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Crédito imobiliário bate recorde em 2024, mas projeção para 2025 é de queda de 10%

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(29/01/2025): O volume de novos financiamentos imobiliários no Brasil alcançou um recorde histórico em 2024, totalizando R$ 312 bilhões, o que representa um crescimento de 25% em relação ao ano anterior e supera o recorde anterior de R$ 255 bilhões, registrado em 2021. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Entretanto, as projeções para 2025 indicam uma queda de 10% no volume financiado, que deve cair para R$ 282 bilhões. Essa diminuição é atribuída ao aumento do custo do crédito, impulsionado pela elevação dos juros básicos pelo Banco Central e pela alta das taxas nos mercados futuros, conforme explicou Sandro Gamba, presidente da Abecip, em coletiva de imprensa.

Os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança (SBPE) também mostraram crescimento em 2024, subindo 22% para R$ 187 bilhões, o segundo maior valor da série histórica, apesar dos saques na aplicação. No entanto, a expectativa é que esses financiamentos recuem entre 15% e 20% em 2025, caindo para um intervalo entre R$ 160 bilhões e R$ 150 bilhões.

O crescimento do crédito imobiliário no ano passado foi impulsionado, em parte, pelos financiamentos com recursos do FGTS, que aumentaram 29% devido ao programa Minha Casa Minha Vida, atingindo R$ 126 bilhões, um valor recorde. Para 2025, a expectativa é que esse tipo de financiamento continue a crescer, mas de forma modesta, com um aumento projetado de apenas 1%.

Gamba destacou que, embora o aumento da Selic e dos juros no mercado tenha começado a impactar o crédito imobiliário, esse efeito ainda não foi sentido plenamente, uma vez que o processo de contratação é mais longo. A maioria dos principais bancos já ajustou suas taxas de juros para este ano, e o impacto no mercado deve ser observado nos próximos meses.

A inadimplência, que se manteve baixa em 1% em dezembro, a menor da série histórica, contribui para o apetite dos bancos em conceder empréstimos. No entanto, Gamba alertou que será necessário monitorar o comportamento do mercado e da economia nos próximos meses.

A Abecip está em busca de alternativas para financiar operações, especialmente com a expectativa de que a poupança perca recursos devido à alta da Selic. Gamba mencionou a queda na captação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI), que tiveram seu prazo mínimo ampliado para 9 meses, afastando investidores. A entidade está negociando com o governo a redução desse prazo para três meses, o que poderia facilitar o financiamento do setor.

Além disso, a Abecip está discutindo a diminuição do compulsório sobre os depósitos de poupança, o que aumentaria a quantidade de recursos disponíveis para os bancos emprestarem. Atualmente, o SBPE representa 60% do volume emprestado pelos bancos, enquanto o FGTS corresponde a 40%.

 

 

 

(Abecip)

 

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