A Honeywell International Inc. (NASDAQ:HON) estuda vender ou separar sua unidade aeroespacial, aproveitando o momento positivo para os setores de defesa, exploração espacial e aviação comercial. A Elliott Management, acionista ativista de peso, que recentemente investiu US$ 5 bilhões na empresa, elogiou e defendeu a medida como geradora de valor.
A Honeywell também é negociada na B3 através da BDR (BOV:HONB34).
As ações da Honeywell dispararam 3,7% na segunda-feira, atingindo um recorde histórico de US$ 236, refletindo o otimismo de Wall Street com a possível separação. No pré-mercado de terça-feira (17), as ações sobem 0,8%.
A divisão aeroespacial registrou crescimento de 10% nas vendas orgânicas no terceiro trimestre, alcançando quase US$ 4 bilhões e mantendo projeções de alta contínua nos próximos anos.
A iniciativa surge pouco depois de um acordo de US$ 17 bilhões com a Bombardier para fornecer tecnologias avançadas de aviônica, propulsão e comunicação via satélite. Isto é animador, já que o mercado aeroespacial global que deve crescer 7,8% ao ano, atingindo US$ 791,8 bilhões até 2034, segundo a Precedence Research.
Enquanto isso, o setor aeroespacial continua atraindo investimentos robustos, impulsionado pelo aumento da demanda por transporte aéreo e avanços na exploração espacial, com empresas como a SpaceX liderando missões ousadas.
A Elliott Management aposta que a cisão fortalecerá a unidade aeroespacial, aproveitando margens de lucro operacionais significativas e um mercado em plena expansão.