE3 |
-2.06%
|
R$ 14,25
|
PETZ3 |
-1.92%
|
R$ 4,07
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,22%, cotado a R$ 6,179.
A moeda encerrou dezembro com alta de 2,98% e, em 2024, acumulou ganho de 27,34%, maior variação anual desde 2020, quando subiu 29,34%. A taxa Ptax fechou em baixa de 0,11% no dia, a R$ 6,1923; em dezembro, a taxa subiu 2,29%; no ano, acumulou alta de 27,91%.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,11%, aos 3.116,28 pontos. A mínima foi de 3.112,77 pontos e a máxima foi de 3.139,70 pontos.
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