A Aura Minerals reportou um prejuízo de US$ 73,2 milhões no primeiro trimestre, um resultado quase oito vezes pior que o prejuízo de US$ 9,2 milhões apresentado um ano antes. De acordo com a companhia, este resultado é explicado, principalmente, pelo aumento nas despesas financeiras, reflexo de perdas não realizadas em operações de proteção (“hedge”) de ouro. Essas perdas somaram US$ 100,2 milhões no trimestre.
A Receita Líquida totalizou US$ 161.804 no 1T25, 23% acima em relação ao 1T24, impulsionada principalmente pelo aumento das vendas e do preço do ouro, e 6% abaixo em relação ao 4T24 devido ao menor volume de vendas.
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O resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou US$ 81,4 milhões, alta anual de 53%.
O Resultado Financeiro da Companhia no 1T25 foi de US$ 121,6 milhões, e no 4T24, foi de US$ 9,8 milhões, o qual foi impactado por:
- Perdas não realizadas com operações de hedges de ouro foram resultado dos ajustes de marcação a mercado (MTM) das posições em aberto, refletindo a forte volatilidade dos preços do ouro ao longo do período. O preço do ouro subiu de US$ 2.611 por onça em 31 de dezembro de 2024 para US$ 3.124 por onça em 31 de março de 2025. Em linha com as normas contábeis IFRS, a Companhia realiza ajustes de MTM ao final de cada trimestre para todas as suas posições derivativas.
- As perdas realizadas no trimestre referem-se à liquidação financeira de contratos de gold collars vencidos, com preço teto médio de US$ 2.399 por onça, em comparação a um preço médio de venda de US$ 3.023 no mercado durante o período.
A produção total no 1T25 atingiu 60.087 onças equivalentes de ouro (“GEO”), 9% abaixo do 4T24 e 7% abaixo em comparação com o mesmo período em 2024, considerando preços constantes dos metais. A preços correntes, a redução foi de 10% em relação ao trimestre anterior e 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado, apesar de inferior aos períodos em comparação, foi em linha com as expectativas da Companhia, devido ao sequenciamento da mina de Almas, em que foi necessário realizar uma maior movimentação de estéril e exploração de áreas com menores grades, e a pontual parada para manutenção de Aranzazu.
O Custo Caixa da Companhia foi de US$ 1.149/GEO, um aumento de 5% em relação ao 4T24 e 15% acima de 1T24.
A Dívida Líquida da companhia foi de US$ 271.941 no 1T25, devido a um Capex de US$ 52 milhões, majoritariamente relacionado à fase final da construção do projeto Borborema, ao pagamento de dividendos e à recompra de ações (US$ 19,5 milhões no total), ao pagamento de impostos anuais (US$ 16,9 milhões), aos fortes resultados operacionais de 2024, e à aquisição da Bluestone (US$ 18,5 milhões
Os resultados da Aura (BOV:AURA33) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 05/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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