As ações da American Express (NYSE:AXP) operam em baixa durante as negociações de sexta-feira, 24 de janeiro de 2025, depois que anunciou os resultados do último trimestre. A empresa anunciou resultados notáveis, impulsionada por clientes de alta renda que continuaram gastando acima das expectativas, especialmente durante a temporada de festas.
A American Express também é negociada na B3 através da BDR (BOV:AXPB34). As BDRs recuavam 4,0%, paralelamente.
No quarto trimestre, o lucro líquido atingiu US$ 2,17 bilhões, ou US$ 3,04 por ação, superando ligeiramente as projeções do mercado. A receita total líquida de despesas com juros foi de US$ 17,18 bilhões, um pouco acima da estimativa de consenso. A empresa registrou um crescimento de 8% no volume total de transações, com um dólar forte incentivando gastos e viagens do consumidor americano.
Ao longo de todo o ano fiscal, a American Express acumulou receitas recordes de US$ 65,9 bilhões, representando um aumento de 9% em comparação ao período anterior (10% se ajustado pela variação cambial). O bom desempenho também se refletiu no lucro líquido de US$ 10,1 bilhões, 21% acima do registrado no ano anterior.
Para dar continuidade a esse ritmo, a empresa projeta um crescimento de receita entre 8% e 10% em 2025, com ganhos por ação variando de US$ 15 a US$ 15,50. Embora as ações tenham recuado ligeiramente no mercado após o anúncio dos resultados, os executivos ressaltam a confiança na manutenção de gastos, impulsionados por consumidores afluentes e pelo fortalecimento da confiança do consumidor.
A American Express está expandindo seu ecossistema de parcerias em setores como gastronomia e eventos, investindo em plataformas como a Tock e aprimorando benefícios em cartões Gold vinculados à Resy. No segmento de cartões co-branded, a parceria com a Delta Air Lines se mostrou eficiente, com a projeção de atingir receitas significativas por meio do resgate de pontos de fidelidade.
A empresa enfrentou investigações sobre práticas de vendas para pequenos negócios, concordando em pagar cerca de US$ 230 milhões para encerrar o caso, além de reforçar processos internos de conformidade.
No âmbito do crédito, a taxa de inadimplência de 30 dias se manteve estável em relação ao ano anterior, enquanto o índice de baixa líquida apresentou leve queda, situando-se abaixo dos níveis pré-pandêmicos.