As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) despencavam mais de 5% durante as negociações de segunda-feira, 7 de abril de 2025, registrando queda semanal de 9% e chegando abaixo do valor considerado “mínimo histórico” por Howard Lutnick. O secretário do Comércio havia declarado que os papéis da empresa não voltariam a cair tanto, incentivando investidores a comprar.
O recuo acompanhou a liquidação generalizada nos mercados globais, mas a Tesla foi particularmente afetada por uma revisão do analista Daniel Ives, da Wedbush.
O analista reduziu sua projeção de preço em mais de 40%, citando o impacto das tarifas de Trump e danos à reputação da marca causados por Elon Musk.
Nos últimos meses, a Tesla viu suas ações recuarem 55% em relação ao pico de dezembro. A empresa também decepcionou nas entregas do primeiro trimestre de 2025, com volume mais baixo desde 2022. O resultado ficou 40 mil unidades abaixo das já reduzidas expectativas de Wall Street.
Elon Musk vem enfrentando críticas por seu envolvimento em controvérsias políticas e pela percepção negativa gerada entre consumidores, especialmente na China, gerando um desgaste de imagem. Analistas alertam que a associação com Trump e sua política tarifária pode resultar que consumidores chineses migrem para marcas locais como BYD e Nio.
As tarifas de importação de 25% impostas por Trump também podem prejudicar diretamente a cadeia global da Tesla. A empresa, embora menos exposta que outras montadoras, ainda enfrenta custos adicionais e possíveis interrupções logísticas.
Com as projeções de lucro da Tesla já reduzidas em cerca de US$ 1 bilhão para 2025, o impacto potencial das tarifas pode atingir US$ 3 bilhões, segundo Ives.
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