A Chevron (NYSE:CVX) reportou lucro ajustado de US$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, ou US$ 2,18 por ação, em linha com as previsões do mercado. O lucro líquido caiu 36%, para US$ 3,5 bilhões, pressionado pela retração de 18% nos preços do petróleo desde o início do ano.

A receita da Chevron atingiu US$ 47,61 bilhões, levemente abaixo da expectativa de US$ 48,09 bilhões. O segmento de produção nos EUA registrou lucro de US$ 1,86 bilhão, queda de 10% em relação ao ano anterior. No exterior, os ganhos da área upstream caíram 40%, para US$ 1,9 bilhão, afetados por menores preços e efeitos cambiais.

A empresa reduziu seu programa de recompra de ações para US$ 2,5 bilhões a US$ 3 bilhões no segundo trimestre, após ter recomprado US$ 3,9 bilhões no primeiro. Ainda assim, manteve a meta anual entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões.

A empresa destinou US$ 6,9 bilhões aos acionistas por meio de dividendos e recompras no trimestre.

O fluxo de caixa operacional totalizou US$ 5,2 bilhões, abaixo dos US$ 6,8 bilhões registrados no mesmo período de 2024. O fluxo de caixa livre caiu para US$ 1,3 bilhão, de US$ 2,7 bilhões.

Na área de refino, o lucro nos EUA subiu para US$ 103 milhões, revertendo prejuízo do trimestre anterior, mas caiu 77% em relação ao mesmo período de 2024. Internacionalmente, o segmento downstream teve lucro de US$ 222 milhões, foi inferior ao ano e ao trimestre passado.

A produção global da Chevron foi estável, com 3,35 milhões de barris por dia. Destaque para o início da produção no campo Ballymore, no Golfo do México, e para o crescimento de 12% na Bacia do Permiano. A expansão do projeto Tengiz no Cazaquistão também impulsionou volumes.

As ações da empresa negociadas em Nova York subiam 0,1% durante a última verificação na sexta-feira, 2 de maio de 2025, no início da tarde. A Chevron também é negociada na B3 através da BDR (BOV:CHVX34), que simultaneamente recuavam 0,1%.