O preço do Bitcoin (COIN:BTCUSD) registra uma queda de 4,5% na última verificação, no dia 7 de janeiro, em aproximadamente US$ 97.715. Esse movimento de baixa apaga os ganhos vistos no dia anterior, quando havia subido 3,84%, para US$ 102.235,95, e trouxe atenção às chamadas “baleias” (investidores que detêm grandes quantidades da criptomoeda).
A reação do mercado foi desencadeada por dados da Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Mão de Obra (JOLTS) dos Estados Unidos, que indicaram um aumento nas contratações, sinalizando força no mercado de trabalho.
Outro impulsionador foi os mais de US$ 30 milhões em posições compradas, que foram liquidadas em uma única hora, conforme dados da CoinGlass, o que pode ter gerado um efeito dominó no mercado. Sendo assim, o suporte de preço pareceu se desintegrar diante das condições do mercado.
Traders populares como Rekt Capital e Skew indicaram que o BTC precisará de um fechamento diário acima de US$ 101.165 para recuperar um patamar de suporte, e o analista Justin Bennett complementou a análise, ressaltando que uma perda adicional pode levar o preço a testar mínimos de US$ 92.000.
A correlação entre o SP 500 e o Bitcoin havia diminuído durante certo período, mas voltou a se estreitar recentemente, atingindo 0,88 em média móvel de 20 dias, segundo dados do TradingView.
Enquanto o Bitcoin recua mais de 4%, paralelamente o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,75% e 1,50%, respectivamente. Desde a eleição de Donald Trump, a criptomoeda apresentou um crescimento de 47%, enquanto o S&P 500 avançou apenas 4%.