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Equatorial anuncia venda de divisão de transmissão de eletricidade para a canadense CDPQ

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O grupo de energia elétrica Equatorial anunciou a venda de sua divisão de transmissão de eletricidade para a canadense CDPQ, em um negócio que atribui um valor de até R$ 9,4 bilhões para os ativos negociados.

O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:EQTL3) na sexta-feira (04). Confira o comunicado na íntegra.


No âmbito da Operação, o enterprise value é de até R$ 9,395 bilhões. Esse valor considera um equity value de até R$ 5,188 bilhões na data-base de 30 de junho de 2025, corrigido pelo CDI da Data-Base até o efetivo fechamento, sujeitos às regras de ajuste de preço previstas no Contrato.

Adicionalmente, a dívida líquida dos ativos de transmissão em dezembro de 2024 era de R$ 2,862 bilhões e a dívida líquida projetada para data-base (jun/25) será ajustada por efeitos de pagamento dos dividendos declarados, e redução de capital do caixa excedente. Sendo assim, o caixa gerado no período (janeiro a junho) será mantido pela Equatorial.

VISÃO DO MERCADO

O Itaú BBA vê o desinvestimento de forma positiva, pois contribui para o processo de desalavancagem da empresa e reforça sua disciplina estratégica. “A Equatorial mantém o foco em identificar janelas oportunas de investimento com retornos incrementais, ao mesmo tempo em que preserva um balanço sólido para aproveitar futuras oportunidades de alocação de capital”, avalia o banco.

O BBA manteve classificação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para a Equatorial e preço-alvo de R$ 50,10 devido ao seu sólido histórico em alocação de capital e sua atrativa taxa de retorno real. O banco vê a ação sendo negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) real de 12%, em comparação com 7,5% para títulos do tesouro brasileiro.

A XP Investimentos comenta que essa transação implica uma TIR real de aproximadamente 36% sobre os investimentos em transmissão da Equatorial, o que destaca a capacidade da empresa de gerar valor para os acionistas. Além disso, segundo a XP, ao considerar todos os fluxos de caixa esperados da venda deste ativo e o fluxo de caixa (FCFE) perdido restante, a transação apresenta uma TIR de aproximadamente 8,7%, que se compara a TIR atual de cerca de 12,7% para a ação.

A XP acredita que essa venda está alinhada com a estratégia da Equatorial de se concentrar em segmentos onde há mais valor a ser extraído, como distribuição e saneamento.

Considerando as condições da venda, a XP prevê que a relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atinja 2,9 vezes, em comparação com 3,3 vezes reportados em dezembro de 2024.

A XP ainda espera que os investidores recebam bem este negócio e que o preço das ações reaja positivamente, pois demonstra a capacidade da empresa em reciclar caixa em negócios que agregam valor, juntamente com suas operações eficientes. Com isso, a corretora manteve recomendação de compra para a EQTL3.

O Morgan Stanley, por sua vez, comenta que a Equatorial está saindo do segmento de transmissão de energia após outra venda bem-sucedida de ativos para a CDPQ.

Segundo Morgan, a transação é acréscimo de avaliação e ajuda a reduzir a alavancagem da companhia elétrica, fortalecendo seu balanço em meio ao ambiente de turbulência macroeconômica do Brasil.

O Morgan Stanley reiterou recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para Equatorial, com preço-alvo de R$ 40, pois a companhia oferece uma das maiores taxas de crescimento esperadas no setor.

Ao preço de venda de R$ 5,2 bilhões, o Bradesco BBI estima que a Equatorial obteve uma TIR real próxima de 8% — cerca de 50 pontos-base acima da taxa real das NTN-Bs de longo prazo. Esse retorno também representa um spread de aproximadamente 100 pontos-base em relação à taxa de desconto utilizada em nosso modelo para avaliar os ativos de transmissão. Em outras palavras, o preço de venda superou a estimativa do BBI de valor justo em cerca de R$ 400 milhões, o que implicaria um acréscimo de R$ 0,31 por ação ao preço-alvo.

Quanto à alavancagem, o BBI prevê uma redução de aproximadamente 0,5 vez na relação dívida líquida/EBITDA, levando o múltiplo reportado ao final de 2025 para cerca de 3,0 vezes e o ajustado para 3,6 vezes — níveis significativamente mais confortáveis no atual ambiente de juros elevados no Brasil. Na avaliação do BBI, o movimento também cria espaço adicional no balanço para eventuais oportunidades de fusões e aquisições.

O BBI reiterou recomendação outperform e preço-alvo de R$ 41, uma vez que esta operação era um dos catalisadores de curto prazo que vínha monitorando. A partir de agora, o foco do banco se volta para potenciais movimentos de M&A (como o leilão de saneamento no Pará ou a Coelce) e para as revisões tarifárias das distribuidoras Cemar (agosto de 2025), CEEE e CEA (2026).

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