☕ Esse é o Bom dia, Investidor! 13 de fevereiro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa, após a inflação americana surpreender com uma alta acima do esperado no Índice de Preços ao Consumidor (CPI). Os investidores monitoram o Índice de Preços ao Produtor (PPI), que será divulgado hoje. O investidor começa a acreditar que o Fed não cortará mais o juro este ano.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em baixa. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promete assinar nesta quinta-feira (13) um decreto que impõe tarifas recíprocas para países que cobram taxas de importação de produtos americanos. Segundo ele, as taxas deverão ter efeito “praticamente imediato”.
Após a Inflação ao consumidor (CPI) subir 0,5% em janeiro, acima do esperado, reforçando a percepção de que o espaço para o Federal Reserve (Fed) promover mais cortes de juros é limitado.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quarta-feira que havia falado com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e que ambos os líderes queriam paz. Ele disse que havia ordenado que autoridades dos EUA iniciassem negociações imediatamente para acabar com a guerra.
Na agenda, os investidores monitoram os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego e o índice de preços ao produtor (PPI).
Balanços: Airbnb, Coinbase e Palo Alto Networks, entre as empresas que devem divulgar seus resultados após o fechamento dos mercados. Das mais de 69% das empresas listadas no S&P 500 que já divulgaram resultados, quase 77% superaram as expectativas de Wall Street, de acordo com a FactSet.
Na Europa, as bolsas operam em alta, após as negociações entre EUA e Rússia estimularem otimismo sobre um possível fim da guerra na Ucrânia. A libra se fortaleceu, pois o crescimento do Reino Unido superou as expectativas.
Os preços do petróleo operam em baixa, devido às expectativas de que um possível acordo de paz entre Ucrânia e Rússia significaria o fim das sanções que interromperam os fluxos de fornecimento.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, enquanto investidores avaliaram fatores geopolíticos e comerciais. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que começou a negociar o fim da guerra na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin. Por outro lado, há a possibilidade de que Trump oficialize as chamadas tarifas “recíprocas” ainda hoje.
O índice japonês Nikkei subiu 1,28% em Tóquio, a 39.461,47 pontos, com ganhos ainda liderados por ações de exportadoras que podem se beneficiar com a recente fraqueza do iene, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,36% em Seul, a 2.583,17 pontos, em seu terceiro pregão positivo, e o Taiex registrou alta de 0,47% em Taiwan, a 23.399,41 pontos.
A Honda e Nissan oficializaram hoje o fim de conversas sobre uma possível fusão de suas operações, como já havia sido antecipado. A ação da Honda subiu 2,14% em Tóquio e a da Nissan perdeu 0,34%.
Na China continental e em Hong Kong, os mercados caíram em meio a um possível movimento de realização de lucros envolvendo ações de tecnologia, que vinham em um rali em boa parte alimentado pelo entusiasmo com os modelos de inteligência artificial (IA) da startup chinesa DeepSeek. Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 0,42%, a 3.332,48 pontos, e o Shenzhen Composto teve queda de 0,77%, a 2.018,24 pontos. O Hang Seng cedeu 0,20% em Hong Kong, a 21.814,37 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,82 (-0,77%).
O Brent é negociado a US$ 74,63 (-0,73%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 96.083,78 (-1,13%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.917,76 a onça-troy (+0,40%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, -1,52%, a 808 iuanes (US$ 110,55).
Brasil:
Aluguel: o mercado de aluguel residencial continua aquecido, com o Índice FipeZAP registrando uma alta de 0,96% em janeiro de 2025. Este aumento supera a variação dos preços ao consumidor, medida pelo IPCA/IBGE (+0,16%), e a variação dos preços da economia brasileira, apurada pelo IGP-M/FGV (+0,27%). As cidades com os maiores preços médios de aluguel residencial por metro quadrado foram: Barueri (SP), com R$ 62,43/m²; São Paulo (SP), com R$ 58,49/m²; Recife (PE) com R$ 56,06/m²; Belém (PA) com R$ 55,32/m²; Florianópolis (SC) com R$ 55,03/m² e São Luís (MA) R$ 53,28/m². A média nacional ficou em R$ 46,94/m² no mesmo período.
Nos últimos 12 meses, o aluguel residencial nas 36 cidades que fazem parte do índice, acumulou uma valorização de 13,16%, de acordo com o Índice, superando a inflação oficial de 4,56%. Entre as maiores valorizações das capitais, destacam-se Salvador (+33,37%), Porto Alegre (+25,98%) e Campo Grande (+24,23%). O retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,82% ao ano, taxa inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.
Varejo: os dados do varejo, divulgados pela manhã, poderão confirmar a desaceleração da economia no quarto trimestre de 2024, após a queda inesperada do setor de serviços em dezembro. O segmento recuou 0,5% no último mês do ano, acumulando uma retração de 1,9% no bimestre, em um resultado abaixo das expectativas do mercado.
Economia:
Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais
Suzano: a Suzano (SUZB3), uma das maiores produtoras de celulose e integradas de papel do mundo, divulgou na quarta-feira, 12, os resultados do 4º trimestre de 2024 (4T24). No 4T24, a companhia registrou prejuízo de R$ 6,73 bilhões, contra lucro líquido de R$ 3,23 bilhões no 3T24 e de R$ 4,51 bilhões no 4T23.
B3: a B3 (B3SA3) divulgou na quarta-feira (12) a prévia operacional de janeiro de 2025. O mercado de ações registrou um volume financeiro médio diário de R$ 22,6 bilhões, representando um aumento de 1,5% em relação a janeiro de 2024. No entanto, houve uma queda de 21,9% na comparação com dezembro de 2024. Já o mercado de opções e de contratos futuros sofreu retração de 12,7% e 26,9%, respectivamente, frente ao mesmo período do ano anterior. O número de investidores individuais (CPFs cadastrados) na bolsa aumentou 4,9% em relação a janeiro de 2024, totalizando 5,27 milhões de contas. O total de empresas listadas, no entanto, caiu para 421, uma redução de 5,4% na base anual.
O segmento de Private Banking registrou crescimento expressivo durante o ciclo de juros altos. O cenário favoreceu a migração de recursos para investimentos mais sofisticados, beneficiando gestores de grandes fortunas.
Agenda Econômica:
04h00 – Alemanha/Destatis: CPI de janeiro (final)
04h00 – Reino Unido/ONS: Produção industrial – dez
️ 06h00 – AIE divulga relatório mensal sobre petróleo
07h00 – Zona do euro: Produção industrial – dez
09h00 – IBGE: Vendas no varejo em dezembro
10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: pedidos de auxílio-desemprego
10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: PPI de janeiro ⚠️
14h30 – BC: Pesquisa trimestral das condições de crédito
Balanços ⚠️
Antes da abertura: Barclays e Unilever (Reino Unido)
Após o fechamento: Caixa Seguridade
Commerzbank (Alemanha)
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 1,69%, aos 124.380 pontos. O volume negociado na B3 foi de R$ 55,7 bilhões, com o giro reforçado pelo vencimento de Ibovespa futuro e exercício de opções sobre o índice.
Maiores altas do Ibovespa
CRFB3 |
+2.67%
|
R$ 7,29
|
VAMO3 |
+2.41%
|
R$ 4,66
|
TIMS3 |
+2.18%
|
R$ 17,30
|
HYPE3 |
+1.09%
|
R$ 19,39
|
AZUL4 |
+0.84%
|
R$ 3,58
|
Maiores baixas do Ibovespa
HAPV3 |
-7.17%
|
R$ 2,33
|
CMIN3 |
-5.82%
|
R$ 5,01
|
CVCB3 |
-5.67%
|
R$ 1,83
|
VIVA3 |
-5.53%
|
R$ 18,76
|
CSNA3 |
-5.52%
|
R$ 8,38
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,08%, a R$ 5,7631.
IFIX:
O índice fechou com alta de 0,033%, aos 3.005,30 pontos. A mínima foi de 3.000,11 pontos e a máxima de 3.010,62 pontos.
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