As bolsas europeias operam em queda nesta segunda-feira (16), pressionadas pelo rebaixamento inesperado da nota de crédito da França pela Moody’s.
Ás 09h30 (horário de Brasília), o índice STOXX 600 recuou 0,32%, interrompendo uma sequência de três semanas de alta. O rebaixamento aumentou os custos de empréstimos franceses, trazendo dúvidas sobre a estabilidade financeira do país, enquanto os principais índices, como o DAX alemão, o CAC 40 francês e o FTSE 100 britânico, caíram 0,34%, 0,74% e 0,33%, respectivamente.
Houve um alívio econômico com a pesquisa preliminar do Índice de Gerentes de Compras (PMI) da zona do euro, que subiu para 49,5 em dezembro, indicando uma desaceleração menor na atividade empresarial. Apesar disso, o resultado ainda aponta para contração, mantendo investidores cautelosos.
Os rendimentos dos títulos públicos da região permaneceram estáveis após a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmar que a inflação mais alta ficou para trás.
No setor corporativo, a Novo Nordisk (TG:NOV) subiu quase 2%, impulsionada pelo anúncio de um investimento de 8,5 bilhões de coroas dinamarquesas para uma nova unidade de produção na Dinamarca. A Vivendi (EU:VIV) despenca 70% com o início da negociação de suas entidades desmembradas.
A Porsche (TG:PAH3) caiu mais de 1%, após retirar suas projeções de lucro para 2024 devido a possíveis perdas relacionadas a investimentos. Em Londres, o grupo de apostas Entain (LSE:ENT) despencou 6,5%, afetado por processos civis da Austrália relacionados a violações das leis de combate à lavagem de dinheiro.