(23/12/2024): O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,51% em dezembro, acima da variação de 0,44% observada no mês anterior. De janeiro a dezembro de 2024, o INCC-M acumulou alta de 6,34%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com o ano de 2023, quando o índice registrou alta de 0,26% no mês e acumulava 3,32% no mesmo período.
A componente Materiais, Equipamentos e Serviços do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou aceleração, com o índice passando de 0,37% em novembro para 0,49% em dezembro. Esse movimento sugere avanço nos preços dos insumos e dos serviços do setor de construção. Em contrapartida, a componente de Mão de Obra mostrou discreta suavização em sua taxa, reduzindo de 0,54% em novembro para 0,53% em dezembro, indicando desaceleração nos custos laborais do setor.
Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,57% em dezembro, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,40% vista em novembro. Esse movimento reflete uma tendência de aceleração nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, dois dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo “materiais para instalação“, que viu sua taxa subir de 0,66% para 1,51%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um declínio significativo na variação, que passou de uma alta de 0,09% em novembro para uma queda de 0,25% em dezembro. Esta desaceleração foi reflexo no item “conta de energia“, que viu sua taxa de variação passar de -3,42% para -4,92%.
Mão de obra
A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,53% em dezembro, marcando uma estabilidade quando comparada ao índice de 0,54% observado em novembro.
Capitais
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de dezembro. Cidades como Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo experimentaram aceleração em suas taxas de variação, refletindo um aumento nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Salvador, Recife e Porto Alegre observaram desaceleração em suas taxas de variação.
(fgv)
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