Bom dia ADVFN – EUA confirmam tarifas, confiança do consumidor americano, IPCA-15 no Brasil e mais

☕ Esse é o Bom dia, Investidor!  25 de fevereiro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam sem direção única, em meio a preocupações contínuas sobre a disputa tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam sem direção definida. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que tarifas a importações dos vizinhos Canadá e México “seguirão adiante” quando um adiamento de um mês vencer na próxima semana. Trump também já impôs tarifas adicionais de 10% a produtos da China, que retaliou com medidas semelhantes.

Os investidores voltam a atenção para os dados de confiança do consumidor dos EUA, que serão divulgados hoje. Economistas consultados pela Dow Jones esperam que o índice de confiança do consumidor do Conference Board registre 102,3 em fevereiro, abaixo dos 104,1 do mês anterior.

O relatório antecede uma série de outros dados econômicos previstos para o fim da semana, incluindo a leitura do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE) de janeiro, na sexta-feira. O PCE é o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed).

Na Europa,  as bolsas operam de forma mista, à medida que o sentimento de desânimo se espalha pela região. Os lucros corporativos vêm da Fresenius Medical Care, Smith & Nephew, Heidelberg Materials e Alcon.

Alemanha: o produto interno bruto (PIB) da Alemanha ajustado por preço, estação e calendário caiu 0,2% no quarto trimestre de 2024 em comparação com o período de três meses anterior, disse o Escritório Federal de Estatística do país, Destatis, em seu relatório final divulgado na terça-feira. O número se alinhou com o da primeira estimativa. O documento atribuiu a contração principalmente a um declínio significativo nas exportações de bens, que diminuíram 3,4%. Além disso, as importações de bens caíram 1% no trimestre. Ano a ano, o PIB ajustado por preço caiu 0,4%. Ajustado por preço e calendário, o número contraiu 0,2% em comparação ao mesmo trimestre de 2023.

O chanceler recém-eleito da Alemanha iniciou negociações com os Social-Democratas para aprovar até US$ 210 bilhões em gastos especiais com defesa, segundo uma pessoa familiarizada com as discussões.

Na Ásia,  os mercados fecharam em baixa, à medida que a ofensiva tarifária do governo Trump voltou a pesar no sentimento de investidores. Na volta de um feriado, o índice japonês Nikkei caiu 1,39% em Tóquio, a 38.237,79 pontos, pressionado por ações de eletrônicos, enquanto o Hang Seng recuou 1,32% em Hong Kong, a 23.034,02 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,57% em Seul, a 2.630,29 pontos, após o BC da Coreia do Sul cortar juros, mas também reduzir projeção de crescimento, e o Taiex registrou queda de 1,19% em Taiwan, a 23.285,72 pontos.

Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, sob o peso de ações de mídia. O Xangai Composto caiu 0,80%, a 3.346,04 pontos, e o Shenzhen Composto teve perda similar, de 0,82%, a 2.074,31 pontos. Como se previa, o banco central chinês (PBoC) deixou o juro da linha de empréstimo de médio prazo – conhecida como MLF – inalterada em 2%.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,05   (+0,50%).

O Brent  é negociado a US$ 75,07   (+0,40%).

Bitcoin:

Negociado a  US$ 89.857,10  (-4,69%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.938,88  a onça-troy (-0,36%).

Minério de ferro: 

Negociado na bolsa de Dalian, -2,17%, a 813,00 iuanes (US$ 112,17)

Brasil:

O governo publicou na segunda-feira (24) à noite a medida provisória (MP) que libera R$ 4,18 bilhões em crédito extraordinário para o Plano Safra deste ano. O dinheiro assegurará a continuidade do programa, suspensas por causa da não aprovação do Orçamento de 2025.

O rombo da Previdência atingiu R$ 416,8 bilhões em 2024, representando 3,45% do PIB, um aumento real de quase 60% desde 2015. Apesar de uma leve melhora em relação a 2023, especialistas alertam que a redução não é tendência e reforçam a necessidade de novas reformas para equilibrar o sistema no longo prazo.

Economia:

Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais

Feriado:  A B3 informou que nos dias 3 e 4 de março, segunda e terça-feira, não haverá negociação para os mercados de renda variável, que inclui ações, fundos imobiliários, ETFs, BDRs, derivativos, renda fixa privada e ETF de renda fixa, entre outros. Na Quarta-feira de Cinzas, dia 5 de março, a bolsa funcionará em escala excepcional. As negociações começarão mais tarde, às 13h, com fechamento no horário usual, às 18h.  Bancos: De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os bancos não abrirão durante o Carnaval de 2025. Sendo assim, não haverá funcionamento nos dias 3 e 4 de março. Na quarta-feira, 5, o expediente é considerado normal, mas, o horário de funcionamento irá variar conforme as normas de cada banco e agência.

Recompra de ações:  Empresas brasileiras estão recomprando ações em ritmo acelerado e fechando capital, reduzindo a oferta de papéis na bolsa. Nos últimos 12 meses, 127 programas de recompra foram anunciados, somando R$ 72,3 bilhões. Com menos ações disponíveis e menor volume de negociação, há o risco de distorções no mercado, tornando a bolsa mais volátil e vulnerável a manipulações. Se o cenário econômico melhorar, a baixa oferta pode impulsionar rapidamente os preços dos ativos.

A liquidez da B3 despencou: de um volume médio diário de R$ 35,16 bi em 2021 para R$ 17,57 bi em 2025. O número de empresas listadas que valem mais de R$ 300 milhões caiu de 254 (2022) para 218 (2025). Investidores institucionais estão vendendo, enquanto pessoas físicas e jurídicas sustentam o mercado. O futuro do mercado acionário brasileiro dependerá de fatores macroeconômicos, da entrada de novos IPOs e do apetite dos investidores estrangeiros.

A procura por fundos de infraestrutura isentos de Imposto de Renda disparou nos últimos meses. Esses produtos, que investem em debêntures incentivadas, têm atraído investidores em busca de diversificação e vantagens tributárias.

Inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,23% na terceira quadrissemana de fevereiro, acelerando de forma expressiva ante a alta de 0,01% verificada na segunda quadrissemana deste mês, de acordo com dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 25.

Bitcoin: A moeda digital atingiu o nível mais baixo desde 18 de novembro, inferior ao patamar de US$ 90.000, à medida que o rali que seguiu a eleição de Trump se reverte sob o peso de suas tarifas comerciais. Outras criptomoedas também recuaram no pregão.

Agenda Econômica:

🇩🇪 04h00 – Alemanha: PIB do 4TRI
🇧🇷 05h00 – Fipe: Prévia do IPC de fevereiro
🇧🇷 09h00 – IBGE: IPCA-15 de fevereiro
🇺🇸 12h00 – EUA/Conference Board: Índice de confiança do consumidor de fevereiro

Eventos Fed
🇺🇸 13h45 – EUA: Michael Barr (Fed) discursa sobre estabilidade financeira
🇺🇸 15h00 – EUA: Tom Barkin (Fed) fala em evento

Balanços ⚠️
📉 NY/Antes da abertura: Home Depot
📉 Brasil/Antes da abertura: Marcopolo
📉 Brasil/Depois do fechamento: CBA, IRB, RD Saúde, Telefônica e Rede D’Or

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 1,36%, aos 125.401 pontos. O destaque positivo ficou por conta da Azul, que subiu após divulgação de resultados. O volume de negociação da sessão foi de R$ 19,1 bilhões.

Dólar:

O dólar fechou em alta de 0,44%, cotado a R$ 5,756.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,21%, aos 3.113,54 pontos. A mínima  foi de 3.107,19 pontos e a máxima de 3.119,82.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)