Bitcoin cotado a US$ 97 mil com impulso geopolítico e estímulo da China

O Bitcoin (COIN:BTCUSD) chegou a ultrapassar brevemente US$ 97.400 na madrugada de quarta-feira, e opera ligeiramente em alta cotado a US$ 97.004 no momento da publicação.

O impulso veio da confirmação de negociações comerciais entre EUA e China, o que havia aumentado o apetite por risco no mercado global.

Outro fator que elevou a expectativa de alívio nas tensões comerciais foi o anúncio de que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial Jamieson Greer se reunirão com autoridades chinesas na Suíça neste fim de semana.

Essa será a primeira rodada formal de negociações desde o início da guerra tarifária sob a gestão Trump. Paralelamente, o Banco Popular da China liberou US$ 138 bilhões em liquidez ao reduzir a taxa de reserva obrigatória dos bancos em 0,5 ponto percentual.

A autoridade monetária também reduziu a taxa de recompra reversa de sete dias de 1,5% para 1,4%, numa tentativa de sustentar a economia em meio à pressão externa.

O Fed também comprou US$ 34,8 bilhões em títulos em dois dias. A ausência de anúncio formal aumentou a incerteza, mas gerou entusiasmo entre investidores de criptoativos.

Todos esses sinais foram interpretados como flexibilização global, melhorando o sentimento

O aumento do conflito entre Índia e Paquistão também adicionou combustível à volatilidade dos ativos de risco. A busca por proteção empurrou o ouro para US$ 3.435, enquanto o Bitcoin e os futuros do Nasdaq também reagiram positivamente.

A escalada do preço do BTC foi breve, e o preço retornou para a linha plana em relação ao dia anterior. O preço do criptoativo pode permanecer nessa faixa até a decisão do Fed ser divulgada.

Se o presidente do Fed Jerome Powell sinalizar um tom mais acomodatício, o suporte acima de US$ 97 mil poderá se consolidar. Caso contrário, os traders podem se preparar para mais instabilidade.