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Embraer (EMBR3): prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no 1T25, aumento de 574,8%

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A Embraer reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), o que representa um aumento de 574,8% reportado no mesmo intervalo de 2024.

A receita consolidada de R$6,4 bilhões no 1T25 representou um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior. Defesa & Segurança foi o destaque do trimestre, com aumento superior a duas vezes na receita ano sobre ano. Aviação Executiva e Serviços & Suporte também apresentaram bom desempenho, com aumentos de 57% e 37% em relação ao mesmo período do ano anterior, respectivamente. A receita da Aviação Comercial foi 16% superior no mesmo período.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Embraer foi de R$ 567,7 milhões no período, comparado a R$ 180,7 milhões há um ano. Em termos ajustados, o indicador ficou em R$ 620,6 milhões, alta de 165,7%.

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O fluxo de caixa livre ajustado da Embraer, individualmente, foi de R$ 2,3 bilhões no 1T25. O consumo líquido de caixa durante o período deveu-se principalmente ao maior capital de giro (ou seja, R$ 1,9 bilhão em estoque) em preparação para um maior número de entregas de aeronaves nos próximos trimestres.

O capital de giro aumentou R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2025 devido à sazonalidade dos negócios. No lado dos ativos, o principal aumento foi nos estoques, R$ 1,9 bilhão, devido ao maior número de entregas de aeronaves nos próximos trimestres. Já no lado dos passivos, a principal variação refere-se a R$(1,3) bilhão em passivos de contrato.

A Embraer registrou uma carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025 – valor que supera o recorde histórico estabelecido no trimestre anterior.

A empresa entregou 30 aeronaves no primeiro trimestre de 2025. O resultado ficou 20% acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado (1T24), quando 25 aviões foram entregues. As entregas do 1T25 correspondem a 13% do ponto médio (231 aeronaves) da estimativa da companhia para 2025 (entre 222 e 240 jatos), considerando Aviação Comercial mais Aviação Executiva. Portanto, acima da média dos últimos cinco anos, de 11% para o período.

A Embraer, individualmente, investiu um total de R$433,7 milhões no 1T25, em comparação com R$ 437,4 milhões no 1T24. As despesas de capital (capex) totalizaram R$ 217,1 milhões (R$140,8 milhões no mesmo período do ano anterior), as adições líquidas ao programa Pool (peças de reposição) somaram R$ 74,6 milhões (R$ 71,7 milhões no mesmo período do ano anterior), adições líquidas ao intangível R$94,3 milhões (R$ 174,0 milhões no mesmo período do ano anterior) e R$ 47,7 milhões em pesquisa (R$ 50,9 milhões no mesmo período do ano anterior).

Na gestão da dívida houve redução de R$3,7 bilhões na dívida bruta sem a Eve em relação ao trimestre anterior e de R$ 2,0 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida líquida da Embraer sem a Eve aumentou R$ 2,0 bilhões, para R$ 2,7 bilhões no 1T25, em comparação com R$ 684,6 milhões no 4T24 (redução de R$ 2,6 bilhões em relação aos R$ 5,2 bilhões no 1T24).

Os resultados da Embraer (BOV:EMBR3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 06/05/2025.

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A Embraer confirma previsões para 2025, afirmando que as sobretaxas de importação dos Estados Unidos tiveram “impacto limitado” até o momento, mas seu presidente-executivo endossou pedido para retorno das tarifas zero para o setor de aviação.

A terceira maior fabricante de aeronaves do mundo depois de Airbus e Boeing reiterou que espera entregar de 77 a 85 jatos comerciais e entre 145 e 155 aeronaves executivas este ano.

A empresa disse que no início do ano que o uso de componentes norte-americanos ajudaram a mitigar o impacto das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.

A companhia afirmou que teve que fazer mudanças operacionais para reduzir a exposição dos jatos executivos Phenom e Praetor ao conflito comercial, mas que sua unidade de aviação comercial não foi afetada no primeiro trimestre.

A estimativa inicial da Embraer é que as tarifas podem reduzir suas margens operacionais em 90 pontos-base este ano, mas o presidente-executivo, Francisco Gomes Neto, acrescentou que medidas como reduções adicionais de custos estão sendo tomadas para limitar o impacto.

“Nós nos juntamos a outras empresas no apelo pelo retorno da política de tarifa zero para aviação, como tem sido o caso há várias décadas”, disse Gomes Neto em conferência com analistas, observando que o setor é “altamente globalizado”.

No primeiro trimestre, um período sazonalmente mais fraco para os fabricantes de aviões, a Embraer teve aumento de 23% na receita líquida em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$1,1 bilhão, o que foi o maior valor para o período desde 2016.

O resultado operacional medido pelo Ebitda mais que dobrou para US$108,6 milhões, enquanto a margem Ebitda subiu de 5,2% para 9,8%.

A última linha do balanço, no entanto, ficou abaixo das estimativas de mercado, já que a empresa reportou um prejuízo ajustado de US$0,40 por ação no trimestre. Analistas consultados pela Lseg esperavam um lucro por ação de US$0,01.

“Apesar dessa frustração, os resultados operacionais da empresa parecem sólidos”, disseram analistas do Citi em nota a clientes.

As ações da Embraer – que mais que dobraram de valor em 2024 e atingiram uma máxima histórica no início deste ano – recuavam 0,3%, enquanto o Ibovespa subia 0,2% no início desta tarde.

VISÃO DO MERCADO

A Embraer, cuja a ação acumula alta de 90% nos últimos 12 meses, divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) nesta manhã de terça-feira (6). O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de US$ 109 milhões (excluindo US$ 11 milhões em despesas da Eve), 26% acima da estimativa do JPMorgan e 14% acima do consenso, com alta de 131% na comparação anual. Às 12h43 (horário de Brasília), a ação da fabricante de aeronaves caía 0,58%, cotada a R$ 65,55.

Para o JPMorgan, os principais destaques positivos do trimestre foram a melhora contínua da margem EBIT da Aviação Comercial, que subiu para -5,1%, frente aos -14,8% de um ano atrás, e o forte desempenho da Aviação Executiva, com margem EBIT de 11,1% — um avanço de 6,1 pontos percentuais na comparação anual.

Já as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) totalizaram US$ 120 milhões, 15% abaixo da estimativa do banco, enquanto a receita cresceu 23% na base anual, o que ajudou a compensar margens brutas menores do que o esperado.

A margem Ebitda ajustada também surpreendeu positivamente, atingindo 9,8% — 2,3 pontos percentuais acima da projeção do JPMorgan e 1,3 ponto acima do consenso de mercado.

Entre os pontos negativos, o banco destacou o crescimento da receita e da margem bruta aquém das expectativas. A margem EBIT da área de Serviços e Suporte ficou em 10,0%, o menor patamar desde o 4T22.

O resultado financeiro líquido foi negativo em US$ 66 milhões, bem abaixo da estimativa do JPMorgan, que projetava uma perda de apenas US$ 5 milhões.

O JPMorgan manteve recomendação equivalente à compra e preço-alvo de US$ 65 por ADR.

O Bradesco BBI avalia que a Embraer teve um bom trimestre, mesmo com ajustes pontuais e destaca que a margem Ebitda ajustada cresceu 4,6 pp maior em base anual.

O BBI também ressalta que a Embraer aprovou o pagamento de dividendos de R$ 51 milhões relativos aos resultados de 2024 e deve retomar o pagamento de dividendos e JCP.

Após os resultados, o BBI reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 90 para ações da companhia.

A equipe de Goldman Sachs classificou os resultados como sólidos. A Embraer reportou uma receita no 1T25 levemente abaixo do consenso, mas com uma margem EBITDA ajustada cerca de 45 pontos-base acima, resultando em um Ebitda ajustado 4% superior às expectativas.

O Goldman comenta que o Ebitda da Embraer superou com folga suas expectativas, já que o desempenho da margem foi menos sazonal do que o histórico. O fluxo de caixa livre no trimestre ficou em linha com o modelo do banco. A empresa reiterou suas projeções para 2025.

O banco americano reiterou recomendação de compra e preço-alvo de US$ 54 por ADR da companhia.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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