A Malásia anunciou que adotará medidas mais rígidas sobre a movimentação e destino dos chips da Nvidia (NASDAQ:NVDA) após solicitações dos Estados Unidos. O governo norte-americano quer garantir que semicondutores avançados não sejam desviados para a China, que está sujeita a sanções tecnológicas por motivos de segurança nacional.

O ministro do Comércio, Zafrul Abdul Aziz, confirmou que os EUA pediram um monitoramento rigoroso das remessas de chips da Nvidia que entram no país. A preocupação é que esses componentes acabem em data centers chineses, violando as restrições comerciais impostas por Washington ao uso militar da inteligência artificial.


O caso ganhou destaque após Cingapura iniciar uma investigação sobre o envio de servidores, possivelmente com chips Nvidia, para a Malásia. Três suspeitos foram acusados de fraude por ocultarem o destino final dos produtos, que podem ter sido direcionados à empresa chinesa DeepSeek, desafiando as proibições americanas.

Apesar de ainda não haver provas concretas de fraude na Malásia, o país segue colaborando com os EUA e Cingapura para garantir transparência no comércio de tecnologia sensível e que semicondutores de ponta não cheguem a nações sob sanções.

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As ações da Nvidia negociadas em Nova York caíram 0,70% no pregão anterior e subiam 1,4% no pré-mercado de segunda-feira, 24 de março de 2025, na última verificação.

A Nvidia também é negociada na B3 através da BDR (BOV:NVDC34), que fecharam em alta de 0,43% na sexta-feira a um preço de R$ 14,06 reais.