A Petrobras reduziu em mais de US$ 1 bilhão os investimentos previstos para descomissionamento de plataformas de óleo e gás no período do plano estratégico de 2025 a 2029, ante o volume previsto no planejamento anterior, enquanto estuda revitalizar parte de suas unidades que já não produzem mais.
A companhia prevê agora investir US$ 9,9 bilhões em descomissionamentos de plataformas até 2029, ante os mais de US$ 11 bilhões estimados para o período de 2024-2028, informou a companhia.
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Além disso, o plano atual prevê a remoção de apenas 10 plataformas flutuantes, sendo uma na Bacia de Santos, duas na Bacia do Espírito Santo e sete na Bacia de Campos.
No plano anterior, estava prevista a remoção de 23 plataformas, sendo uma na Bacia de Santos, 15 na Bacia de Campos e sete em bacias do Norte e Nordeste. Naquele planejamento, as unidades que seriam descomissionadas seriam nove fixas e 14 flutuantes.
As mudanças nos planos de descomissionamento não constavam no material do mais novo plano estratégico divulgado em novembro.
A alteração ocorreu em função de “ajustes de demanda em relação ao PN 24-28 e otimizações das atividades de descomissionamento”, explicou a companhia, sem entrar em detalhes.
Em setembro, a presidente da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Magda Chambriard, anunciou que a empresa planeja revitalizar parte de suas plataformas em descomissionamento, que poderiam assim manter por mais tempo sua vida útil em outros projetos. A medida, segundo a executiva, deveria buscar priorizar fornecedores locais.
Na ocasião, Chambriard disse ainda que havia criado um grupo de trabalho que avaliava o recondicionamento das unidades P-35, P-37, P-47 e talvez a P-19.