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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em alta, impulsionados pelos fortes lucros da Apple e da Intel na véspera, enquanto investidores aguardam a divulgação do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE).
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na quinta-feira (30) a imposição de tarifas de 25% sobre importações vindas do México e Canadá. A decisão foi comunicada enquanto assinava novas ordens executivas na Casa Branca e deve entrar em vigor já no sábado (1º). Apesar das constantes ameaças contra a China, o país liderado por Xi Jinping não foi incluído na nova medida – pelo menos neste primeiro momento.
Balanços: A fabricante do Iphone superou as estimativas de lucro, mas vendas do aparelho na China recuaram. A Intel também reportou lucros mais fortes do que o previsto. A temporada de resultados segue em andamento, com a Chevron e a Exxon Mobil programadas para divulgar seus balanços antes da abertura do mercado. Com pouco mais de 30% das empresas do S&P 500 já tendo reportado seus lucros neste trimestre, cerca de 77% superaram as expectativas dos analistas, segundo a FactSet.
Agenda, os investidores aguardam a divulgação do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed).
Na Europa, as bolsas operam em alta, com investidores analisando mensagens dovish do Banco Central Europeu (BCE). O BCE confirmou as expectativas e reduziu a taxa de juros em um quarto de ponto na quinta-feira, fixando sua taxa principal em 2,75%.
Os alertas da presidente do BCE, Christine Lagarde, sobre a fraqueza da economia da zona do euro, aliados aos dados divulgados no mesmo dia que mostraram estagnação no quarto trimestre de 2024, fortaleceram as apostas do mercado em mais três cortes, levando a taxa de juros a 2% até o fim do ano. Investidores seguem atentos à DeepSeek, cuja promessa de IA mais acessível sacudiu os mercados na segunda-feira, e às ameaças tarifárias de Trump, que aumentam a incerteza global.
Petróleo: Os preços do petróleo operam em alta, enquanto investidores avaliam a ameaça de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o México e o Canadá, os dois maiores exportadores de petróleo bruto para os EUA, que podem entrar em vigor neste fim de semana.
Na Ásia, os mercados em Taiwan, Coreia do Sul, Hong Kong e China estão fechados para os feriados do Ano Novo Lunar.
O índice de preços ao consumidor de Tóquio, excluindo alimentos frescos, subiu 2,5% ano a ano em janeiro, em comparação com 2,4% no mês anterior. O dado está em linha com as estimativas da Reuters. Já a taxa de desemprego do Japão em dezembro caiu de 2,5% no mês anterior para 2,4%, abaixo das estimativas da Reuters de 2,5%.
Enquanto isso, as vendas no varejo do Japão em dezembro subiram 3,7% em relação ao ano anterior, enquanto os números da produção industrial em dezembro cresceram 0,3%, mês a mês, em comparação com a queda de 2,2% no mês anterior.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 72,90 (+0,23%).
O Brent é negociado a US$ 76,98 (+0,14%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 104.155,49 (-1,12%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.794,57 a onça-troy (-0,04%).
Minério de ferro:
Feriado do Ano Novo Lunar por uma semana.
Brasil:
Café: o café atingiu preços recordes e deve continuar pressionando a inflação em 2025. A alta é atribuída a problemas climáticos e baixos estoques globais, impactando tanto consumidores quanto o setor de food service. Na quarta-feira (29), o preço do café alcançou o maior valor nominal em quase 50 anos, desde 1977, fechando o dia negociado a US$ 3,665 por libra-peso na ICE (referência global para os preços do café arábica). Há pouco mais de um ano, no fim de outubro de 2023, o preço do café estava em US$ 1,693, menos da metade do valor atual.
Atualmente, em volume, o café é a segunda commodity mais negociada no mundo – atrás apenas do petróleo. Além do Brasil, o Vietnã, que também está entre os maiores produtores, também sofre com problemas climáticos e queda na produção.
Economia:
Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais
Eleição: A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, do Senado e para os demais cargos da Mesa Diretora acontece neste sábado (1º de fevereiro). O mandato é de dois anos.
Copom: Com o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) chamando mais atenção do que a alta da Selic, o mercado discute os rumos da política monetária, com eventuais projeções de um fim mais cedo para o ciclo de aperto. O Banco Central confirmou as expectativas com aumento da Selic para 13,25% e sinalização de mais uma alta de 1 ponto percentual na próxima reunião, em março, mas deixou em aberto os próximos movimentos.
Oxygea: A Braskem anunciou na noite de quinta-feira (30) o fim da Oxygea, fundo de Corporate Venture Capital (CVC) criado em 2022 para investir em startup.
Cimed: negociação por fatia da avança. As conversas para venda de participação na Cimed entram em fase decisiva, atraindo interesse de grandes players do setor farmacêutico.
Agenda Econômica:
🇨🇳 China: Feriado do Ano Novo Lunar
🇩🇪 04h00 – Alemanha/Destatis: Vendas no varejo – dezembro
🇧🇷 08h30 – Brasil/BC: Primário do setor público – dez e 2024
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: Pnad Contínua – 4º trimestre
🇩🇪 10h00 – Alemanha/Destatis: CPI de janeiro (preliminar)
🇧🇷 10h15 – Brasil/FGV: Indicador de Incerteza da Economia – jan
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº Comércio: PCE de dezembro ⚠️
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº Trabalho: Índice de Custo do Emprego – 4Tri
🇺🇸 11h45 – EUA/ISM Chicago: PMI de janeiro
🇺🇸 15h00 – EUA/Baker Hughes: Poços e plataformas em operação
Eventos
🇺🇸 10h30 – Michelle Bowman (Fed) palestra em evento
Balanços ⚠️
🇺🇸 NY/Antes da abertura: Chevron e ExxonMobil
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 2,82%, aos 126.912 pontos. O índice fechou em forte alta, renovando máximas desde meados de dezembro, acima dos 127 mil pontos no melhor momento, com agentes especulando sobre a chance de o Banco Central encerrar o ciclo de altas na Selic mais cedo. O Ibovespa agora acumula uma valorização de 5,51% em janeiro, que deve encerrar uma sequência de quatro perdas mensais. Desde a mínima intradia deste ano, apurada em 14 de janeiro, de 118.222,64 pontos, a alta alcança 7,35%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC confirmou as expectativas com aumento da Selic para 13,25% e sinalização de mais uma alta de 1 ponto percentual na próxima reunião, em março, mas deixou em aberto os próximos movimentos.
Maiores altas do Ibovespa
MGLU3 |
+12.59%
|
R$ 7,42
|
YDUQ3 |
+9.86%
|
R$ 10,36
|
CVCB3 |
+8.33%
|
R$ 1,95
|
LWSA3 |
+7.52%
|
R$ 3,43
|
CSAN3 |
+7.35%
|
R$ 8,03
|
Maiores baixas do Ibovespa
PETZ3 |
-2.21%
|
R$ 4,86
|
BRKM5 |
-1.26%
|
R$ 14,03
|
BBSE3 |
-0.43%
|
R$ 38,59
|
BRFS3 |
-0.13%
|
R$ 22,00
|
ARZZ3 |
-0.08%
|
R$ 48,65
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,23%, a R$ 5,8528.
IFIX:
O índice fechou alta de 0,74%, aos 2.996,66 pontos, a máxima do dia. A mínima foi de 2.974,64 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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