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Ibovespa sobe 0,92%, com possibilidade de votação dos projetos do pacote de contenção de gastos na Câmara dos Deputados

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O Ibovespa encerrou em alta o pregão desta terça-feira, revertendo queda inicial, com operadores favorecendo, ainda que momentaneamente, possibilidade de votação dos projetos do pacote de contenção de gastos na Câmara dos Deputados entre hoje e amanhã. Ao longo do dia, o Banco Central ofertou mais de US$3,0 bilhões em dois novos leilões à vista, visando estancar uma disfuncionalidade, via liquidez, da moeda norte-americana.

Os juros futuros encerraram a sessão regular em queda de até 18,0 pontos-base, após terem disparado mais de 30 pbs mais cedo, com projetos do pacote de gastos entrando na pauta de hoje da Câmara. O relator do projeto, deputado Isnaldo Bulhões, pontuou ao fim da tarde, em entrevista à Bloomberg, que medidas sobre BPC “devem ser revistas por questão social”.

O Ibovespa encerrou em alta de 0,92%, aos 124.699 pontos, com volume diário de R$ 30,3 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões. Já os vértices da curva de juros encerraram em queda, na esteira da melhora momentânea de sentimento do mercado, e com leilão com volume simbólico de NTN-B, em que Tesouro realizou colocação parcial, de 66,2 mil antre 150 mil ofertados. A curva de juro já precificava chance majoritária de alta de 150 pontos-base pela Selic na decisão de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom).

O dólar futuro operava ao fim do dia em queda de 0,82%, a R$6,109, após BC lançar mão de dois leilões à vista, somando US$3,29 bilhões em intervenção, sendo que apenas o segundo contou com participação de 22 participantes – expressivo ante comparação histórica.

“Esse leilão não é para derrubar o dólar. Temos um tripé macroeconômico, e um dos tripés é o câmbio flutuante. Esse leilão tem muito mais um caráter de suprir necessidade de remessa de liquidez reduzida”, afirmou o contribuidor do TC, Alex Martins.

Desde quarta-feira, o BC já colocou US$5,76 bilhões de dólares no mercado, via leilões à vista, e mais US$7,0 bilhões na modalidade leilão de linha, denotando uma intervenção total de US$12,76 bilhões, em um período marcado por forte demanda por dólares, diante do envio de remessas de lucros por players estrangeiros.

Também mais cedo, a ata da mais recente decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central esclareceu que a elevação da Selic em 100 pontos-base, bem como o guidance de duas altas de mesma magnitude nas próximas duas reuniões, foram unânimes, após agentes de mercado se debruçarem sobre estrutura frasal que o colegiado utilizou no comunicado que se seguiu à reunião, que não explicitava o termo de unanimidade entre membros.

De acordo com a ata, o Copom discutiu duas dimensões, sendo que a primeira envolvia a magnitude da deterioração de curto e médio prazo do cenário de inflação, que “exigia uma postura mais tempestiva para manter o firme compromisso de convergência à meta”. Já a segunda envolvia a materialização de “vários riscos”, tornando o cenário “mais adverso, mas menos incerto, permitindo maior visibilidade para que o Comitê oferecesse indicação de como antevia as próximas decisões”.

Também de acordo com a ata desta terça, o Comitê elevou a taxa de juro real neutra em seus modelos de 4,75% para 5,0%, “e seguirá avaliando essa hipótese”. Na semana passada, o Copom elevou a Selic em 100 pontos-base, a 12,25%, e contratou mais duas altas, de mesma magnitude, nas próximas duas reuniões do colegiado, em se confirmando o cenário esperado.

No front político, dois dos projetos de lei que integram o pacote de contenção de gastos entraram na pauta hoje. O relator do projeto de lei na Câmara que altera as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), deputado Isnaldo Bulhões, admitiu que parte do plano de corte de gastos deve ser desidratado por preocupações sociais.

Entre as principais contribuidoras do Ibovespa, estavam as PN de Petrobras, ON de Petrobras e ON de Vale, que subiram 0,95%, 1,55% e 0,50%, respectivamente.

Já entre as maiores altas percentuais do índice, estavam as ON de Automob, Yduqs e PN de Alpargatas, que subiam 6,38%, 4,05% e 3,88%, respectivamente.

Também no cenário corporativo, Hapvida liderou perdas no IBOV, desabando 11,28%, após a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentar proposta de mudanças na regulação de planos que foram mal-recebidas por analistas de BTG e Itaú BBA. Rede D´Or e Fleury também caíram 0,89% e 1,09%, respectivamente.

Em Wall Street, os principais índices acionários encerraram em queda, com cautela de operadores, que aguardam decisão de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), amanhã, e coletiva de imprensa do chair do Fed, Jerome Powell, na sequência, com olhares atentos às perspectivas para a política monetária em 2025.

Os índices S&P500, Dow Jones e Nasdaq 100 recuaram 0,39%, 0,61% e 0,43%, respectivamente. Ao fim do dia, as Treasuries yields de dois e dez anos operavam estáveis, a 4,245% e 4,397%, respectivamente. O Dow Jones marcou nona sessão consecutiva de queda, na pior sequência desde 1978.

O Federal Reserve deve reduzir a taxa-alvo Fed Funds em 25 pontos-base na quarta-feira, ao intervalo entre 4,25% e 4,50%, imprimindo o terceiro corte consecutivo dos juros, embora investidores e operadores ponderem perspectivas adiante para a trajetória de afrouxamento monetário, diante de uma atividade econômica resiliente, e potenciais mudanças significativas da política econômica a partir de janeiro, quando o presidente eleito, Donald Trump, tomar posse.

No mercado de commodities, os futuros do petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2025 recuavam 0,81%, a US$73,31 por barril, com contínuas preocupações envolvendo a atividade econômica da China, e temores em torno da demanda do país asiático.

Já os contratos do minério de ferro para janeiro na Bolsa de Cingapura recuaram 0,29%, a US$104,45 dólares a tonelada, com os mercados avaliando a desaceleração dos embarques em relação à demanda fraca e aos altos estoques portuários na China, principal mercado consumidor do minério.

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Data Variação Pontuação Volume Financeiro
02/12/2024 -0,34% 125.235,54 R$ 24,4 bilhões
 03/12/2024  0,72% 126.139,20 R$ 21,7 bilhões
04/12/2024 -0,04% 126.087,02 R$ 22,0 bilhões
05/12/2024 1,40% 127.857,58 R$ 22,9 bilhões
06/12/2024 -1,50%  125.945,67 R$ 23,3 bilhões
09/12/2024 1,00% 127.210,19 R$ 21,3 bilhões
10/12/2024 0,80% 128.228,49 R$ 19 bilhões
11/12/2024 1,06%  129.593,31  R$ 28,9 bilhões
12/12/2024 -2,74% 126.042,21 R$ 26,8 bilhões
13/12/2024  1,13%  124.612,22 R$ 22,7 bilhões
16/12/2024 -0,84% 123.560,06 R$ 22,7 bilhões
17/12/2024 0,92% 124.698,04 R$ 30,3 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Brava Energia (BRAV3)

    A Brava Energia, empresa resultante da fusão entre Enauta e 3R Petroleum, informou que seu conselho de administração recomendou a contratação de uma assessoria financeira para avaliação de potencial parceria ou venda de ativos. Saiba mais…

    Cemig (CMIG3/CMIG4)

    A Cemig informa que a empresa Nansen vai investir R$ 265 milhões em uma nova unidade fabril e em um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Minas Gerais, com previsão de geração de 215 empregos. Saiba mais…

    Cyrela (CYRE3)

    A Cyrela informou o encerramento do programa de recompra de ações ordinárias de sua própria emissão, por conta do atingimento da quantidade máxima de ações a serem adquiridas. Saiba mais…

    Dexco (DXCO3)

    A Dexco comunicou sobre a decisão de descontinuar sua atuação no segmento de torneiras e chuveiros elétricos, da alienação dos direitos e obrigações relativos à operação de industrialização, comercialização e distribuição de torneiras e chuveiros elétricos, sendo os resultados deste segmento contabilizados na Dexco até esta data. Saiba mais…

    Direcional (DIRR3) 

    A Direcional Engenharia aprovou a abertura de novo programa de recompra de ações da Companhia. Saiba mais…

    Even (EVEN3)

    A Even celebrou compromisso de venda e compra, tendo por objeto a venda pela Even SP 121 da unidade autônoma hoteleira “Faena São Paulo”. Saiba mais…

    GPA (PCAR3)

    O empresário brasileiro Nelson Tanure iniciou discussões preliminares com o varejista francês Casino, demonstrando interesse em suas ações no GPA, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto. Saiba mais…

    Minerva (BEEF3) 

    A Minerva optou por descontinuar a divulgação das estimativas sobre Ebitda, receita líquida, fluxo de caixa, dívida líquida e alavancagem para o exercício social de 2024. Saiba mais…

    Pague Menos (PGMN3)

    A rede de farmácias Pague Menos informou que projeta abrir “pelo menos” 50 novas lojas em 2025. Saiba mais…

    Petrobras (PETR3/PETR4)

    A Petrobras informou que o presidente de seu conselho de administração, Pietro Adamo Sampaio Mendes, foi indicado pela Presidência da República para ocupar uma diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Saiba mais…

    Telefônica Brasil (VIVT3) 

    A Telefônica Brasil celebrou com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a União termo para adaptação dos contratos de concessão para autorização. Saiba mais…

    Tenda Construtora (TEND3)

    A construtora Tenda divulgou projeções de 2025 para o seu principal negócio. As projeções da Companhia estão baseadas em expectativas da Administração, bem como em estudos internos realizados e as condições econômico-financeiras do mercado no qual a Companhia opera. Saiba mais…

    A Tenda assinou um acordo de investimento tendo por objeto a subscrição, por um fundo de investimento em participações gerido pela Good Karma Partners ou GKP), de ações representativas, após a subscrição, de 6,97% do capital social da Alea, sociedade controlada pela Tenda. Saiba mais…

    Três Tentos (TTEN3)

    A 3tentos aprovou a criação de um programa de recompra de ações ordinárias de emissão da Companhia. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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