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Azzas 2154 (AZZA3): lucro líquido recorrente de R$ 168,9 milhões no 4T24, ações caem

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A Azzas 2154 registrou lucro líquido recorrente de R$ 168,9 milhões no quarto trimestre do ano passado, decréscimo de 35,8% na comparação com o mesmo período de 2023, segundo balanço financeiro.

A receita líquida avançou 13,4% no quarto trimestre ante um ano, somando R$ 3,403 bilhões. No ano acumulado, o indicador somou R$ 11,578 bilhões, alta de 10,2% frente 2023.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da companhia, resultado da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, totalizou R$ 519,2 milhões no período, alta de 4,1% no comparativo anual, com a margem passando de 16,6% para 15,3%.

“A nossa principal prioridade estratégica para o ano de 2025 será melhorar a eficiência da nossa operação e otimizar a alocação de capital, visando os projetos e iniciativas com maior taxa interna de retorno (TIR) e tendo como principal objetivo maximizar a geração de caixa”, afirmou a companhia em relatório de resultados.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 156,8 milhões no quarto trimestre, uma piora anual de 8,4%. Já a linha de imposto de renda e contribuição social apresentou uma despesa de R$ 37 milhões, ante o ganho de R$ 34,5 milhões um ano antes.

No 4T24, a receita bruta atingiu R$ 4,2 bilhões, crescimento de 15,1% vs. 4T23, e acelerando vs. 3T23 (+12,0%). O crescimento é explicado pelo forte crescimento das receitas de Vestuário Feminino (+22,9%), Vestuário Masculino (+20,7%) e pela aceleração de Vestuário Democrático (+17,6%). Vale ressaltar o crescimento de Farm Rio Global (+39,3%). Por canal, destaca-se o sell-out com crescimento de 17,9% vs. 4T23, principalmente em função das lojas próprias (+19,1%).

A despesa recorrente alcançou R$ 1,38 bilhão, registrando um aumento de 15,6%. Em relação aos custos da fusão entre Arezzo e Soma, a Azzas 2154 declarou ter desembolsado R$ 33,1 milhões no quarto trimestre, superando as projeções iniciais da empresa para o período.

Azzas 2154 encerrou o 4T24 com caixa de R$ 774,5 milhões e dívida líquida de R$ 1.752,8 milhões, atingindo 1,1x no indicador Dívida líquida/EBITDA recorrente LTM (pré IFRS-16). No trimestre a empresa anunciou e distribuiu R$ 118,8 milhões em juros sobre o capital próprio, totalizando uma distribuição de R$ 178,7 milhões no ano de 2024.

A companhia encerrou o 4T24 com saldo total de recebíveis de cartões de crédito no valor de R$ 1.184,0 milhões. Vale ressaltar que tais ativos possuem baixíssimo risco de crédito e alta capacidade de geração de liquidez.

Os resultados da Azzas 2154 (BOV:AZZA3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 11/03/2025.

VISÃO DO MERCADO

As ações da Azzas 2154 operam com forte desvalorização nesta quarta-feira (12), após a varejista de moda lucrar 35,8% menos no quarto trimestre de 2024 (4T24). Às 11h34 (horário de Brasília), a ação da companhia caía 5,18%, cotada a R$ 25,06.

O Itaú BBA avalia que o lucro líquido 20%, abaixo de suas estimativas, reflete a pressão mais ampla da margem bruta devido a reduções de preço e maiores despesas com SG&A (de vendas, gerais e administrativas), especialmente na AR&Co.

Para o BBA, a contração da margem Ebitda (Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações/receita) em 120 pontos-base (bps) pode adiar ainda mais as expectativas dos investidores quanto a um ponto de inflexão na pressão sobre as margens.

Do lado positivo, a queima de caixa da Azzas 2154 de R$ 89 milhões no quarto trimestre foi melhor do que as estimativas do BBA de R$ 240 milhões, impulsionada por menores dias a receber, que mais do que compensaram um capex maior.

O Itaú BBA manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 47, com base na avaliação atraente de 6,9 vezes Preço/Lucro para 2025, que está significativamente abaixo da maioria das outras ações de varejo de 10 vezes.

A XP Investimentos avalia que a Azzas (BOV:AZZA3) reportou mais um trimestre nublado, com sólido crescimento de receita, mas margens pressionadas pelos ajustes operacionais pós-fusão.

Segundo a XP, a rentabilidade foi novamente o ponto negativo, com uma queda de 10% no Ebitda. A margem bruta recorrente caiu 0,6 ponto percentual (p.p.) na base anual, dado que um mix de canais positivo foi compensado pelos ajustes de estoque da Reserva e maiores descontos em marcas descontinuadas.

Para o BTG, a Azzas registrou um crescimento decente da receita, como esperado, mas o EBITDA ficou abaixo de suas estimativas, com despesas adicionais devido à integração das operações da Arezzo e Soma e à otimização do portfólio.

“Desde o início do processo de integração, o desempenho das ações tem sido ditado principalmente pelo fluxo de notícias sobre a fusão de Arezzo-Grupo Soma (principalmente as sinergias do negócio) e esperamos que continue assim”, comenta o BTG.

Segundo as estimativas do BTG, levando em conta todos os fatores, os R$951 milhões do ágio da Hering mais R$2,2 bilhões do VPL (valor presente líquido) das sinergias poderiam resultar em um total de R$ 3,1 bilhões.

No entanto, na opinião do BTG, por ser um negócio complexo que cria um player gigante com múltiplas marcas (e culturas diferentes) em vestuário/calçados, sem mencionar os riscos de execução no processo de integração, esses fatores devem significar que o mercado ficará em modo de espera antes de pagar antecipadamente por todos esses ganhos. Apesar disso, o BTG reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 49.

O Goldman Sachs destaca o forte crescimento de vendas no 4T24, mas aponta que a margem da companhia decepcionou devido a ajustes contínuos e investimentos em suporte à marca.

Entre os destaques positivos, o Goldman ressalta que a marca Hering registrou um forte crescimento nas vendas diretas ao consumidor (sell-out), acompanhado por uma melhora no ritmo das vendas para o varejo (sell-in), especialmente no canal multimarcas. Por outro lado, as vendas de calçados continuaram fracas, embora tenham mostrado uma leve melhora em relação ao 3T24.

O Goldman manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 50.

O JPMorgan, por sua vez, destaca que a Azzas divulgou resultados operacionais fracos no trimestre.

De acordo com o JPMorgan, desempenho abaixo do esperado foi impulsionado por maior pressão na margem bruta devido a descontos para otimização do portfólio, aumento das despesas com SG&A impulsionado por investimentos para fomentar o crescimento e despesas duplicadas relacionadas à transição de liderança na AR&Co.

O banco americano manteve recomendação de compra para ação da Azzas, com preço-alvo de R$ 41.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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