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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em alta, enquanto investidores se preparam para uma semana de dados importantes e acompanham notícias de que o presidente dos EUA, Donald Trump, pode anunciar uma nova rodada de tarifas ainda hoje.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. O mercado permanece instável, refletindo uma combinação de preocupações com a inflação e os possíveis impactos negativos que o plano de tarifas de Trump pode ter sobre a economia dos EUA. Os investidores também estão atentos aos próximos resultados corporativos, incluindo os lucros do McDonald’s, divulgados nesta segunda-feira, e os da Coca-Cola.
Donald Trump, pode anunciar uma nova rodada de tarifas ainda hoje; ele disse a repórteres no domingo que planejava anunciar uma tarifa geral de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Ao mesmo tempo, as novas tarifas retaliatórias da China sobre os EUA entraram em vigor.
Na Europa, as bolsas operam no campo positivo, com apoio do setor petrolífero, enquanto investidores avaliam as últimas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump. O índice pan-europeu Stoxx 600 tinha ganho de 0,27%, a 544,19 pontos. Apenas o subíndice de petróleo e gás avançava 0,8%, impulsionado pela BP, cuja ação saltava mais de 6% em Londres após relatos de que o fundo de hedge ativista Elliott Management adquiriu uma participação na gigante petrolífera britânica.
As disputas tarifárias alimentadas por Trump estão no radar. No fim de semana, o presidente americano disse que anunciará tarifas de 25% sobre importações globais de aço e alumínio hoje e revelará tarifas recíprocas a países que “tiram vantagem” dos EUA “amanhã ou quarta-feira”.
Na Ásia, os mercados fecharam sem sentido definido, enquanto investidores digeriam novas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, e os últimos dados chineses de inflação.
O índice japonês Nikkei ficou praticamente estável em Tóquio, com alta de 0,04%, a 38.801,17 pontos, assim como o sul-coreano Kospi, que cedeu 0,03% em Seul, a 2.521,27 pontos, enquanto o Taiex caiu 0,96% em Taiwan, a 23.252,14 pontos.
Ontem, o presidente americano disse que anunciará hoje tarifas de 25% sobre importações globais de ações e alumínio. Além disso, o republicano ameaçou aplicar tarifas recíprocas de importação a parceiros comerciais dos EUA, a serem anunciadas “amanhã ou quarta-feira”. Também nesta segunda, entraram em vigor medidas retaliatórias da China contra os EUA, em resposta às tarifas de 10% impostas por Trump, que havia prometido negociar a questão com o presidente chinês, Xi Jinpíng, mas ainda não o procurou.
Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,56%, a 3.322,17 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 1,08%, a 2.017,81 pontos. Destacaram-se empresas de telecomunicações chinesas que incorporaram o modelo de inteligência artificial (IA) da startup DeepSeek: China Telecom saltou 6,6% e China Unicom teve alta de 4,4%.
No fim de semana, dados oficiais mostraram que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) chinês acelerou para 0,5% em janeiro (ante 0,1% em dezembro), ficando levemente acima do esperado. Em Hong Kong, o Hang Seng teve ganho de 1,84%, a 21.521,98 pontos, ainda impulsionado por grandes empresas de tecnologia chinesas favorecidas com o entusiasmo gerado pela IA da Deepseek, caso da Meituan (+5,6%), do Alibaba (+5,5%) e da Baidu (+3,7%).
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,37 (+0,52%).
O Brent é negociado a US$ 75,05 (+0,54%).
Bitcoin:
Negociado a US$ US$ 97.824,27 (+1,50%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.901,62 a onça-troy (+1,18%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +0,79%, a 826,50 iuanes (US$ 113,10).
Brasil:
Carros elétricos: O mercado brasileiro de veículos elétricos está em turbulência positiva. Em dezembro de 2024, o país registrou 12.140 pontos de recarga públicos e semipúblicos – um salto triplo em relação ao ano anterior. Porém, o detalhe está nos carregadores rápidos: apenas 12,5% do total. A ABVE prevê dobrar o número de carregadores DC em 2025, chegando a 3.500 unidades.
A aposta é alta: vendas de carros eletrificados cresceram 89% em 2024, totalizando 177.400 veículos. O desafio da Infraestrutura: um estudo da McKinsey revelou que 38% dos proprietários consideram voltar para carros a combustão. O problema não é só brasileiro: nos EUA, 50% pensam no mesmo. Solução: com a chegada de novas montadoras deve impulsionar a instalação de carregadores rápidos. A taxa de ocupação atual já chega a 90%.
Economia:
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Seguros: O mercado de seguros no Brasil registrou crescimento de 12,2% em 2024, atingindo R$ 435,5 bilhões em prêmios emitidos, impulsionado por maior adesão dos consumidores e avanços regulatórios. No entanto, a expectativa para 2025 é de crescimento mais moderado, entre 5% e 9%, devido aos impactos da inflação, aumento de juros e custos elevados. O seguro de pessoas, especialmente de vida, se destaca, enquanto o seguro de automóveis apresenta desempenho abaixo do esperado.
Bradesco: Apesar do lucro de R$ 19,5 bilhões em 2024 (+20%), o Bradesco prevê crescimento mais lento em 2025. O banco adota uma abordagem conservadora diante do cenário macroeconômico, impactando sua rentabilidade e levando à queda das ações.
Recessão: Fernando Honorato, economista-chefe do banco Bradesco, acredita que a economia do Brasil deve entrar em recessão já no segundo semestre de 2025. A declaração foi dada em entrevista ao programa VEJA Mercado. “O Banco Central foi assertivo ao dizer em seu comunicado que há possibilidade de a economia esfriar mais do que o imaginado. É exatamente o que nós esperamos. Nós antevemos que com o juro a 15,25% ao ano, nossa projeção atual, a economia brasileira estará em recessão no segundo semestre deste ano”, disse Honorato.
O economista pondera que o resultado do PIB no primeiro trimestre será impulsionado pela agricultura, mas que a desaceleração do consumo e dos investimentos será sentida a partir do segundo e do terceiro trimestre do ano.
Tarifas: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo (9) que anunciará na segunda-feira (10) tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Especialistas alertam que o país poderia ser afetado por medidas relacionadas a setores específicos, como é o caso do aço.
Ouro: o preço do ouro, um dos ativos de refúgio em tempos de incerteza, atingiu um novo máximo histórico de 2.890,24 dólares por onça, num contexto de incerteza tarifária. A cotação superou assim o seu máximo histórico anterior, atingido na sexta-feira nos 2.886,79 dólares, de acordo com dados da Bloomberg. No acumulado do ano, o ouro valorizou mais de 8%. Os especialistas preveem novos aumentos no preço da onça de ouro, que podem acumular até 40% nos próximos sete meses. A partir daí, o preço do ouro pode mudar de direção. Entretanto, os analistas da J. Safra Sarasin Sustainable AM acreditam que as ameaças tarifárias dos EUA continuarão a gerar volatilidade no mercado cambial no curto prazo, o que deverá ser positivo para o ouro. Acompanhe a cotação do ouro aqui .
Agenda Econômica:
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S 1ª quadrissemana de fevereiro
🇧🇷 08h25 – BC: Boletim Focus ⚠️
🇧🇷 15h00 – Mdic: Balança comercial
Eventos
🇪🇺 11h00 – Christine Lagarde (BCE) participa de debate
Balanços ⚠️
🇺🇸 Antes da abertura: McDonald’s
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 1,27%, aos 124.617 pontos. O volume negociado foi de R$ 21 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
TOTS3 |
+2.69%
|
R$ 33,54
|
HAPV3 |
+2.64%
|
R$ 2,33
|
FLRY3 |
+1.82%
|
R$ 11,69
|
COGN3 |
+1.33%
|
R$ 1,52
|
ASAI3 |
+1.14%
|
R$ 7,06
|
Maiores baixas do Ibovespa
AMOB3 |
-7.40%
|
R$ 0,25
|
CSAN3 |
-6.14%
|
R$ 7,18
|
RENT3 |
-6.11%
|
R$ 29,94
|
VAMO3 |
-4.91%
|
R$ 4,06
|
BEEF3 |
-4.72%
|
R$ 4,44
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,52%, a R$ 5,7936.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,39%, aos 3.007,49 pontos, a máxima foi de 3.008,98 pontos e a mínima de 2.995,68 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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