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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em alta, impulsionados pela expectativa de que o Federal Reserve antecipe o corte das taxas de juros.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. Ontem, as ações da Alphabet, controladora do Google, subiram após a empresa superar as expectativas de vendas no primeiro trimestre e anunciar um aumento de dividendos e uma recompra de ações de US$ 70 bilhões. A controladora do Google foi a primeira big tech a divulgar lucros desde que as tarifas de Trump entraram em vigor neste mês.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem que se reuniu com representantes chineses, sem especificar quem teria participado da conversa. A declaração veio horas depois de a China negar estar envolvida em negociações tarifárias com Washington. Nesta semana, Trump já havia dito que as tarifas de 145% impostas a produtos chineses não ficariam “tão altas”. Hoje, surgiram relatos de que a China estaria considerando isentar parte das importações dos EUA de sua tarifa de 125%.
Entre os destaques corporativos desta sexta-feira, AutoNation, Colgate-Palmolive e AbbVie divulgam seus balanços trimestrais antes do fechamento do mercado.
No campo dos indicadores, investidores aguardam o índice de confiança do consumidor de abril, que será divulgado às 11h (horário de Brasília). A expectativa, segundo economistas consultados pela Dow Jones, é de estabilidade em relação ao mês anterior, com leitura mantida em 50,8.
Juros: as apostas de que Powell antecipará a queda dos juros para preservar o emprego foram reforçadas pelo Fed Christopher Waller.
Enquanto o presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, tem insistido em uma abordagem cautelosa para cortes adicionais nas taxas de juros em meio às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano), outros 2 membros do Fed manifestaram-se ontem (24) discutindo a possibilidade de potenciais cortes. A presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, disse em uma entrevista à CNBC que um corte já em junho poderia ser possível. “Se tivermos dados claros e convincentes até junho, então acho que veremos o comitê agir, se soubermos qual é a direção certa a seguir naquele momento”, disse. Em outro momento, o diretor do Fed Christopher Waller, disse em uma entrevista à Bloomberg que apoiaria cortes nas taxas se as tarifas começassem a pesar sobre o mercado de trabalho.
A fala de Powell irritou Trump, que o atacou na quinta-feira (17/4), pedindo sua demissão. Trump desde então recuou nesses comentários depois que os mercados ficaram inquietos com a retórica. No início desta semana, Trump disse que “não tem intenção” de demitir Powell. As declarações de Hammack e Waller estão impulsionando ativos de risco, como ações.
Na Europa, as bolsas operam em alta, ampliando ganhos acumulados na semana, enquanto investidores avaliam um relativo alívio nas tensões comerciais entre EUA e China e seguem monitorando balanços corporativos da região.
Petróleo: Os preços do petróleo operam em leve baixa, enquanto os investidores avaliavam um possível aumento na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+).
Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, com investidores avaliando o embate comercial entre EUA e China à medida que Washington suaviza a retórica tarifária e Pequim supostamente considera suspender tarifas.
Liderando os ganhos na Ásia, o índice Taiex subiu 2,02% em Taiwan, a 19.872,73 pontos, enquanto o japonês Nikkei avançou 1,90% em Tóquio, a 35.705,74 pontos, o sul-coreano Kospi teve ganho de 0,95% em Seul, a 2.546,30 pontos, e o Hang Seng garantiu alta de 0,32% em Hong Kong, a 21.980,74 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto registrou perda marginal de 0,07%, a 3.295,06 pontos, o Shenzhen Composto avançou 0,31%, a 1.913,65 pontos. Reunião do Politburo, como é conhecido o principal órgão decisório do Partido Comunista chinês, não trouxe novas medidas de estímulos além das que já haviam sido aprovadas em março.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 62,77 (-0,03%).
O Brent é negociado a US$ 66,49 (-0,09%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 93.824,83 (+0,23%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.304,94 a onça-troy (-1,39%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,87%, a 709,00 iuanes (US$ 97,30).
Brasil:
Consignado CLT: A partir desta sexta-feira, 25, é possível solicitar empréstimos com o modelo de crédito consignado CLT através das plataformas dos próprios bancos. Até então, a contratação desta modalidade de empréstimo estava restrita às solicitações feitas por meio da Carteira de Previdência Social Digital (CTPS Digital).
Segundo o MTE, até quarta-feira, 23, foram liberados R$ 8 bilhões, em 1,47 milhão de contratos. A média dos valores emprestados por trabalhador foi de R$ 5.502,02, e a prestação média fechada foi de R$ 337,14. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná são os cinco primeiros que têm mais contratações.
Dívida pública: o serviço da dívida pública brasileira deve ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão ainda em 2025, segundo projeções de mercado compiladas pelo Banco Central (BC). O montante é inédito desde o início da série histórica, em 2001, e representa 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Trata-se do maior peso relativo dos juros desde 2015, quando o indicador também se aproximou desse patamar.
O aumento do custo da dívida é reflexo direto da deterioração fiscal e da persistência de juros elevados, que tornam o endividamento mais caro. Segundo os dados mais recentes, 90% da conta dos juros é atribuída ao governo central. Apesar de incluir estados, municípios e estatais (exceto Petrobras), a maior parte da pressão vem da União.
Especialistas apontam que a percepção de risco fiscal é o principal fator que pressiona o custo da dívida. O Tesouro Nacional, para evitar taxas elevadas em títulos prefixados, passou a priorizar a emissão de títulos pós-fixados, atrelados à Selic. Hoje, 53,6% da dívida bruta está indexada à taxa básica de juros, ante 45,3% no início do atual governo.
Esse modelo torna o serviço da dívida mais sensível à política monetária. Cada aumento da Selic encarece diretamente o custo da dívida. Desde setembro, quando começou o ciclo de alta dos juros, a taxa incidente sobre a dívida líquida subiu de 12,9% para 14,7% ao ano.
Economia:
🚨 Investidores em Alerta: Temporada de Balanços movimenta a bolsa em abril e maio. Veja calendário dos balanços 1T25
Vale: divulgou lucro líquido de US$ 1,394 bilhão no primeiro trimestre deste ano (1TRI25) frente a US$ 1,695 bilhão obtido no mesmo período do ano passado, tendo uma queda de 17%, segundo o balanço da companhia.
O lucro líquido proforma foi de US$ 1,5 bilhão no 1TRI25, sendo 13% menor, devido, em grande parte, ao menor ebitda proforma e aos maiores impostos, relacionados ao efeito dos ativos de energia mantidos para venda, de acordo com a mineradora. O ebitda proforma totalizou US$ 3,2 bilhões no 1TRI25, sendo 8% menor frente o 1TRI24, principalmente como resultado de uma redução de 16% nos preços do minério de ferro, parcialmente compensada pelo efeito positivo da depreciação do real, assim como a redução dos custos e despesas nos negócios de minério de ferro e da Vale Base Metals.
O ebitda ajustado da empresa atingiu, no mesmo trimestre, US$ 3,115 bilhões ante US$ 3,438 bilhões dos três primeiros meses do ano passado, tendo uma retração de 9%. Enquanto isso, a receita líquida de vendas no 1TRI25 atingiu US$ 8,119 bilhões contra US$ 8,459 bilhões do mesmo período do ano passado, uma queda de 4%.
Bitcoin: ativistas pró-criptomoedas estão aproveitando a instabilidade do dólar para pressionar o Banco Nacional Suíço (BNS) a incluir Bitcoin em suas reservas, um movimento que poderia transformar o cenário financeiro global.
Luzius Meisser, conselheiro da Bitcoin Suisse, discursará na assembleia anual do BNS nesta sexta-feira (25), ampliando a campanha por um referendo constitucional iniciada em dezembro.
Atualmente, 75% das reservas suíças estão em dólar e euro. Os ativistas argumentam que o Bitcoin reduziria a exposição do país a influências políticas internacionais.
11% da população suíça já investe em criptoativos, segundo estudo da Universidade de Lucerna. Se a Suíça — um dos principais centros financeiros mundiais e polo de inovação blockchain — adotar Bitcoin como reserva, seria o primeiro banco central de grande relevância a fazê-lo.
Itaú: O maior banco privado do Brasil intensifica sua presença internacional com foco em Miami para atender empresários brasileiros com operações nos EUA e clientes de alta renda. A estratégia busca capitalizar sobre o crescente fluxo de negócios entre Brasil e EUA, oferecendo serviços integrados que facilitam transações internacionais.
PIX: As novas funcionalidades do Pix e a regulamentação da inteligência artificial no sistema financeiro lideram a agenda regulatória do Banco Central para os próximos anos. As mudanças prometem ampliar ainda mais o uso do sistema de pagamentos instantâneos e estabelecer padrões para aplicação segura de IA em serviços financeiros.
Agenda Econômica:
🇬🇧 03h00 – Reino Unido: Vendas no varejo
🇧🇷 05h00 – Fipe: IPC semanal
🇧🇷 08h00 – FGV: INCC-M e Sondagem da construção de abril
🇧🇷 09h00 – IBGE: IPCA-15 de abril
🇺🇸 11h00 – EUA: sentimento do consumidor de Michigan de abril ⚠️
🇺🇸 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em operação
🇧🇷 Aneel: Definição da bandeira tarifária de energia elétrica
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,79%, aos 134.580 pontos. O volume de negociação foi de R$19,9 bilhõe. O índice renovou máximas do ano e está operando apenas a cerca de 2% abaixo da máxima histórica registrada em agosto de 2024.
Maiores altas do Ibovespa
HYPE3 |
+12.27%
|
R$ 23,60
|
MGLU3 |
+10.80%
|
R$ 10,57
|
PETZ3 |
+9.65%
|
R$ 4,43
|
HAPV3 |
+8.93%
|
R$ 2,44
|
PCAR3 |
+7.65%
|
R$ 4,36
|
Maiores baixas do Ibovespa
AZUL4 |
-24.84%
|
R$ 2,36
|
BEEF3 |
-5.30%
|
R$ 7,50
|
USIM5 |
-4.28%
|
R$ 5,81
|
JBSS3 |
-1.33%
|
R$ 46,71
|
RADL3 |
-1.33%
|
R$ 20,10
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,49%, a R$ 5,6912.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,16%, aos 3.365,54 pontos, a máxima do dia. A mínima foi de 3.358,37 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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