As ações da Boeing (NYSE:BA) subiam cerca 6% durante as negociações de quarta-feira, 23 de abril de 2025, depois que registrou prejuízo ajustado de US$ 0,49 por ação no 1º trimestre de 2025, resultado melhor que o esperado pelo mercado, que projetava perda de US$ 1,18. A Boeing também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BOEI34).
A receita subiu 18% na comparação anual, alcançando US$ 19,5 bilhões, impulsionada pela retomada nas entregas de aeronaves comerciais.
A divisão de aviões comerciais entregou 130 unidades no trimestre, aumento de 57% sobre as 83 do mesmo período de 2024. A receita do segmento saltou 75%, para US$ 8,1 bilhões. O prejuízo operacional foi reduzido de US$ 1,1 bilhão para US$ 537 milhões, com melhora na margem de -24,6% para -6,6%.
A empresa continua ampliando a produção do 737 MAX, com meta de atingir 38 unidades por mês ainda em 2025. O programa 787 permanece em cinco unidades mensais, com previsão de crescimento para sete. A Boeing projeta entregar cerca de 580 jatos no ano, frente aos 348 de 2024.
A divisão de Defesa, Espaço e Segurança teve receita de US$ 6,3 bilhões, recuo de 9%, mas lucro operacional subiu levemente para US$ 155 milhões. A empresa recebeu um novo contrato da Força Aérea dos EUA para o desenvolvimento do caça F-47, ainda fora da carteira de pedidos de US$ 62 bilhões.
A divisão de Serviços Globais apresentou receita estável em US$ 5,1 bilhões, com lucro operacional de US$ 943 milhões e margem robusta de 18,6%. Entre os destaques está a entrega do 100º cargueiro convertido 767-300 e contratos com a Força Aérea americana para atualizações de sistemas no F-15.
Apesar da recuperação operacional, a queima de caixa no trimestre foi de US$ 2,3 bilhões, abaixo dos US$ 3,9 bilhões do 1T24. A Boeing encerrou o período com US$ 23,7 bilhões em caixa e investimentos líquidos e dívida consolidada de US$ 53,6 bilhões, ligeiramente inferior ao final do último trimestre.
A empresa afirmou que pode redirecionar jatos não aceitos pela China a outros mercados, o que reduz os riscos de impacto na receita. A carteira de pedidos total cresceu para US$ 545 bilhões, com destaque para 221 novas encomendas líquidas no trimestre.
O CEO Kelly Ortberg destacou que a empresa está no caminho certo, com avanços em segurança, qualidade e execução, fundamentais para retomar a confiança de clientes e reguladores.
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