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Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 1,763 bilhão no 4T24, aumento de 10,1%

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O lucro líquido da Telefônica Brasil, dona da Vivo, cresceu 10,1% no quarto trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 1,763 bilhão.

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O aumento no lucro está relacionado ao crescimento da receita com os negócios no segmento móvel e fixo, bem como manutenção de custos sob controle, preservando as margens. Houve também um ganho adicional originado na mudança no regime de concessão da telefonia fixa para um modelo mais flexível.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 7,8% na mesma base de comparação anual, indo a R$ 6,199 bilhões. A margem Ebitda no período ficou estável em 42,5%.

A receita operacional líquida da companhia cresceu 7,7%, totalizando R$ 14,581 bilhões. O desempenho foi puxado tanto pelo segmento móvel, com avanço de 7,6%, chegando a R$ 10,378 bilhões; quanto pelo fixo, que cresceu 8,0%, para R$ 4,204 bilhões.

Os custos totais da operação aumentaram 7,7% – mesma evolução da receita – para R$ 8,383 bilhões.

A Telefônica reportou R$ 531 milhões na linha de ‘outras receitas’, que ficou 52,3% maior na comparação anual. A empresa citou aí o efeito positivo de reversão de contingências regulatórias devido ao processo de migração da concessão de telefonia fixa para o regime de autorização, que tem menos exigências. Isso gerou impacto positivo de R$ 386 milhões no resultado operacional.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 406 milhões, o que representa queda de 45,7% na comparação anual, e também relacionadas a reversão de provisões com a migração do regime de concessão.

Os investimentos no trimestre foram de R$ 2,456 bilhões, subida de 7% na comparação anual, e destinados principalmente à expansão da rede 5G. Eles representaram 16,5% da receita líquida no período, queda de 0,2 ponto porcentual.

O fluxo de caixa livre atingiu R$ 1,080 bilhão, salto de 82,4%, em função principalmente do crescimento do Ebitda e do menor consumo do capital circulante.

A dívida líquida da Telefônica no fim do trimestre era de R$ 13,803 bilhões, recuo de 2,6%.

Acumulado do ano

No ano inteiro de 2024, a Telefônica Brasil teve lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, alta de 10,3% ante 2023. No ano, o Ebitda atingiu R$ 22,880 bilhões em 2024, expansão de 7,3%, enquanto a receita líquida totalizou R$ 55,8 bilhões em 2024, aumento de 7,2%.

Os resultados da Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 26/02/2025.

VISÇAO DO MERCADO

Os papéis da Telefônica Brasil, a Vivo, recuam no pregão desta quarta-feira (26), cedendo 5,1%%, negociados a R$ 50,78, por volta das 15h30. A queda veio após o resultado de um balanço percebido como mais fraco e dentro do esperado por analistas. Os bancos, porém, divergem sobre a recomendação para os papéis: neutra, comprar ou vender?

Enquanto para o Goldman Sachs, XP e Bradesco BBI, é hora de comprar as ações, para o J.P. Morgan e Jefferies a recomendação se mantém neutra.

Para a XP, que mantém preço-alvo de R$ 61 para os papéis, o crescimento da receita veio em linha com o esperado. No entanto, a margem do ebitda permaneceu praticamente estável, impulsionada pela reversão de contingências regulatórias

Para o futuro, a Vivo divulgou estimativas sobre a migração das concessões de voz fixa para autorização, esperando um valor líquido negativo de R$ 4,5 bilhões, acima das projeções do banco, que variam entre R$ 1,5 bilhão e R$ 3 bilhões. “A divulgação desses dados pode decepcionar o mercado”, diz o relatório da XP.

Na mesma linha, o Goldman Sachs avaliou os números em linha com as expectativas do banco, apesar da divisão de serviços móveis ter apresentado uma desaceleração no crescimento antes do previsto pelo banco. Já o Ebitda e o lucro foram beneficiados pela reversão de contingências regulatórias, algo que deve se repetir ao longo de 2025 e 2026.

O banco, que manteve preço-alvo de R$ 53,50 para os ativos, ainda comenta que as vendas de linhas de cobre não estavam no radar dos investidores até momento, mas que agora podem trazer alguma movimentação nas avaliações sobre a companhia já que a Telefônica pode chegar a vender até 120 mil toneladas de cobre nos próximos anos.

Já para o Bradesco BBI, apesar dos números da companhia terem superado as expectativas no quarto trimestre, o banco acredita que os fundamentos por trás desse resultado não são ideais. A alta da receita foi motivada por uma combinação de perda de 1% na receita móvel, que desacelerou mais rápido do que o esperado, e uma superação substancial na receita digital B2B mais volátil.

Além disso, o ebitda foi impulsionado por uma reversão de provisões relacionadas à concessão. Excluindo isso, o ebitda teria ficado aquém das expectativas do Bradesco BBI, assim como o lucro líquido. Segundo o banco, o ebitda também foi prejudicado pelo “mix” de receita, já que o faturamento B2B apresenta margens menores do que a receita móvel. O preço-alvo dos papéis da Telefônica Brasil para o Bradesco BBI é de R$ 60.

O Jefferies, que tem recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 43, valor 19,6% menor do que o fechamento no pregão desta terça-feira (25), também concordou com a linha de resultados acima da expectativa. No entanto, o banco destaca que o crescimento nas receitas de serviços móveis, principal negócio da dona da Vivo, cresceu menos do que o esperado, sentindo pressão em planos pré-pagos e desaceleração em pós-pagos.

Enquanto para o J.P. Morgan, que segue a mesma recomendação do Jefferies, mas com preço-alvo a R$ 46, os números reportados foram ruins, com receitas móveis fracas e contração na margem ebitda recorrente, que ficou em 39,9%, abaixo dos 41,5% esperados pelo banco, resultando em um ebitda recorrente abaixo das expectativas.

“Esperamos uma leitura negativa do mercado em relação aos resultados, pois a divulgação incremental não deve permitir uma reavaliação das ações, enquanto o desempenho operacional recorrente piorou”, comentam os analistas.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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