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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa, com investidores à espera da decisão do Federal Open Market Committee (FOMC), que se reúne nesta semana. A expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa de juros no intervalo atual, entre 4,25% e 4,50%.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo negativo. Na agenda, os dados de vendas no varejo e de manufatura, previstos para hoje, também são relevantes, pois podem oferecer mais clareza sobre a saúde da maior economia do mundo antes da decisão do Fed.
Os investidores estão à espera da decisão do Federal Open Market Committee (FOMC), que se reúne nesta semana. A expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa de juros no intervalo atual, entre 4,25% e 4,50%. No entanto, o mercado já precifica um possível início do ciclo de cortes a partir da reunião de 18 de junho. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, há uma probabilidade de 57,7% para um corte de 25 pontos-base nessa data, com projeção de pelo menos mais um ajuste da mesma magnitude até o fim do ano.
Também pesa sobre o mercado o comentário feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no domingo sobre não haver “nenhuma garantia” de que a maior economia do mundo evitará a recessão, apenas uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter se recusado a descartar uma possibilidade.
Na Europa, as bolsas operam em alta em sua maioria, diante de expectativas de que a Alemanha aprove nesta semana proposta para ampliar seus gastos públicos, mas incertezas com disputa comercial continuam limitando o apetite por risco. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,29%, a 548,21 pontos.
Nos próximos dias, o Parlamento da Alemanha deverá aprovar um projeto de lei para permitir ao novo governo do país que amplie seu endividamento e impulsione gastos com defesa e infraestrutura. A votação na câmara baixa do legislativo alemão é esperada para esta terça-feira (18) e na câmara alta, para sexta-feira (21).
Alemanha: O comitê orçamentário parlamentar da Alemanha aprovou no domingo planos para um aumento maciço no endividamento estatal, com o objetivo de reforçar a defesa do país e reativar o crescimento da maior economia da Europa. Em sessão extraordinária, o comitê apoiou os planos acordados na sexta-feira entre os conservadores da CDU/CSU, os sociais-democratas e os verdes. Com isso, os planos foram enviados ao parlamento.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta, após dados econômicos positivos da China, embora tenham apagado boa parte dos ganhos de mais cedo após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que seguirá impondo mais tarifas.
Liderando o movimento na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,73% em Seul, a 2.610,69 pontos, com a ajuda de ações de eletrônicos e ligadas à tecnologia, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,93% em Tóquio, a 37.396,52 pontos, o Hang Seng mostrou alta de 0,77% em Hong Kong, a 24.145,57 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,69% em Taiwan, a 22.118,63 pontos.
Na China continental, os mercados tiveram altas apenas modestas, de 0,19% no caso do Xangai Composto, a 3.426,13 pontos, e de 0,14% no do Shenzhen Composto, a 2.112,30 pontos. No primeiro bimestre, a indústria e o setor varejista chineses tiveram desempenho melhor do que o esperado. Além disso, o governo chinês anunciou um plano de iniciativas com o objetivo de impulsionar o consumo.
Embora o apetite por risco tenha prevalecido na Ásia, as bolsas perderam força ao longo do pregão após Trump reiterar que irá adiante com o plano de adotar as chamadas “tarifas recíprocas”, no dia 2 de abril, apesar de temores sobre seu impacto econômico e no mercado financeiro. Em entrevista à NBC, exibida no fim de semana, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse não estar preocupado com o recente tombo do mercado acionário americano em meio a incertezas sobre a guerra tarifária deflagrada por Trump.
China: O Conselho de Estado da China revelou no domingo o que chamou de “plano de ação especial” para impulsionar o consumo interno, apresentando medidas que incluem o aumento da renda das famílias e o estabelecimento de um subsídio para cuidados infantis. Um relatório do conselho informou que o plano foi emitido para todas as regiões e departamentos para “impulsionar vigorosamente o consumo, expandir a demanda interna em todas as direções, melhorar a capacidade de consumo aumentando a renda e reduzindo os encargos”. O plano foi divulgado uma semana após a apresentação do relatório de trabalho do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, ao Congresso Nacional do Povo, que se concentrou em aumentar os gastos das famílias para amortecer o impacto da fraca demanda externa. A pressão por medidas de estímulo focadas no consumidor tem aumentado na China, para afastar impulsos deflacionários e reduzir a dependência do país de exportações e investimentos para crescer. As vendas no varejo da China aumentaram 4,0% no período de janeiro a fevereiro em relação ao ano passado, em comparação com o crescimento de 3,7% ano a ano em dezembro e em linha com as estimativas da Reuters.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 67,64 (+0,68%).
O Brent é negociado a US$ 71,04 (+0,65%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 83.545,74 (+0,52%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.996,82 a onça-troy (+0,17%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,14%, a 778,50 iuanes (US$ 107,56).
Brasil:
Imposto de renda: O prazo para envio de declarações do Imposto de Renda (IR) começa nesta segunda-feira, 17, e vai até o dia 30 de maio. Quem deseja entregar o documento nos primeiros dias já pode inclusive baixar o programa ou aplicativo da Receita Federal. A entrega inicia apenas através do tradicional Programa Gerador da Declaração (PGD) para computador. A partir de 1º de abril, será possível também no aplicativo “Meu Imposto de Renda”, solução online para celulares e tablets. As declarações pré-preenchidas estarão totalmente disponíveis na mesma esta data.
Democracia: O Brasil completou no sábado (15) 40 anos contínuos de regime democrático civil. Porém, o crescimento econômico ficou muito aquém das expectativas. PIB do Brasil cresceu apenas 167% entre 1985-2025. PIB per capita aumentou apenas 62% no mesmo período (8º pior desempenho do G20). Entre 2015-2024, o PIB per capita cresceu apenas 2,2%. O PIB brasileiro representa hoje apenas 12% do PIB chinês e 56% do indiano.
Comparações:
Em 1995, o PIB brasileiro (US$ 769 bilhões) superava o da China (US$ 735 bilhões). Hoje: Brasil (US$ 2,18 trilhões) enquanto a China (US$ 18,27 trilhões).
O país desperdiçou décadas de potencial crescimento enquanto outros emergentes decolaram. A China cresceu 2.933% no mesmo período e a Índia 1.007%. Até na América Latina, o Brasil teve desempenho inferior a 13 países.
Economistas apontam políticas econômicas de curto prazo focadas em ciclos eleitorais, em vez de estratégias sustentáveis de longo prazo, como a raiz do problema. Combinado com o envelhecimento da população brasileira, isso cria um cenário preocupante para o futuro produtivo do país. De acordo com o Ipea, em 2051 haverá mais beneficiários do INSS do que contribuintes da Previdência, sinalizando o fim do bônus demográfico brasileiro — sem que o país tenha aproveitado adequadamente essa janela de oportunidade.
Economia:
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Imóveis: A alta da taxa Selic está impactando significativamente o mercado imobiliário brasileiro, elevando as taxas de financiamento a até 12% ao ano e exigindo entradas maiores para a compra de imóveis. Em São Paulo, o m² chegou a R$ 11.472 (alta de 6,56% em 2024 e 0,8% nos primeiros dois meses de 2025). A Caixa aumentou a entrada mínima de 20% para 30% nos contratos com tabela SAC. Volume de financiamentos via SBPE deve cair entre 15% e 20% em 2025. A classe média é a mais afetada – especialmente famílias com renda acima de R$ 8 mil que não se enquadram em programas como o Minha Casa Minha Vida, nem têm capital para comprar à vista como consumidores de alta renda.
Petz e Cobasi: Os acionistas da Petz e Cobasi aprovaram a fusão das duas empresas, criando um gigante no setor pet com mais de 400 lojas e faturamento anual de R$ 6 bilhões.
A Previ, maior fundo de pensão do Brasil, alterou seu processo seletivo para indicação de conselheiros em empresas participadas, eliminando o sistema de pontuação e flexibilizando critérios. As mudanças geraram preocupações no mercado sobre possível favorecimento político, o que a entidade nega.
Fusão Arezzo-Soma desmorona, e ações da Azzas despencam. Menos de um ano após a fusão, Alexandre Birman e Roberto Jatahy já negociam uma separação, e o mercado reage mal: as ações da Azzas caíram mais de 10% na sexta-feira, acumulando uma perda de 57,3% desde agosto de 2024.
Novo CEO da Ambev quer revitalizar a Skol. Carlos Lisboa, novo CEO da Ambev, assume o desafio de recuperar a liderança da Skol no mercado brasileiro de cervejas com uma estratégia de reposicionamento e inovação.
A Afya, gigante do ensino médico no Brasil, separou R$ 1 bilhão para novas aquisições no setor educacional de saúde. A empresa, que já é líder no segmento, busca consolidar ainda mais sua posição no mercado, expandindo para novas regiões e diversificando sua oferta de cursos e serviços na área médica.
Agenda Econômica:
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IPC-S 2ª quadrissemana de março
🇧🇷 08h25 – Brasil/BC: Boletim Focus
🇧🇷 09h00 – Brasil/BC: IBC-Br de janeiro
🇺🇸 09h30 – EUA: Vendas no varejo em fevereiro
🇺🇸 09h30 – EUA: Índice Empire State de manufatura em março
🇧🇷 15h00 – Brasil/Mdic: Parcial da balança comercial de março
Eventos
🇪🇺 11h00 – Christine Lagarde (BCE) discursa
Balanços ⚠️
📉 Brasil/Depois do fechamento: Itaúsa, Yduqs, Allos, Fertilizantes Heringer
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em 2,64%, aos 128.957 pontos. Impulsionado pela boa performance de papéis ligados a commodities, diante da notícia de novos estímulos econômicos na China, e dos principais bancos.
Maiores altas do Ibovespa
AMOB3 |
+16.67%
|
R$ 0,28
|
MGLU3 |
+13.48%
|
R$ 9,60
|
CSNA3 |
+11.82%
|
R$ 10,22
|
B3SA3 |
+10.95%
|
R$ 12,87
|
VAMO3 |
+10.34%
|
R$ 3,95
|
Maiores baixas do Ibovespa
NTCO3 |
-29.94%
|
R$ 9,50
|
AZZA3 |
-10.42%
|
R$ 21,50
|
LWSA3 |
-4.33%
|
R$ 2,65
|
CMIG4 |
-2.40%
|
R$ 10,98
|
BRFS3 |
-2.37%
|
R$ 18,11
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,98%, a R$ 5,7433.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,76%, aos 3.212,67 pontos. A máxima foi de 3.213,86 pontos e a mínima de 3.188,43 pontos. Na semana, o índice acumulou elevação de 1,63%.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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