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Futuros dos EUA despencam e medo de nova Black Monday toma conta

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DESTAQUES PARA SEMANA

Os futuros dos EUA despencaram no domingo à noite após o colapso de dois dias provocado por tarifas agressivas do governo Trump. Dow caiu 4,1%, S&P 4,6% e Nasdaq 5,3%, com techs liderando a liquidação.

Investidores esperavam recuo nas medidas, mas a Casa Branca manteve o tom duro. A resposta da China com tarifa de 34% agravou o cenário.

O VIX explodiu para 45, e o efeito dominó pode forçar vendas adicionais com chamadas de margem.

Até o bitcoin cedeu, sinalizando fuga generalizada de risco.

Resumo dos Destaques das Maiores Empresas nas Bolsas Americanas

1 – Big Techs em Foco:

◦Apple (AAPL): Após o início do ano volátil, a Apple tem sido observada por traders devido a rumores de novos lançamentos de produtos (potencialmente relacionados a IA ou dispositivos de realidade aumentada). O desempenho da empresa pode ser impactado por dados de vendas do primeiro trimestre e pela reação do mercado às políticas comerciais de Trump, que afetam cadeias de suprimentos na Ásia.

◦Nvidia (NVDA): A gigante dos chips segue no radar por sua liderança em IA e semicondutores. A recente queda de US$ 762 bilhões em valor de mercado desde janeiro (conforme indicado em projeções) reflete preocupações com tarifas EUA-China e demanda global. Traders devem monitorar balanços corporativos e notícias sobre exportações de chips.

◦Tesla (TSLA): A Tesla enfrenta pressão com a concorrência de elétricos chineses e uma perda de US$ 655 bilhões em valor desde o início de 2025. O foco está nas entregas do primeiro trimestre e nas declarações de Elon Musk sobre estratégias para mitigar impactos tarifários.

2 – Setor Financeiro:

◦JP Morgan (JPM): Após substituir Goldman Sachs em carteiras recomendadas (como a do BTG Pactual), o banco é visto como porto seguro em meio a incertezas. Traders estão atentos aos juros americanos e ao índice PCE (Preços de Consumo Pessoal), que pode sinalizar inflação persistente.

◦Mastercard (MA): Com alta exposição à inflação, a empresa ganhou peso em carteiras defensivas. Resultados de gastos do consumidor nos EUA serão cruciais nesta semana.

3 – Outros Destaques:

◦Meta (META): A valorização recente (16,9% em 30 dias até fevereiro) reflete otimismo com a gestão de Zuckerberg e menor regulação sob Trump. Fique de olho em atualizações sobre IA e publicidade digital.

◦Walmart (WMT): O varejo está em alta com o consumo doméstico americano resiliente, apesar das tarifas. Dados de vendas no varejo desta semana podem impulsionar ou pressionar o papel.

Fique de olho

Mercado afunda com escalada tarifária de Trump; traders veem risco de nova liquidação

Os futuros de ações dos EUA despencaram no domingo à noite, ampliando a turbulência após a pior sequência de dois dias desde a pandemia. O Dow caiu 1.531 pontos (-4,1%), o S&P 500 recuou 4,6% e o Nasdaq cedeu 5,3%, com investidores vendendo ações de tecnologia para levantar caixa. O movimento reflete o pânico após Trump implementar tarifas agressivas contra os principais parceiros comerciais dos EUA.

Na sexta-feira, o Dow havia desabado 2.231 pontos, e o S&P 500 caiu 6%, entrando em correção acelerada. O Nasdaq Composite mergulhou 22% abaixo de sua máxima, oficialmente em bear market. Os investidores esperavam algum alívio ou adiamento das tarifas, mas a Casa Branca reforçou a postura dura: Trump afirmou que a China precisa resolver o déficit ou não haverá acordo, enquanto seus secretários confirmaram que as tarifas seguirão em vigor por “dias e semanas”.

A resposta da China foi imediata, com uma tarifa de 34% sobre todas as importações dos EUA. União Europeia e Canadá já planejam retaliações, enquanto o Vietnã parece ser a única exceção ao tentar reduzir tarifas. O impacto foi direto: chamadas de margem se multiplicaram, fundos de hedge venderam ativos para cobrir posições e o índice VIX saltou para 45 — patamar típico de mercados em colapso.

O bitcoin, que resistiu à queda anterior, também virou para baixo, caindo abaixo de US$ 80.000. Para muitos traders, o ambiente é de aversão total ao risco, com liquidez secando e o receio de que a venda se retroalimente nos próximos dias, pressionando ainda mais os mercados.

Segunda-feira decisiva: nova Black Monday ou alívio técnico?

Após o colapso brutal das ações com as tarifas de Trump, o mercado abre a semana em clima de tensão. Alguns investidores temem um evento parecido com a Black Monday de 1987, enquanto outros apostam em um salto técnico, caso o presidente anuncie o adiamento das tarifas recíprocas previstas para 9 de abril.

Jim Cramer, da CNBC, alertou que o padrão lembra 1987, quando o mercado caiu por três dias seguidos antes de despencar 22% em uma única segunda-feira. Cramer lembrou que, naquela época, muitos venderam tarde demais, após perdas significativas nos dias anteriores. Ele ressalta que, agora, os disjuntores do mercado poderiam evitar uma queda tão abrupta.

Do lado oposto, Bill Ackman vê chance de um movimento positivo, acreditando que Trump pode ceder à pressão e anunciar uma pausa nas tarifas. Para Ackman, o presidente já conseguiu o que queria: atenção global. Já Marko Kolanovic, ex-JP Morgan, alerta para o risco de entrar vendido agora, dizendo que Trump pode estar blefando antes de anunciar um grande acordo — o que geraria uma forte alta por short squeeze.

Com o mercado à mercê das decisões imprevisíveis da Casa Branca, traders avaliam: o risco de uma alta violenta parece maior no curtíssimo prazo do que uma nova derrocada. Tudo dependerá das próximas declarações de Trump.

Relatório de inflação do CPI

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de quinta-feira às 8h30 representa o evento de mercado mais importante desta semana. Após as recentes leituras de inflação alta, este relatório será examinado em busca de sinais de que as pressões de preço estão se moderando ou se tornando mais arraigadas. O mercado se concentrará não apenas no número principal, mas principalmente na inflação básica, excluindo alimentos e energia. Com o Fed continuando a enfatizar a dependência de dados para futuras decisões de taxas, uma surpresa positiva pode atrasar ainda mais as expectativas de corte de taxas e pressionar os mercados de ações, enquanto uma leitura mais fria do que o esperado pode reavivar as esperanças de flexibilização monetária no final deste ano. Setores sensíveis a taxas, incluindo tecnologia, serviços públicos e imóveis, podem ver reações significativas com base neste relatório.

Ata da reunião do FOMC

A divulgação das atas do Federal Open Market Committee (FOMC) às 14h de quarta-feira fornecerá aos investidores insights mais profundos sobre as últimas discussões de política do Fed. Os mercados examinarão atentamente as atas em busca de pistas sobre as opiniões dos membros do comitê sobre a persistência da inflação, as condições do mercado de trabalho e o momento de potenciais cortes nas taxas. Com declarações recentes sugerindo que o Fed continua cauteloso sobre os riscos de inflação, quaisquer indicações de crescente preocupação com as pressões de preços podem impactar as expectativas de taxas. As atas serão particularmente importantes para contextualizar o pensamento do Fed antes do relatório do IPC de quinta-feira, potencialmente criando um período de dois dias de maior sensibilidade do mercado às perspectivas de política monetária.

Índice de Preços ao Produtor

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) de sexta-feira às 8h30 oferecerá uma perspectiva adicional sobre a dinâmica da inflação após a divulgação do IPC de quinta-feira. Como uma medida dos preços no atacado e das pressões inflacionárias do pipeline, os dados do PPI podem fornecer sinais iniciais sobre as tendências futuras dos preços ao consumidor. O mercado se concentrará particularmente nos preços básicos do produtor para produtos acabados para avaliar se as pressões de custo estão moderando na cadeia de produção. Com preocupações contínuas sobre o impacto inflacionário das tarifas e interrupções na cadeia de suprimentos global, este relatório assume importância adicional. Os setores industrial, de materiais e de bens de consumo básicos podem ver reações notáveis ​​com base nesses resultados, à medida que os investidores avaliam potenciais pressões de margem.

Leilões do Tesouro e Curva de Rendimento

O leilão de notas do Tesouro de 10 anos na quarta-feira às 13h será observado de perto para sinais sobre a demanda dos investidores por dívida do governo dos EUA. Após a recente volatilidade do rendimento e preocupações crescentes sobre financiamento de déficit, os resultados do leilão podem influenciar mercados de renda fixa mais amplos e avaliações de ações. A relação entre lance e cobertura do leilão e o rendimento em comparação com as expectativas fornecerão insights sobre o sentimento do investidor sobre riscos de inflação e perspectivas de crescimento econômico. A dinâmica do mercado do Tesouro tem efeitos cascata em todas as classes de ativos, com os setores financeiro, de tecnologia e de serviços públicos particularmente sensíveis a movimentos significativos de rendimento. O momento do leilão logo antes da divulgação das atas do FOMC cria potencial para reações amplificadas do mercado.

Pedidos semanais de seguro-desemprego

Os Pedidos Iniciais de Desemprego de quinta-feira às 8h30 oferecerão insights oportunos sobre as condições do mercado de trabalho. Após o relatório de empregos da semana passada, esses números semanais ajudarão os investidores a avaliar se alguma fraqueza emergente no emprego está se desenvolvendo. Os pedidos recentes de seguro-desemprego permaneceram relativamente baixos pelos padrões históricos, mas qualquer aumento significativo pode alimentar preocupações sobre o momento econômico. O momento coincidente com a divulgação do IPC cria o potencial para que esses relatórios reforcem ou compensem uns aos outros em termos de impacto no mercado. Setores intensivos em mão de obra e empresas particularmente sensíveis aos custos de emprego podem ver reações notáveis ​​com base nesses dados, especialmente se eles se desviarem substancialmente das expectativas.

 

(atualizado 06/04/2025)

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